
Charge do Cazo (jeonline.com.br)
Sérgio Roxo
O Globo
O Palácio do Planalto avalia que enfrentará ataques por ter se colocado contra o projeto de lei Antifacção aprovado na terça-feira pela Câmara, mas mesmo assim vai dobrar a aposta no discurso de que o texto do relator Guilherme Derrite (PP-SP) tem falhas e não ajudará no combate ao crime.
Apesar de alguns aliados terem defendido uma tentativa de negociação para evitar mais uma derrota no Congresso, o governo, com o aval direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bancou a posição contrária. A ideia é tentar vencer o debate político em torno do tema.
MUDANÇAS – O Planalto conta ainda que no Senado sejam feitas mudanças que aproximem o projeto do texto original elaborado pelo Ministério da Justiça. As primeiras sinalizações que surgiram com manifestações do relator Alessandro Vieira (MDB-ES) e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), foram consideradas positivas.
O plano de manter o embate em torno do tema ficou explícito com as manifestações de Lula nas redes sociais nesta quarta-feira e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista. O presidente disse que o texto “do jeito que está, enfraquece o combate ao crime e gera insegurança jurídica”. “Trocar o certo pelo duvidoso só favorece quem quer escapar da lei. É importante que prevaleça, no Senado, o diálogo e a responsabilidade na análise do projeto para que o Brasil tenha de fato instrumentos eficazes no enfrentamento às facções criminosas”, acrescentou.
Já Haddad afirmou que o projeto “asfixia financeiramente a Polícia Federal e enfraquece a Receita Federal no combate ao crime organizado”. Também disse que o PL facilita a vida dos líderes do crime organizado”.
DIFICULDADE – O texto de Derrite, secretário licenciado de Segurança Pública do governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo, recebeu 370 votos a favor e apenas 110 contra. A dificuldade do governo foi perceptível até mesmo em partidos mais à esquerda: o PSB, por exemplo, se dividiu, com 8 votos contrários, mas 7 votos favoráveis. No PDT, foram 16 votos a favor do projeto de Derrite e apenas um contrário, contrariando o posicionamento do governo.
Já os partidos do Centrão, alguns deles com ministros no governo Lula, como PSD e MDB, deram um apoio significativo ao projeto. No MDB, foram 37 votos favoráveis ao PL Antifacção e apenas um contrário. O PSD foi unânime no apoio ao texto relatado pelo deputado Guilherme Derrite, com 42 votos favoráveis.
O mesmo aconteceu com os outros partidos do bloco, como PP (que deu 47 votos favoráveis e apenas um contrário) e Republicanos (39 votos favoráveis e 1 contrário) e União Brasil (54 votos favoráveis e também apenas um contrário).
CRÍTICAS – Entre os pontos modificados por Derrite criticados pelo governo está a desidratação do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que hoje recebe recursos de apreensões de bens relativos a crimes ligados ao tráfico. O projeto de Derrite, na prática, desvia os recursos do Funad para outros fundos, o que prejudicaria o financiamento da Polícia Federal (algo em torno de R$ 45 milhões do fundo hoje financia atividades da PF).
Além disso, a destinação de recursos ao Funad está prevista na Constituição e, no entendimento do governo, a mudança promovida por Derrite seria inconstitucional. O Planalto ainda vê com preocupação o fato de o texto de Derrite criar uma nova norma com tipo penal similar ao de organização criminosa sem revogar a lei existente também é criticado. A avaliação é que isso pode criar brechas que, na prática, tornem inócua a nova lei.
“Repito e repetirei mil vezes:
HOJE SABEMOS quem são os exploradores do povo, os aproveitadores da miséria e do sofrimento de milhões de inocentes. Hoje sabemos quem são os amigos dos ricos e ladrões dos pobres. Hoje sabemos quem lucra com o assassinato anual de setenta mil brasileiros. Durante décadas eles iludiram a nação inteira com belos discursos de “justiça social”, “ética na política” e “Brasil solidário”. Só revelaram seus verdadeiros propósitos quando passaram das palavras às ações, corrompendo tudo e todos — até a infância — para eternizar-se no poder. Hoje sabemos que são ladrões, achacadores, assassinos, falsários, proxenetas, narcotraficantes e sócios de narcotraficantes. Hoje sabemos que, enquanto o último deles não for removido da cena política PARA SEMPRE, não haverá paz, nem liberdade, nem ordem, nem prosperidade neste país.
Continuar a obedecê-los e respeitá-los, sob qualquer pretexto que seja, é servir à escória gorda e elegante que deseja nos transformar numa escória de famintos e esfarrapados.
_ Olavo de Carvalho (2015)”
Quem em sã consciência aprova projeto do Centrão em relação a segurança pública?
Os bandidos são eles
100% dos votos do PT (partido dos traficantes) foi para proteger o PCC e CV, a turma das “cunversas cabulosas” e da “dama do tráfico”. Lula da Silva, sócio fundador do Foro de SP, uma organização narcoterrorista transnacional, jamais apoiaria um PL contra os seus aliados preferênciais.
Projetando……
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O jornalismo de aluguér da Globo diz que “o Planalto dobrou a aposta”. Uma baita mentira! O planalto dobrou o valor a ser pago para comprar os votos do centrão.