Livros didáticos de História omitem genocídios comunistas que fizeram milhões de vítimas

Mises Brasil - Marxismo: a máquina assassina

No Cambodja, morreram cerca de 2 milhões de executados

Leandro Narloch
Folha

No Facebook, o canal “Quebrando o Tabu” causou indignação semanas atrás por afirmar que o regime comunista da China, responsável pela morte de dezenas de milhões de pessoas, tinha pontos positivos como “moradia para todos” e “estabilidade política”.

O post foi apagado logo em seguida e a página devidamente reconheceu o absurdo da afirmação. Ainda assim, o caso mostra o desconhecimento mesmo de brasileiros escolarizados sobre o assunto.

PASSAM EM BRANCO – Parte da culpa é dos livros didáticos. Boa parte deles passa em branco pelas matanças praticadas por ditadores comunistas do século 20.

A coleção de Ensino Médio “Diálogos em Ciências Humanas”, da editora Ática, percorre o século 20 sem gastar uma linha para tratar do Holodomor, dos milhões de mortos na China de Mao ou dos crimes de Stálin. Até mesmo no capítulo “Guerras, Holocausto e genocídio no século 20” não há menção sobre matanças causadas por ditadores comunistas.

De quatro coleções de Ensino Médio analisadas pelo economista Arthur Cohen, a única a discutir algum genocídio comunista foi a “Humanitas.doc”, da editora Saraiva. Explica a falta de alimentos que matou milhões de ucranianos de fome em 1932 e 1933 (tema, aliás, do excelente filme “A Sombra de Stálin”, do Netflix).

ALGUMAS INFORMAÇÕES – Em três livros de história do 9º ano do Ensino Fundamental, que serão distribuídos em 2022 na rede pública, a situação é um pouco melhor. Dois mencionam as mortes por fome durante o regime chinês e os crimes de Stálin. Omitem o Holodomor e diversas outras mortes em massa. São os livros “Araribá Mais História”, da editora Moderna, e “História Sociedade e Cidadania”, da editora FTD.

Um terceiro livro analisado, “Teláris História”, editora Ática, menciona o Holodomor, mas não a fome e as mortes na China de Mao. Pesquisadores estimam que as mortes causadas pelo regime chinês cheguem a 55 milhões.

OMISSÃO GRAVÍSSIMA – Falar sobre o século 20 sem citar essas atrocidades é uma omissão tão grave quanto ensinar Brasil Colonial sem mencionar a crueldade da escravidão.

Se depender dos livros didáticos de História, os estudantes se formarão acreditando que a crise de fome da Etiópia de 1984 foi causada pelo capitalismo, e não por um ditador que teve apoio de Fidel Castro. E sem ter ouvido falar do genocídio do Khmer Vermelho, que matou incríveis 21% da população do Camboja.

Muito se comenta sobre narrativas de esquerda que professores e autores de livros didáticos ensinam. Também é preciso ficar atento à história que eles deixam de ensinar.

El genocidio anticomunista en Indonesia sigue impune a 55 años | Noticias |  teleSUR

Em 1965, 500 mil comunistas foram mortos na Indonésia

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Excelente artigo. Mas é preciso lembrar que a História da Humanidade é uma sucessão de guerras e genocídios. Os livros didáticos também omitem que no passado recente também houve genocídios capitalistas, especialmente em países pobres da África, Ásia e Oceania. Um dos exemplos foram os massacres na Indonésia. Em 1965 e 1966, cerca de 500 mil filiados ao Partido Comunista foram executados. Calcula-se que o número de mortes ultrapassou 2 milhões. Por fim, não se deve culpar Karl Marx e Friedrich Engels pelos massacres comunistas, nem acusar Adam Smith, David Ricardo e David pelas atrocidades capitalistas. E assim caminha a Humanidade, diria o ator James Dean, . (C.N.)

14 thoughts on “Livros didáticos de História omitem genocídios comunistas que fizeram milhões de vítimas

  1. Malditos livros de história comunistas que ficam doutrinando nossas crianças e adolescentes. Desse jeito, serei obrigado a votar no mito pra preservar os valores da cultura ocidental e da tradicional família!!

