Gabriel de Sousa e Pepita Ortega
Estadão
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já saiu do Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, neste sábado, 9. Após ter o seu pedido de delação premiada homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Cid foi visto dentro do batalhão acompanhado por militares com uma camisa polo azul e uma calça jeans.
Ao sair do batalhão, seguiu para o centro integrado de monitoração da polícia penal, onde colocou a tornozeleira eletrônica que deve acompanhá-lo durante a liberdade provisória. Após colocar o aparelho, Cid seguiu para a Polícia Civil do Distrito Federal, onde fez exame de corpo de delito do Instituto Médico Legal (IML).
PAI E FILHO – Por volta das 16h, chegou em sua residência no Setor Militar Urbano, em Brasília, abraçou uma de suas filhas e entrou na casa. O pai do ex-ajudante de ordens, o general de reserva Mauro Cesar Lourena Cid — que também é investigado por auxiliar na venda das joias ilegais — abraçou o advogado Cezar Bitencourt na garagem da casa.
Moraes foi responsável por conceder a liberdade provisória ao militar, em atenção a um pedido da defesa do militar. Segundo o ministro, a manutenção de preventiva de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não é necessária, considerando o “encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes”.
O ministro, no entanto, vinculou a soltura ao cumprimento de uma série de medidas cautelares, a começar pelo uso de tornozeleira eletrônica. O tenente-coronel também está proibido de deixar o País, teve seu passaporte cancelado e foi afastado de suas funções no Exército.
INCOMUNICÁVEL – Da mesma forma, Cid está proibido de se comunicar com outros investigados e de usar as redes sociais. Terá de se apresentar todas as segundas-feiras ao juízo de execuções de Brasília, a começar do próximo dia 11. Está proibido de deixar a capital federal, devendo ficar em recolhimento domiciliar durante as noites e os fins de semana. Também teve suspensos eventuais porte de armas e registro de CAC.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro passou mais de quatro meses detido, depois de sua prisão em 3 de maio, alvo da Operação Venire — investigação sobre suposto peculato eletrônico com a inserção de dados falsos nos sistemas do SUS para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente e de outras pessoas.
Como mostrou o Estadão, o ex-ajudante de ordens é peça-central em inquéritos que miram o ex-presidente Bolsonaro e se debruçam sobre os ataques às urnas eletrônicas, os atos golpistas, as fraudes no cartão de vacinação do ex-chefe do Executivo e o suposto esquema de venda de joias e presentes entregues a Bolsonaro.
DELAÇÃO PREMIADA – Cid foi até o Supremo nesta quarta-feira, 6, informar que queria colaborar com as investigações e que a Polícia Federal aceitou sua proposta de delação, mas o avanço das negociações dependia da homologação que Moraes deu neste sábado, 9. Com a homologação, as informações prestadas pelo ex-ajudante de ordens poderão ser usadas em diferentes apurações que atingem a ele e a Bolsonaro.
O procurador-geral da República Augusto Aras, no entanto, criticou a possibilidade. De saída da chefia do Ministério Público Federal, o procurador comparou o acordo de colaboração do ex-ajudante de ordens da Presidência aos pactos que foram negociados no bojo da Operação Lava Jato com Antonio Palocci (ex-ministro dos governos Lula e Dilma) e Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro).
“A PGR não aceita delações conduzidas pela Polícia Federal”, indicou, dando parecer contrário à delação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aras é o novo palhaço da troupe. Ao invés de protestar contra a decisão de Toffoli, que enxovalha a imagem da Procuradoria, dizendo que seus integrantes criaram “o pau-de-arara do século XXI”, Aras vem tirar uma onda de que pode alguma coisa. Na verdade, ele não tem poder algum. Quem manda no inquérito é Alexandre de Moraes, que simplesmente ignora os pareceres de Aras. E vida que segue, diria João Saldanha. (C.N.)
Delações tem que ter provas. Caso contrário é só manchete.
Em culto, Michelle Bolsonaro chora e fala em perseguição e injustiça.
Chora?
Caramba, não cai uma lágrima.
A fela lembrou da igreja novamente.
A cara do fela no final, é impagável.
Voltaram a ser crentes com força!
Nada como um dia atrás do outro.
Já sabem que o bicho vai pegar.
A desfaçatez dessa gente é uma arte!
Vão arder no inferno, isso depois de passarem alguns anos na Papuda e na Colméia.
ATENÇÃO: Já começou a vazar que o nome de Flavio Bolsoidiota tá na delação do Cid.
Toc toc toc…!
É inacreditável como o mundo dá voltas.
Madame M. voltou a sorrir…
José Luis
https://youtu.be/1TVxPJap6JY?si=QePHsaAlc5CYKseQ
Inacreditável. Tá Loko.
Amigão
É o amor cristão.
Agora não vão sair da igreja.
Abraço
Eh êh êh
Quem precisa de proteção espiritual e física, é o tenente-coronel Cid, está correndo sérios riscos.
Saravá Zé fio..
Os sete Orixás te proteja e sua família..
Pai Oxalá…
Ogunhê…
Kao cabecilê Xangô …
E Parrei Iansã..
Ora ei ei Oxum…
Odoia Iemanjá..
Oke Aro Oxossi…
Vamos ver se o Cid filho tem mais provas, do que as “inúmeras” provas que já apresentou até o momento.
Caro Luiz, faltou colocar Nanã que é o orixá da morte e Omolu que é o orixá da terra e das doenças
Vdd…
Tá feio prós amigos do condomínio..