Odebrecht avalia desprezar a decisão de Toffoli e respeitar o acordo da leniência  

Jornalista Polibio Braga: Emílio Odebrecht e Lula combinaram pessoalmente o negócio sujo fechado entre BNDES+Odebrecht+Angola

Fotocharge reproduzida do Arquivo Google

Raquel Landim
CNN Brasil

A empresa Novonor, sucessora da Odebrecht, ainda avalia o que fazer sobre a decisão do ministro Dias Toffoli, mas a tendência é não pedir o rompimento do seu acordo de leniência. Segundo fontes envolvidas no processo, a família Odebrecht estuda apenas solicitar a revisão do valor da leniência e do prazo de pagamento, em negociação direta com os órgãos competentes numa renegociação técnica, sem discussão criminal ou política.

Até esta quarta-feira a empresa ainda não havia sido notificada da decisão de Toffili.

MÚLTIPLOS PROBLEMAS – Como a companhia vai ter que se manifestar após a notificação, um time de advogados já está debruçado sobre o caso.

Há múltiplos problemas em romper o acordo, explicam fontes próximas à companhia, que tenta virar a página da delação. O primeiro é que não são apenas as provas invalidadas por Toffoli e que constavam nos sistemas do chamado “Departamento de Propinas” que sustentam acusações contra a empreiteira.

Há outras delações e evidências. E o fim do acordo de “delação do fim do mundo” deixaria a Novonor exposta a novos processos com base nessas provas adicionais.

Outra questão é rever o valor do acordo. Segundo apurou a CNN, nos Estados Unidos, a leniência, que era bem mais barata, já foi paga à vista. No Brasil, o acordo com o Ministério Público Federal chega a R$ 3,7 bilhões e boa parte ainda não foi pago. Fontes próximas à empresa dizem que hoje esse valor é impagável e querem baixar o montante e alargar o prazo.

A notícia de que o departamento de cooperação internacional do ministério da Justiça finalmente encontrou um documento que comprova a cooperação internacional entre os procuradores brasileiros e suíços só embaralhou ainda mais a análise do assunto dentro da Novonor. Procurada, a empresa não deu entrevista.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Que vexame, hein? Quer dizer que o festejado empresário corruptor Emilio Odebrecht recebe um baita presente do amigo de seu amigo, mas se recusa a aceitá-lo. Pelo contrário, reúne os advogados para que encontrem uma maneira de tirar a empresa dessa gelada, que os fanáticos petistas ainda pensam (?) que pode dar certo. Francamente… (C.N.)

12 thoughts on “Odebrecht avalia desprezar a decisão de Toffoli e respeitar o acordo da leniência  

  1. O custo-benefício pra livrar a cara do Totem tá muito baixo. A ajuda de quem desreconhecem o chão da fábrica da politicagem só trás prejuízo pro filantropo ou pro pilantropo.

    Parece que os Odebrecht já perceberam a arapuca em que cairam.

  2. Queimaram ao plantar duas mudas com defeitos, que exageraram na produção e não mais “regadas” perderão produtividade!
    Resta mais um plantado pelo “amigo do pai”, que iniciou aparente e estrategicamente, mostrando-se “híbrido”!
    Espera “adubo”?

  3. “Política econômica e o Interesse Nacional dos EUA na Aplicação da FCPA

    Inicialmente a FCPA era aplicada somente em empresas nacionais dos EUA. Com a gritaria das mesmas, sentindo-se prejudicadas ante as concorrentes estrangeiras, foi alterada a lei para que atingisse cidadãos e empresas estrangeiras que tivessem um mínimo de contato com o país.

    Grande parte da literatura existente tecendo
    comentários sobre a FCPA concentram-se em seu valor normativo e, em menor grau, nos padrões de aplicação dos EUA em termos globais. A ênfase aqui, no entanto,
    está no equilíbrio político que apoiou a promulgação da FCPA e que sustentou a lei e intensificou substancialmente a sua aplicação ao longo do tempo

    São formuladas duas hipóteses:

    a) a FCPA representa um (raro?) triunfo
    do moralismo e do altruísmo em relação aos países em desenvolvimento sobre os interesses comerciais das empresas dos EUA envolvidas no comércio e investimento internacional e o
    interesse econômico nacional dos Estados Unidos definido paroquialmente:

    b) a FCPA, conforme aplicada, é na verdade muito mais do interesse nacional paroquial do que parece à primeira vista. A evidência é insuficiente nesta fase para aceitar ou rejeitar qualquer hipótese, mas a segunda hipótese é pelo menos plausível.”

  4. Foi esse senhor que um dia comentou que Loola era um sujeito que gostava de obséquios.
    Vai ver os lápis que ele garfou era em seu pensamento um simples obséquio, está justificado.
    A minha avó dizia que o cara era ladrão quando no seu nascimento um rato roeu o umbigo dele.

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