
Carluxo mandou que o Banco do Brasil retomasse os anúncios
Leandro Prazeres
O Globo
O Ministério Público Federal (MPF) determinou a abertura de inquérito para apurar suspeitas de que a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) esteja direcionando verba publicitária para sites ideológicos alinhados ao governo do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de abertura do inquérito, conduzido pela Procuradoria da República no Distrito Federal, foi feito na segunda-feira.
O inquérito vai apurar acusações feitas pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão vinculado ao MPF, que, na semana passada, acusou o governo federal de “falta de transparência” na aplicação da verba da Secom.
CONSEQUÊNCIAS – Segundo representação movida pela PFDC, essa “falta de transparência” pode levar à “má aplicação dos recursos públicos, eventuais direcionamentos por motivação pessoal ou político-ideológica” e “censura indireta” a veículos não alinhados com o governo.
O inquérito foi aberto em meio à repercussão causada pela revelação de que a Secom e o Banco do Brasil pagaram por anúncios em sites que divulgam informações falsas ou que são alinhados ao governo Bolsonaro.
NOTÍCIAS FALSAS – Na semana passada, o perfil Sleeping Giants Brasil, no Twitter, revelou que o Banco do Brasil pagou por anúncios no site Jornal da Cidade Online, que, em 2018, publicou notícias falsas sobre as eleições presidenciais.
Após a revelação, o comando do Banco do Brasil informou que deixaria de anunciar no site, mas o chefe da Secom, Fábio Wajngarten, criticou a postura do banco e disse que o governo estaria “contornando a situação”.
Dois dias depois, o Banco do Brasil anunciou que recuou da decisão e voltou a permitir a veiculação de publicidade estatal no site.
SECOM SE DEFENDE – Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República disse que “não direciona a alocação de investimentos publicitários a qualquer veículo”.
“Há transparência na destinação das verbas de campanhas institucionais bem como os critérios técnicos adotados para a escolha dos meios e dos veículos”, completou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO SITE – O pior de tudo isso é que o filho de Mourão, funcionário do Banco do Brasil, mandou cancelar os anúncios ao site Jornal da Cidade, principal fabricante de notícias falsas, mas o filho Carluxo pressionou a diretoria do BB e os anúncios foram retomados. (C.N.)
É a nova política. Nada de corrupção. Ah se fosse nos tempos do PT!
Um bando de vagabundos que não fazem nada para ninguém e ainda querem ter razão!
Eu não quero pagar impostos para sustentar milicos, juízes e políticos vagabundo e suas viúvas e filhas.
Vc está sendo leviano acusando o JC. Mas o q esperar de um comunista?
Sleeping Giants Brasil, anônimo, medo e pavor de processos.
O bolsonarismo usa e abusa da odiosa fabricação e disseminação de fake news. E assim prossegue caluniando, mentindo, desinformando, iludindo, gerando falsos temores e até destruindo reputações.
Essa turma toda, sob o comando do gabinete do ódio, tem que terminar na cadeia! Inclusive os maus empresários que contribuem com ajuda financeira para isso tudo!
PS: Até o altíssimo índice de infectados pela Covid-19 no Brasil tem relação direta com a desinformação propagada pelas odiosas fake news.
Efeito Orloff?
O PT era useiro e vezeiro de colocar grana nos sites de esquerda, ou não?
Carta Capital encheu o bucho até estufar.
James Pimenta é um daqueles que cita os crimes dos outros para tentar justificar os crimes da sua quadrilha bolsonarista.
Certamente também é um daqueles que também acha que “os fins justificam os meios”.
E por fim, ele serve como um bovino na massa de manobra bolsonarista, conforme muitos outros bovinos também serviam à massa de manobra da quadrilha lulopetista.
É um papel ridículo, mas James Pimenta tem o livre arbítrio para exercê-lo.