Nova guerra fria na disputa de EUA, Rússia e China pelas terras derretidas do Ártico

Impasse militar na guerra na Ucrânia exige negociações de paz, dizem analistas | O Popular

Imprensa alemã já fala em próximo cessar-fogo na Ucrânia

Nelson de Sá
Folha

Na manchete “exclusiva” do Wall Street Journal deste domingo, “quatro contratorpedeiros dos EUA foram despachados para monitorar navios russos e chineses” perto do Alasca, no que “parece ter sido a maior flotilha desse tipo a se aproximar da costa americana”. Foram 11, contra os sete avistados em setembro.

Na avaliação do jornal, “as patrulhas conjuntas são parte da competição de grandes potências no Ártico, que está virando território contestado”. Há uma semana, com o mapa acima, o WSJ já havia publicado que os “militares dos EUA estão atrás da Rússia e da China na corrida pelo Ártico que derrete”.

ÁGUAS INTERNACIONAIS – Um porta-voz militar dos EUA disse que a nova “patrulha conjunta permaneceu em águas internacionais e não foi considerada ameaça”.

Já um senador pelo Alasca, que havia criticado a reação em setembro, agora “aplaudiu a resposta robusta” ao “lembrete de que os EUA entraram numa era de agressão autoritária”.

A mudança no noticiário americano vem três semanas após a confirmação de Suécia e Finlândia na Otan — o que analistas e veículos explicaram então pela “rivalidade crescente no Ártico”, contra Rússia e China. No trocadilho usado então, é “uma guerra fria de verdade” que pode levar a uma “crise no Ártico”.

ARMAS PARA TAIWAN – Quanto à guerra na Europa, o Financial Times manchetou no meio da semana outra notícia “exclusiva” baseada em fontes anônimas, “Joe Biden pedirá ao Congresso que financie armas para Taiwan por meio do orçamento da Ucrânia”. Como no caso do Ártico, a justificativa dada foi uma “ameaça cada vez maior da China”.

O New York Times acrescentou que, como “a indústria de armas do Ocidente tem dificuldade para acompanhar a demanda” constante do país, “a Ucrânia acelerou a sua própria produção”.

O jornal informa ainda que, após insucessos, “o exército ucraniano colocou de lado os métodos de combate dos EUA”.

NA ALEMANHA – O Bild noticiou que um relatório da Bundeswehr, as forças unificadas da Alemanha, criticou os militares ucranianos por não seguirem o treinamento da Otan. E destacou que Berlim teme uma “escalada russa”. O também alemão Die Welt manchetou que até o final do ano o “Ocidente vai pressionar a Ucrânia para um cessar-fogo”.

WSJ e outros salientaram, das conversas sobre a guerra mediadas pela Arábia Saudita, a participação da China.

O enviado de Pequim para a paz, Li Hui, se reuniu com o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e a subsecretária de Estado, Victoria Nuland.

7 thoughts on “Nova guerra fria na disputa de EUA, Rússia e China pelas terras derretidas do Ártico

  1. São “fraternos irmãos” para tanto alçados, fingindo-se inimigos, objetivando levar à guerra e morte seus desassemelhados!
    Criminosa e covarde vergonha!

  2. O que os une, se são para tanto alçados “fraternos filhos”, da Mãe da Impunidade?
    Vejam a unidade de pensamento: Subjugar o mundo!
    “Plano de Dividir a União Norte Americana em Seis Partes.”
    “Embora o Plano dos Illuminati não preveja a divisão dos Estados Unidos em seis partes, prevê uma divisão da União Norte Americana em seis zonas de patrulhas militares! Vamos nos referir ao mapa abaixo. Prepare-se para um choque:

    Zonas de Patrulha — Mapa dos Illuminati, de 1952

    Vamos examinar as tropas que serão alocadas na América do Norte, segundo esse plano definido em 1952:
    Nordeste — Tropas colombianas e venezuelanas;
    Sul dos EUA até a Califórnia — Tropas russas. A linha começa na Virginia e vai direto para o oeste até a fronteira com a Califórnia;
    Meio-Oeste — Tropas belgas;
    Noroeste, incluindo a Califórnia — Tropas irlandesas;
    Canadá — Tropas mongóis (chinesas) e russas;
    México — Tropas mongóis (chinesas).
    Acho muito interessante que a porção mexicana, que estará sob controle chinês, inclua a cidade de San Diego, na Califórnia! O governo Clinton tentou dar aos comunistas chineses o controle sobre uma base “abandonada” da Marinha americana, em Long Beach, mas não conseguiu por causa da intensa oposição dos conservadores. Agora você sabe com mais certeza que Clinton e o Congresso estavam seguindo esse plano de 1952, e estavam agindo inteiramente sob o controle dos Illuminati para acabar com a soberania dos EUA e unificar o mundo sob a bandeira do vindouro Anticristo.

