Carlos Newton
O comentarista Dalton C. Rocha nos envia o link do blog dos peritos do INSS, que faz uma série de impressionantes denúncias sobre a incompetência de diversos médicos cubanos contratados pelo governo brasileiro sem serem submetidos a exames de qualificação profissional.
A leitura das receitas desses médicos é estarrecedora. Mostra que muitos pacientes, inclusive crianças, correm graves riscos nas mãos desses “médicos”, que receitam até medicamentos de uso veterinário. As denúncias não podem ser desmentidas, porque cada uma delas é acompanhada da imagem da respectiva receita.
OVERDOSE
Um dos médicos cubanos, por exemplo, prescreveu 24 comprimidos de Azitromicina. Acontece que, para tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, a Azitromicina deve ser administrada em dose oral única de 1000 mg.
Para todas as outras indicações uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em dose única diária de 500 mg durante 3 dias. Como alternativa, a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, em doses únicas diárias de 500 mg no primeiro dia e 250 mg do segundo ao quinto dia. Jamais em 24 doses…
PARA CAVALOS
Outro caso mostra o revolucionário tratamento de osteoartrose à moda cubana: Dipirona 500 mg. Um compromido de 8/8h (avançado esquema analgésico), associado a complexo B (ah, agora sim, sinergismo puro) e, a cereja do bolo, Metocarbamol (Robaxin).
Robaxin é um relaxante muscular que, no Brasil, é usado apenas para equinos e caninos, ou seja, uso veterinário. O Mais Médicos trata o povo como cavalo e, condizente com essa situação, prescreve relaxante muscular de cavalo para o eleitor da Dilma”
PARASITAS
Uma médica cubana lançou, também um tratamento de “Larva Migrans Cutânea” na Amazônia com antibiótico oral, tópico e intramuscular, todos em larga dose. Certamente quis cobrir “todas as hipóteses”, pena que esqueceu do antiparasitário. Decerto a gênia pensou estar tratando uma “dermatite”. Isso na Amazônia.
Pelo visto andou matando o curso de “3 semanas” de doenças infecciosas do Padilha. Mais uma padilhada do Mais Médicos. Em breve iremos começar a ver malária sendo tratada como virose na Amazônia…
REMÉDIO TROCADO
Paciente parkinsoniano em uso de prolopa (levodopa + benserazida) prescrito em consultório de médico brasileiro na Bahia, teve a receita “renovada” por médica cubana, que escreveu “LEVOTIROXINA SÓDICA + benserazida” e sem a respectiva dosagem. A cidade é Buritirama, onde as duas médicas cubanas foram recebidas com euforia : http://jornalgazetadooeste.com.br/noticias/calorosa-recepcao-as-medicas-cubanas-em-buritirama/
Ou seja, se levada a cabo a prescrição, o paciente com Parkinson iria agora tomar hormônio da tireóide, como se tivesse hipotireoidismo.
Para a médica cubana, “Levodopa e “Levotiroxina é tudo igual.
http://www.perito.med.br/p/cubanadas-na-saude-do-brasil.html