J.R. Guzzo
Folha
O Supremo Tribunal Federal se prepara para aprovar mais uma lei. Não pode fazer isso, porque a Constituição proíbe – é função exclusiva do Congresso, eleito pelo voto universal dos cidadãos. Mas no Brasil de 2023 há duas Constituições em vigor – a que você conhece ou, se não conhece, pode comprar na internet por até R$ 35. Essa não vale a despesa, porque no fim das contas acaba não servindo para nada.
A outra, a única que realmente funciona no mundo das realidades, não está à disposição do público em geral. É a Constituição dos onze ministros do STF, que não são eleitos por ninguém mas deram a si próprios o direito de escrever as leis que gostam e apagar as leis que não gostam.
MACONHA LIVRE – Sua criação mais recente é a nova lei que libera a maconha no território nacional – “em pequenas quantidades”, segundo dizem. O placar já está em 4 a 0 a favor.
Não é uma coisinha qualquer, nem a soltura de mais um Sérgio Cabral, ou algo parecido. É uma questão crítica para o País inteiro, com posições que se opõem umas às outras e dividem os brasileiros; não existe a mais remota indicação de que a maioria queira a mesma coisa que os ministros estão querendo.
A única maneira de resolver isso com lógica, justiça e respeito à democracia é deixar a decisão a cargo dos cidadãos deste País, através dos seus representantes eleitos; não há outros que podem decidir por eles.
DIZ O SUPREMO – Onde está escrito que a Suprema Corte de Justiça do Brasil tem de se meter num assunto desses? A justificativa do STF é um assombro. Alegam que há injustiça na prisão de “jovens” que são pegos com um pouquinho de droga. Não se sabe se isso é um problema urgente, diante da pavorosa lista de deformações que o Brasil tem hoje – ou sequer se é um problema.
Mas os ministros acham que há um “vazio legal” no assunto, e por “omissão” do Congresso. É falso. Há uma lei, desde 2006, determinando que quem é pego com doses para uso pessoal não pode ser preso. Não há omissão alguma.
E se houvesse? O Congresso Nacional não tem a obrigação de fazer as leis que o STF quer; se não faz é porque sente que a população não quer que se faça.
UM DELÍRIO TOTAL – É óbvio, também, que a ideia de “combater o tráfico” com a legalização é um delírio. E onde os consumidores vão comprar a droga? Nas Lojas Americanas?
Vão comprar dos traficantes, e isso só vai aumentar o tráfico – que continua sendo crime hediondo, como diz a lei 11.343.
A Praça da Apoteose, nesta história, é a definição de “pequena quantidade” – até 60 gramas, ou “seis pés de maconha fêmea”. Sério? E como o sujeito vai saber se o fuminho que está puxando é fêmeo ou macho? Se for macho fica ilegal? Insensatez dá nisso.
Legislativo não colabora. Só vota o que é do intere$$e de Vossas Excrescências !
Em tempo:
De: – LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO
TUDO QUE VICIA COMEÇA COM C
“Tudo que vicia começa com C. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura…”
Mas, a Câmara ou Congresso, viciaram-se em delegação intrometida e permissiva, inoperândo-se?
Quem vai querer um boné, como parte da futura indumentária?
“Um alerta a muitos pais, mães e professores e eleitores(*), que não sabem o real significado da simbologia 4:20, pois as vezes nem se dão conta de que esse numeral está relacionado com a droga conhecida por maconha. Tenho visto inclusive bonés e camisetas a venda em shoppings com a inscrição 4:20, onde alguns pais a pedido dos filhos compram sem saber que trata-se de um código usado entre usuários de maconha. Não cabe a mim ditar o que seu filho vai usar, ou quais códigos ele escreve no seu caderno, mas cabe a mim como pessoa pública, alertar sobre fatos que são do meu conhecimento e que muitos não sabem. Espero que sirva de alerta. Opine e compartilhe Sargento Fahur
Tem que aprovar a lei para melhorar a qualidade da maconha no Brasil. Estamos deixando muito a desejar.
Tem um iluminado que disse que nossa cocaína é de péssima qualidade, por exemplo, se der uma cafungada desse pó na mesma quantidade daqui, TEBEI! Cai trancado na hora, mortinho da silva de overdose.
Um país gigante e entorpecido.
Fumar maconha já não prende mais e resulta, no máximo, em “admoestação” verbal, uma bronquinha: “Aiaiaiaiaiai hein!”
O projeto político é abandonar um bando de gente doente, viciada, drogada pelas ruas.
E prender as pessoas sóbrias, saudáveis, estudiosas, trabalhadoras, empreendedoras, sem nenhum envolvimento com o crime, com acusações esdrúxulas, ridículas, sem contraditório, sem devido processo, separando pessoas dignas e com vida e conduta ilibada de suas famílias sem nenhuma justificativa real.
Estado autoritário e arbitrário contra trabalhadores que sofrem extorsão e são impedidos de produzir e fazer o país avançar.
Estado frouxo com a bandidagem.
Há algo errado com a nobre magistratura e com o monstro que se tornou o MP e com a ineficiência da Defensoria.
E como o sujeito vai saber se o fuminho que está puxando é fêmeo ou macho?
Não brinque, garoto ! Os leftpatas já estão criando a maconha trans.