
Flávio Bolsonaro está completamente “blindado” pelo pai
Ranier Bragon e Fábio Pupo
Folha
Acionada pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a corregedoria da Receita Federal não encontrou indícios de que o relatório do Coaf que trouxe à tona o escândalo das “rachadinhas” tenha envolvido ato ilegal de auditores fiscais do Rio de Janeiro.
O caso foi arquivado pela corregedoria sob o argumento, entre outros, de que o Coaf —órgão federal de inteligência financeira vinculado ao Banco Central desde 2020— demonstrou que é ele quem repassa informações ao fisco, não o contrário.
RACHADINHAS – O filho do presidente Jair Bolsonaro desencadeou em 2020 uma ofensiva sobre órgãos da máquina federal para tentar anular as investigações que envolvem seu nome na suspeita de apropriação de parte de salário dos servidores de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.
A partir de agosto daquele ano, a defesa de Flávio teve reuniões com a Presidência da República, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e a própria Receita para tratar do caso.
A hipótese relatada às autoridades, e que resultaram nas apurações da corregedoria do fisco, era a de que dois órgãos da Receita Federal no Rio —o Escritório de Corregedoria da 7ª Região Fiscal (Escor07) e o Escritório de Pesquisa e Investigação da 7ª Região Fiscal (Espei07)— podem ter acessado criminosamente os dados fiscais do senador e embasado, por caminhos extraoficiais, a produção do relatório do Coaf que originou, em 2018, a investigação contra o filho do presidente. ?
QUEIROZ OPERAVA – O relatório do Coaf mostrou que o ex-policial militar Fabrício Queiroz, amigo do presidente Bolsonaro e ex-assessor parlamentar de Flávio, movimentou R$ 1,2 milhão de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. O filho do presidente sempre negou ter promovido esquema de “rachadinha” em seu gabinete.
A conclusão a que chegou a Receita coincide com decisões judiciais contrárias a um grupo de auditores fiscais do Rio de Janeiro que acusava a corregedoria do órgão no estado de invadir ilegalmente seus dados, conforme a Folha noticiou em fevereiro de 2021.
O caso desses auditores foi usado pela defesa de Flávio para acionar diversos órgãos da máquina federal em busca da anulação das investigações contra o filho do presidente.
ABIN FOI USADA – A ofensiva de Flávio sobre estruturas do governo comandado pelo pai foi revelada pela revista Época, que também afirmou que a Abin produziu relatórios para orientar a defesa de Flávio. A agência nega ter feito esses relatórios.
A Folha também mostrou em setembro do ano passado que o filho mais velho do presidente tentava naquela época emplacar um nome de sua preferência na Corregedoria do fisco.
Flávio queria a nomeação do auditor fiscal aposentado Dagoberto da Silva Lemos, ex-diretor do Sindifisco (sindicato da categoria). Foi ele que apontou a suposta prática de acesso ilegal a dados fiscais dos servidores que acusavam a corregedoria da Receita do Rio de acessar dados de investigados ilegalmente.
REUNIÃO COM BOLSONARO – Lemos havia tido em julho do ano passado uma reunião com o presidente e Flávio para debater sua futura atuação no cargo.
Houve, porém, resistência do então secretário-especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, que indicou o auditor Guilherme Bibiani para o cargo. O posto está vago há cerca de seis meses, desde quando se encerrou o mandato de três anos do antigo corregedor.
Tostes Neto também deixou o cargo em dezembro após atritos e desgastes com a família Bolsonaro. Em seu lugar, assumiu o auditor-fiscal Julio Cesar Vieira Gomes. Agora, um nome cotado para assumir a corregedoria é o do auditor-fiscal João José Tafner. Ele participou de atos de campanha bolsonarista em 2018 e é visto por membros da Receita como um entusiasta do governo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como se comprova, é interferência do Planalto em todo canto para blindar Flávio Bolsonaro. Na Polícia Federal, na Abin, na Procuradoria, na Receita, no Coaf, no Supremo, no STJ, no Tribunal dr Justiça e onde mais for necessário. Esse cidadão está mais blindado do que o Super-Homem, mas um dia irá tropeçar numa pedra de criptonita. (C.N.)
mas um dia irá tropeçar numa pedra de criptonita. (C.N.)
Boa..!!!
eh!eh!eh
Sr. Armando, Eu acho que vai tropeçar num tolete que se chama bolsonaro.
Todos irão pro esgoto, ops, digo pra jaula!!
O Nine vai junto!
Um forte abraço,
José Luis.
Se der LULARÁPIO ou Bozopai em 2022 podemos arrumar as malas pois o centrão e as respectivas “famiglias” tomarão conta do cofre de vez com a complacência dos militares de mer… que hoje estão vendidos por migalhas! Agora estão falando em CPI do Moro. O país está em uma encruzilhada. Ou rifamos esses dois corruptos, preguiçosos , incompetentes e despreparados ou o país acaba! Povo medíocre os eleitores desses dois. Nenhum dos dois gosta de trabalhar (Lula mandou até acabar com a bandeira que informava se o presidente estava ou não no palácio “dando expediente”), nenhum dos dois tinha qualquer experiência administrativa em cargo executivo. Prefeitura de Garanhuns por exemplo. NADA! Nenhum dos dois sequer terminou uma faculdade sendo que tiveram TODAS as oportunidades e mais algumas. Preguiçosos mesmo ! Meu modo de sair do Brasil caso qualquer um desses dois ladroes vença as eleições deste ano será me isolar em um pedacinho desse nosso imenso litoral e esperar quatro anos para submergir novamente. Realmente isso aqui não é para amadores. As vezes penso que isso não é um país mas um karma. Gente honesta com um mínimo de consciência social aqui sofre diariamente. Complicado!
Me referi às “famiglias” de Lula e de Bolsonaro. Basta essa meia dúzia de vagabundos para arruinar qualquer projeto de nação que preste!
Vou morar lá pro lado de Maricá….
Estamos te aguardando, amigo, aqui em Maricá.
Abração,
CN
Onde; vais embarcar em uma plataforma de exploração de petróleo?!!!
Cair fora no sentido figurado . Sair de cena por uns tempos. País continental. Tem espaço demais. Muitos países dentro de um só.
A questão a saber
Flávio da rachadinha responderá por denunciação caluniosa do CP ???