  2. Sei que todos os genocídios são imperdoáveis, porém quando um governo pratica atrocidades contra seu próprio povo este genocídio precisa ser estudado e condenado pelos sobreviventes que se omitiram ou pior compactuaram com os crimes.

  3. CARTA ABERTA DO LEÃO, aos espertos, aos ignorantes e, sobretudo, às pessoas honestas e bem-intencionadas.”Não há mal que sempre dure nem dor que nunca se cure.” O mundo e o Brasil necessitam romper, definitivamente, com os seus holocaustos e isso será possível conectando-se a um mesmo denominador comum que acabe de uma vez por todas com as guerras tribais, primitivas, permanentes e insanas por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, que se sucedem em prol de poucos em detrimento de muitos. E isso não é impossível como nos fazem crer há milhares de anos e nem é apenas o fim do mundo a solução. O LEÃO QUER SER PRESIDENTE DO BRASIL, se a máfia partidária não conseguir cercá-lo, discriminá-lo e nem excluí-lo das eleições de novo, é claro, como já fizeram em 2010, 2014 e 2018, porque o Leão tem um megaprojeto próprio novo e alternativo de política e de nação, que é a redenção da política, do país, da população, da América do Sul e do mundo como um todo. Um megaprojeto elaborado e que vem sendo trabalhado há 40 anos, burilado e testado até os dias atuais, baseado na história do mundo, da humanidade e do Brasil, deste Zaratustra (660-583 a.C.), Sócrates (470 a 389 a.C.), Platão (427-347 a.C), Aristóteles (384-322 a.C), Império Romano, Jesus Cristo, revoluções comunistas e capitalistas, Revolução Francesa (1789-1799), Brasil Colônia (1500-1822), Brasil Império (1822-1889), Brasil República (1889-2022). Projeto esse que concluiu que a tragédia do Brasil e do mundo deve-se, basicamente, a inexistência de um sistema capaz de anular a guerra tribal, primitiva, permanente e insana, por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, sintetizando essa possibilidade na ideia da Democracia Direta com Meritocracia, que coloca todos os contendores numa arena limpa e justa de disputas pelo poder. Mas no caso do Brasil apenas isso não adiantaria, porque o Brasil padece de um problema terrível de organização, tendo em vista que a federação revelou-se inadequada ao tamanho e às necessidades do Brasil, daí a ideia da confederação. Ideias essas fundidas na RPL-PNBC-DD-ME, o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, a Terceira Via de Verdade, a nova política de verdade, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, porque evoluir é preciso, enquanto contraponto ao militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos, velhaco$, que ai estão há 132 anos, dando as cartas e jogando de mão. E a turma da ditadura partidária, do sistema apodrecido, porquê querem ser presidente do Brasil ? Nos EUA a situação tb não é nada alentadora, mas lá, enfim, ele$ têm algo mais próximo de uma democracia e um papel pintado que se chama dólar, que o mundo inteiro compra a peso de ouro, e que lhes permitem continuarem empurrando o país com a barriga, com eleições à moda 171, não obstante plutocracia travestida de democracia. Mas no Brasil, exceto pela corrupção, roubalheira e comilança dos me$mo$, fantasiados de direita, esquerda e centro, em sã consciência, nada justifica que tanta gente absurdamente desqualificada queira ser presidente de uma república que transpira decadência terminal por todos os seus poros, sem noção de que nessas condições, não pode ser outra coisa senão apenas síndico de massa falida, sem projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, capaz de tirar o país do estado falimentar em que se encontra há muito tempo. http://www.tribunadainternet.com.br/livros-didaticos-de-historia-omitem-genocidios-comunistas-que-fizeram-milhoes-de-vitimas/?fbclid=IwAR1ot8e4v921AEUVs0bHQnStplLHtR4nOXB-BdQOL_L1u9IRZ4EiD6IunAk

  4. Na boa. Os livros de história omitem muita coisa. Não só genocídios praticado por países comunistas, mas também islâmicos, romantizam a cruzada – que também praticou genocídio.

    • Na boa

      Os livros didáticos tem que informar aos alunos os principais fato s da história

      O Único GENOCÍDIO que os livros de história cita é o Holocausto

      Se depender dos autores bolsonaristas revolução russa socialismo seriam retirados do livros didáticos

      Os crimes do comunismo é foco dos pesquisadores das faculdades

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.