João Gabriel
Folha
O jabuti da taxação das compras internacionais de até US$ 50, a chamada “taxa das blusinhas”, de 20%, foi aprovado nesta quarta-feira (5) pelo Senado. Atualmente esses produtos não pagam imposto de importação. O dispositivo para o fim da isenção foi colocado no projeto do Mover, um programa para descarbonização dos carros, pela Câmara, com apoio de Arthur Lira (PP-AL).
No Senado, o trecho chegou a ser retirado pelo relator do projeto, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), nesta terça-feira (4). Após disputa entre parlamentares e um início de crise com Lira, acabou sendo recolocado.
VOTAÇÃO SIMBÓLICA – O Mover foi aprovado, mais cedo nesta quarta, sem a taxa. Por um destaque, os senadores votaram o fim da isenção de impostos separadamente e a recolocaram no texto —a votação foi simbólica (sem contagem de votos).
Fizeram questão de registrar voto contra, além do relator, os senadores Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Alessandro Vieira (MDB-SE), Jaime Bagattoli (PL-RO), Cleitinho (Republicanos-MG), Marcos Rogério (PL-RO), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE), Carlos Portinho (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN), Irajá (PSD-TO), Wilder Morais (PL-GO) e Romário (PL-RJ).
“Ficou a digital de quem realmente quer a taxação”, disse Cunha, após a aprovação.
VOLTA À CÂMARA – Como o projeto sofreu outras alterações, ele precisará passar de novo pela Câmara para que seja aprovado. Essa isenção é utilizada por lojas virtuais como Shopee e Shein para vender produtos por um valor baixo.
Durante a tramitação na Câmara, deputados e governo construíram um acordo e aprovaram o projeto do Mover e definiram uma taxação de 20% para esses produtos.
Também foram incluídos outros dispositivos: trecho sobre conteúdo local do petróleo (que diminui a autonomia do Executivo sobre a política do setor no país) e dois novos regimes fiscais, para combustíveis a álcool e bicicletas —inclusive elétricas.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A taxação é importante e necessária. Eleva a arrecadação do governo e beneficia a indústria brasileira, que anda caindo pelas tabelas, como se dizia antigamente. (C.N.)
A solução de verdade é MUITO MAIS complexa. Muito !
Mas não taxar é desleal e absurdo até .
Isso só vem a demonstrar o estado de PENÚRIA que esta o nosso pais.
O governo “paizão” que tem sustentar a todos, tem que fazer contorcionismos arrecadatórios, para que todos dependam dele, e por com sequência sejam agradecidos, com as retribuições, nas eleições.
Na mosca..!!!
Como diz o Ladrão Maniaco Mentiroso
“Vamu cuidá du pobri”..
E tome impostos no lombo do trabalhador.
A taxação é necessária, até para que nossas indústrias e comércio consigam competir de maneira justa. Os países desenvolvidos fazem isso. E nós não faríamos? Desses que votaram contra, quem me surpreendeu negativamente foi Alessandro Vieira. Ou ele é fora da realidade ou está torcendo contra o país.
Como o Brasil não produz equipamentos de hardware de Informática, não vejo por que taxar estes produtos, pois não há empresários prejudicados por concorrência. Há uma empresa aí que compra os invólucros e o miolo dos produtos lá fora, coloca sua marca – que tem “brás” no nome – e vende pelo preço que quiser seus maravilhosos “produtos nacionais”. E ainda se diz “prejudicada”.
Bingo..!!!
Os comunas psicopatas doentes com toda sua diárreia verbal juntos com seus jumentinhos baba-eggs dizem que taxar é melhor para salvar “nossa indústria” brasileira tão cantada em verso e prosa no Planeta…
Agora perguntar não ofende.,
Que indústria.???
Comprar computador da Positivo,??
Isso salva a índustria
Quem é a Positivo para Aplle, Dell, HP, Samsumg…….
Vão para o Ponte que Caiu em Paris antes que me esqueça, como se dizia antigamente….
PS.
Isso vale também para as “blusinhas” do Largo da Cóncordia na Regão do Brás…..
Vi um debate entre bons jornalistas na Jovem Pan, acho deu deu empate, proteger a indústria nacional é o ponto.
Nem tudo que é comprado lá fora existe similar no Brasil, isso não interessa.
A minha opinião sobre o debate é que o governo caga e anda para o problema querem é arrecadar imposto.
Empresário que busca favores do governo, reserva de mercado mas ficam sentados a beira do caminho vendo a banda passar a seu favor não acreditam no livre comércio.
Hoje todo mundo usa celular, do pobre ao rico e isso não se deve a reserva de mercado.
Outra constatação, Janja perdeu para o lobby. Nada de blusinha, enfim, ela não precisa, tem acesso as grandes marcas internacionais e no cartão corporativo com nosso dinheiro.