
Deputado pastor disse que antes agia como ‘louco’
Rafaela Gama
O Globo
Em mais um movimento de afastamento do bolsonarismo, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) disse que “se arrepende” de ter tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “mito” e afirmou que tem preferido “andar sozinho do que mal acompanhado”.
Em discurso na tribuna da Câmara, o parlamentar, que atua como pastor da Assembleia de Deus Missão, também afirmou que não quer mais ser visto como “extremista”. A declaração foi feita na última semana, após a determinação de trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro e dos outros sete réus do núcleo crucial da trama golpista.
“Me arrependo quando gritei mito num lugar onde só deveria cultuar o Senhor. A culpa nunca foi de Bolsonaro. A culpa foi minha mesmo. Por isso, resolvi alertar meus irmãos que estão no mesmo lugar que ainda estive”, disse. “Estou envergonhado, porque não parecia um pastor. Parecia um louco, que acha que tudo se resolve na bala e no tiro”, acrescentou.
DISTANCIAMENTO – Durante o mandato de Bolsonaro na Presidência, Otoni chegou a ocupar a função de vice-líder do governo na Câmara. O parlamentar, no entanto, tem intensificado sinais de distanciamento do bolsonarismo e de aproximação do governo Lula (PT) nos últimos meses. No ano passado, por exemplo, ele agradeceu publicamente e fez elogios ao petista pela criação do Dia Nacional da Música Gospel. À época, o aceno gerou acusações de traição política por expoentes protestantes.
O afastamento também se aprofundou após o parlamentar agir como articulador da candidatura à reeleição do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e não apoiar o nome escolhido pelo bolsonarismo na disputa municipal do ano passado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Já em fevereiro deste ano, ele perdeu a disputa pelo comando da Frente Parlamentar Evangélica no início deste ano para o deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP), que angariou o apoio do ex-presidente e seus aliados.
INDICAÇÃO DE MESSIAS – Recentemente, Otoni também ficou do lado do governo ao se manifestar a favor da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal, após o anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Ele também foi crítico à realização da megaoperação contra o Comando Vermelho, que resultou na morte de 122 pessoas, realizada pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ).
“Ao invés de ficar ao lado da Justiça, eu preguei que bandido tem que morrer. Em vez de denunciar o pecado do racismo, preferi dizer que racismo não existe na minha nação. Em vez de ser a favor da equidade, resolvi ser a favor da tal meritocracia. Como se filho de pobre pudesse concorrer com o rico”, acrescentou em seu discurso na Câmara.
O insuportável ex-mito sempre foi uma figura execrável e evitado: Que o digam o pessoal da Câmara Federal.
Por isso, muitos dos hoje interessados (apenas) em seus votos preferem vê-lo na cadeia, e não solto.
E dentre os que querem seus votos, mas preferem-no à distância, estariam, além de Tarcínico, talvez até a própria Micheque. Não duvidem.
Os bolsotários ‘adoram’ o ex-mito porque só o conhecem à distância e através das fake News enviadas a incautos pelas redes sociais.
Os não pertencentes à curiola e que foram eventualmente próximos do ex-mito, querem-no bem longe e nenhuma proximidade.
E tem mais:
O maior fator de atração política é a expectativa de poder. Todo mundo sabe isso.
E a expectativa de poder do ex-mito esgotou-se na inelegibilidade, prisão e incerteza de anistia.
É a realidade, na qual, o bolsonarismo começou a cair.
O maior fator de atração política é a expectativa de poder ($$$). O deputado sabe disso.
Otoni de Paula não vale aquilo o que o gato enterra.
O beijo é a véspera do escarro.
Judas mereceu o fim que teve.
Isso não se elege mais.
Mais um Alexandre Frota da vida.
Deputado pastor disse que antes agia como ‘louco’
Louco.??
Esse é mais um daqueles talebanjegues que apenas enxergam números., principalmente números na conta….
Infelizmente o sistema eleitoral viciado e podre elege esses sujeitinhos asquerosos , nojentos e corruptos….
Setores financeiro e do agro avaliam apoio a nomes da direita e rejeitam clã do ex-mito na corrida presidencial em 2026
Com a inelegibilidade do ex-mito e sua prisão, os setores do agronegócio e financeiro avaliam o apoio a outros nomes da direita na eleição presidencial de 2026.
Representantes desses segmentos acreditam que apesar do capital político do ex-mito, ninguém da família deverá enfrentar nas urnas o Barba.
— A possibilidade de exclusão do ex-mito do processo eleitoral já estava incorporada aos preços dos ativos. Por isso, não houve reação do mercado. A expectativa agora se volta para o reposicionamento da direita e a identificação de possíveis nomes com potencial eleitoral — diz Fabio Murad, CEO da Spacemoney Investimentos.
Fonte: O Globo, Política, 01/12/2025 03h30 Por João Sorima Neto — São Paulo
Esse sujeito , deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) , mamou bastante até a teta secar e agora esta pulando fora , antes que o barco afunde .