    De acordo com o Plano deles, tropas estrangeiras terão controle absoluto em toda América do Norte. Nenhuma quantidade considerável de soldados americanos poderá permanecer no país.”
    PS. Muito mais, em:
    https://www.espada.eti.br/n2327.asp

  3. O RUGIDO DO LEÃO CONTRA O SISTEMA PODRÃO, perigosão, é uma atitude corajosa de amor pela população do nosso Brasilzãoãoão… Os porras-loucas do sistema apodrecido, e exaurido, não param de inventar factoides, cortinas de fumaça, balões de ensaio e manobras diversionistas, a serem agregados à maldita polarização política nefasta entre os me$mo$, inclusive como tática para não deixar brotar nada de realmente novo no pedaço, diferente de tudo isso que aí está, há 133 anos, eleição após eleição, golpe após golpe, ditadura após ditadura, fazem de tudo e qualquer coisa para atropelar a busca e a descoberta da Verdade como Ela realmente é. ORA ESSA, quem está dividindo e desunindo o povo brasileiro são vossas excelências, os me$mo$, representantes do sistema apodrecido e exaurido, forjado, protagonizado e desfrutado pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, sócios-proprietários majoritários da república dos me$mo$ que, há 133 anos, mantém o Brasil e o povo brasileiro capturados pelos me$mo$ que aí estão, há 133 anos, dando as cartas e jogando de mão, ora representados por Lulas, Bolsonaros e seus puxadinhos, com as suas armações, esquemas, factoides, fake news, mentiras, enganações, golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, que conduziram o país ao estado de coisa$ e coiso$ que aí estão, em permanente estado de guerra tribal, primitiva, permanente e insana por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, que operam à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, capazes de tudo e qualquer coisa para lograrem os seus intento$ e se perpetuarem no poder, dividindo, rivalizando e inimizando a própria irmandade brasileira fazendo-a guerrear até mesmo em família, entre irmãos, país e filhos, sistema diabólico esse do qual urge nos libertarmos antes que seja tarde demais, como propõe a Revolução Pacífica do Leão, a nova via popular extraordinária, o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, confederativo, com democracia direta e meritocracia, a nova política de verdade, com Deus na Causa, porque a libertação de uma nação não é utopia, porque evoluir é preciso e, sobretudo, porque, em sã consciência, ninguém aguenta mais o continuísmo da mesmice dos me$mo$. https://www.brasil247.com/poder/governadores-do-nordeste-reagem-a-discurso-de-romeu-zema-defendido-por-eduardo-leite?fbclid=IwAR1V1IE7cvRb828bHO_gSwwep6jJ5uPLE4-gbLnKqlQ_BwgqDNZFfz6aQUk

  4. O princípio da autodeterminação dos povos, é defendido pela ONU.

    Se através de um referendo popular um povo escolhe seu futuro, isso deve ser defendido pelos países democráticos, como os EUA, países europeus e a maior parte do países do mundo.
    Mas não é isso que está acontecendo, os EUA e os países europeus não respeitaram o referendo dos povos das áreas separatistas entre o território ucraniano e russo. Democracia só vale quando é de interesse deles.

    Se acham que houve fraude nas eleições do referendo nas regiões separatistas, que se faça outro referendo, com fiscalização de vários países e o resultado seja respeitado pelas partes. É democraticamente que se pode resolver o problema da guerra na Ucrânia; Será que os EUA tem interesse em acabar com essa guerra?

    Quando houve o golpe em 2014 na Ucrânia para tirar um presidente amigo da Rússia, no mesmo ano houve um referendo na Crimeia e 90% do povo escolheu ficar do lado da Rússia.

    As regiões separatistas, é de maioria russa, falam russo, tem administração leis e cultura própria. Essas regiões vinham pedindo ajuda da Rússia por estar sendo castigadas e aterrorizadas pelo batalhão neonazista do governo Zelensky.

    A Crimeia era parte da Rússia foi doada por Nikita Khushchev, de origem ucraniana, a titulo de amizade.
    Depois do golpe de 2014, acabou a amizade e o povo tinha todo o direito de escolher de que lado queria ficar.

    • É isso mesmo, caro Nélio. Essa operação russa na verdade veio com atraso de oito anos. Ficaram esperando tempo demais enquanto os russos da Criméia e donbass eram massacrados pelos naziucrânianos.

  5. Zelensky mais parece um ator contratado para um papelão de Senhor da Guerra na frente ocidental que se opõe a Putin e Xi.

    OTAN avança.

    Ou Putin cai e se desmantela a Rússia ou a Guerra destrói a já decadente secular e protetorado dos Estados Unidos Europa.

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