Algo saiu do controle nos EUA e a direita ficou mais subversiva do que a esquerda?

Candidatos republicanos assistem e ouvem o videoclipe da música "Rich Men North of Richmond" de Oliver Anthony no primeiro debate presidencial dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca em 2024

Candidatos republicanos assistem ao clip da música de protesto

Joel Pinheiro da Fonseca
Folha

Você já ouviu a nova sensação do country americano, Oliver Anthony? Até poucas semanas atrás ele era desconhecido. Eis que sua canção “Rich Men North of Richmond” viralizou nas redes. A música é um manifesto doído de um eu-lírico que representa o trabalhador comum, esquecido e espremido entre as elites governantes —que querem o controle total da sociedade— e os imprestáveis que sugam do Estado de bem-estar.

Anthony se diz contra os dois partidos, mas está bem claro que a mensagem de suas músicas ressoa muito mais com um lado do espectro. A referência à suposta pedofilia das elites governantes não deixa dúvida.

NUMA CIDADE PEQUENA – O hit vem menos de um mês depois de outro sucesso da contracultura, o country-rock “Try That in a Small Town” (“Tente fazer isso numa cidade pequena”), de Jason Aldean.

O título é um desafio: condutas criminosas ou rebeldes, comuns em cidades grandes, seriam violentamente combatidas por cidadãos patrióticos armados nas cidades pequenas.

Acha que pode roubar carros ou queimar a bandeira americana impunemente? Então tente fazer isso numa cidade pequena para ver o que te acontece. No clipe oficial a mensagem é ainda mais explícita: vemos cenas não só de criminalidade, mas também de protestos do Black Lives Matter.

FILME DE SUCESSO – Indo para o audiovisual, o mesmo fenômeno: entre os recordes de Barbie e Oppenheimer, a grande surpresa do ano é o filme “Sound of Freedom”, sobre um agente federal que combate o tráfico de crianças e pedofilia (de novo o mesmo tema…).

Espectadores do filme —que estão lá quase sempre pela mensagem política que seu ato representa— alegam que há uma sabotagem intencional do sistema para tirá-lo de circulação. Reproduzem relatos do ar condicionado sendo desligado durante a projeção.

Embora os relatos de perseguição sejam fantasiosos, o fato é que há sim uma má vontade, um desdém, das vozes culturais dominantes com esse tipo de conteúdo, e essa atitude ajuda a obra provocadora vinda de baixo. Algo saiu do controle.

5 thoughts on “Algo saiu do controle nos EUA e a direita ficou mais subversiva do que a esquerda?

    • ALGO REVELOU-SE ERRADO E SAIU DO CONTROLE NOS EUA DO BIDEN, e não é de hoje, e a China do Jinping, tb tem muito a nos ensinar em termos de educação, disciplina, trabalho, produtividade e competitividade, mas quem pode fazer Tio Sam sentar no colo do Brasil, invertendo-se os papéis e as posições, com a filial engolindo a matriz em termos de evolução democrática, é a Democracia Direta com Meritocracia, proposta pela Revolução Pacífica do Leão, que manda às favas o velho complexo de vira-lata do Brasil, o Brasil torna super competitivo e o projeta na vanguarda democrática do mundo civilizado. Daí alguém poderá questionar que, contudo, os EUA ainda terão o dólar, que o mundo mercenário ama de paixão, fato que lhe dá uma larga vantagem econômica, mas vale lembrar que no conjunto da obra da RPL está prevista a criação do Lato, do Brasil para toda a América do Sul, latina e o mundo

  1. “Algo saiu do controle nos EUA e a direita ficou mais subversiva do que a esquerda?”
    “Dendos”, em:
    “Reconhecendo o Rígido Poder Global Que Domina e Controla os Principais Partidos Políticos.”
    “Um plano-mestre global está em operação para levar cada país para dentro da Nova Ordem Mundial. Os líderes políticos não são independentes do poder insidioso desse plano e os partidos também não escolhem de forma soberana suas próprias linhas de atuação. Precisamos olhar na direção oposta à indicada pela retórica para conseguir compreender a verdadeira realidade. Antes de ler este artigo, separe um tempo para reler um artigo publicado vários anos atrás, N1558, “Aprenda a Raciocinar na Direção Oposta à Indicada ao Público na Mídia de Massa”.
    https://www.espada.eti.br/n2479.asp

  2. Nos EUA não saberia explicar, mas por aqui há a santificação da esquerda, que, na realidade são autoritárias, ineficazes, ineficientes e braços funcionais da burguesia cleptopatrimonialista e, em alguns casos, da narcotraficante. Desta forma tem restado ao povo cair no domínio de mirabolantes líderes da outra face da mesma moeda, a direita.

    Vale lembrar que essa não tem tido a possibilidade de participar do circo, ao ser tida como locus de “animais selvagens”, muito por causa das ditaduras sangüinárias que por aqui tivemos.

    Entretanto vemos surgir, fora do alcance dos demagogos e populistas, novas tendências políticas, deixando perplexos os enquadrados em suas caixinhas, com sua certeza de que são a expressão da vontade do povo, dado sua santidade mística e mítica.

    Desde que não resvalam para o ideário anti-democrático, pois já os temos, ainda que cobertos pelo chantilly mofado.

    Quanto à esquerda temos a feliz dissidência do Boric do Chile. Quanto à direita encontra-se em processo de formação, inclusive com alas mais modernas e democráticas.

    O extermínio de uma face da moeda pela outra é um desejo não afeito à Democracia, tais como os partidos únicos das ditaduras de esquerda e de direita.

  3. ALGO REVELOU-SE ERRADO E SAIU DO CONTROLE NOS EUA DO BIDEN, e não é de hoje, e a China do Jinping, tb tem muito a nos ensinar em termos de educação, disciplina, trabalho, produtividade e competitividade, mas quem pode fazer Tio Sam sentar no colo do Brasil, invertendo-se os papéis e as posições, é a Democracia Direta com Meritocracia, proposta pela Revolução Pacífica do Leão, que manda às favas o velho complexo de vira-lata do Brasil, o torna super competitivo e o projeta na vanguarda democrática do mundo civilizado .

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