Roberto Nascimento
Cortar água, comida e eletricidade para as populações de palestinos, que vivem na Faixa de Gasa e que também são vítimas dos terroristas do Hamas, é uma tragédia de grandes proporções. Evidentemente, em poucos dias, crianças e idosos vão morrer de fome e de sede.
Na Faixa de Gaza, há uma incidência de doenças renais graves, por causa da poluição das águas que é fornecida para o povo palestino. No entanto, águas poluídas, nesse sentido, são um mal muito menor do que a falta de água.
CONFRONTO ETERNO – Extremistas dos dois lados lucram com as hostilidades. Israel tem que focar nos terroristas do Hamas, e a população palestina não pode sofrer pela ação de grupos que optaram pela via do terror. Igualmente, o povo israelense não pode pagar a conta pela intransigência de setores conservadores, que não aceitam os apelos pela paz e apostam no confronto eterno.
Sobre as narrativas dos dois lados, é preciso enfatizar, como dizia o dramaturgo grego Ésquilo, que numa guerra a verdade é sempre a primeira vítima.
Os líderes nunca falam a verdade, é uma mentira atrás da outra. Quando são desmentidos pelos fatos, o efeito da mentira já passou. Por esse motivo, não devemos jamais acreditar nas declarações dos governantes em guerra.
DINHEIRO E PODER – O grupo extremista do Hamas, que não representa o povo palestino, somente existe devido à possibilidade de guerra. Se houver paz, será imediatamente extinto. Por seu turno, os extremistas religiosos de Israel também não querem ouvir falar de acordo de paz.
Quais as razões? Ora, as de sempre – Dinheiro e Poder. Os religiosos de Israel e grupos conservadores perderiam faturamento e cargos na máquina pública do governo israelense, assim como o grupo extremista do Hamas perderia os recursos para compra de armas e prática de atos terroristas, caso o Estado palestino convivesse pacificamente com o Estado Israelense.
Tenho esse entendimento desde o século passado, quando o presidente egípcio Anwar Sadat, que assinou o Acordo de Paz de Camp David, foi morto por jihadistas em 1981, durante uma parada militar no Cairo.
RABIN ASSASSINADO – Depois, em 1995, um extremista matou o primeiro-ministro israelense Ythzhak Rabin por ser opor aos acordos de paz de Oslo, assinados com o líder palestino Yasser Arafat.
Em suma, houve importantes tentativas de paz, mas foram em vão. Quem cultua o ódio e menospreza a vida, está provado, quer a guerra e o genocídio de seus povos, para lucrar com o sofrimento da população. Ninguém pode ter o direito de matar em nome de entidades religiosas, mas isso continua a ser comum.
Assim, quase 30 anos depois, nada mudou e o Oriente Médio continua numa guerra religiosa que nada tem de santa.
Vamos Orar para que o melhor saia deste pior.
Iguala-se ao tratamento terrorista e criminoso dado aos brasileiros por sucessivos governos espoliadores que reduziram assalariados à gradativa mendicância e miserabilidade, visando provocada dependência política!
Canalhas “blindados”!
Dois lados da mesma moedas
Excelente texto de Roberto Nascimento, mostrando que uma minoria da Palestina representada pelo Hamas e um minoria de Israel não chegarão a um acordo. Netanyahu quer dominar Palestina, não admite que se torne um Estado e o Hamas não aceita ser dominado por Israel.
1) Ótimo artigo.
2) Não esquecer que a maior indústria do mundo é a de armas… logo …
Toda guerra, seja por que motivo for, é um fracasso do ser humano. A guerra, significa mortos, feridos, destruição da infraestrutura e quem mais sofrem são as crianças e os idosos. Não se justifica, nem a guerra, que a Rússia iniciou contra a Ucrânia, nem a ação terrorista do Hamas contra Israel e nem o contra ataque do Exército, da Armada e da Aviação de Israel. Todo mundo perde, inclusive nós, que estamos longe. A tristeza domina nossa alma, ao ver as imagens do terror.
Temos que entender que existe um contexto histórico em todo este conflito onde infelizmente prevalece o ódio e a vingança, e com tudo isso as maiores vítimas é a população civil esquecida pelos países apoiadores desta insanidade
Há em curso, uma tragédia humanitária no Sudão e na Líbia.
Um é atacado pela Arábia Saudita e o outro foi arrasado pelas forças conjuntas dos EUA, da França, da Inglaterra etc., se aproveitando da Primavera Árabe, iniciada em 2011, na Tunísia.
Escolheram a Líbia para o laboratório do terror. Entregaram armas para grupos separatistas a partir de Benguasi, cidade próxima da fronteira da Líbia com o Egito. Dali partiu tropas fortemente Armadas para derrubar Muamar Kaddafi, encastelado na capital Tripoli. O Ditador teria rechaçado os insurgentes, se não fossem o uso de Drones Assassinos, disparados do Porta Aviões dos EUA no Mar Mediterrâneo nas costas da Líbia.
Os Drones carregados de bombas poderosíssimas destruíram a moderna infraestrutura da Líbia: pontes, viadutos, aeroportos, Torres de eletricidade, etc ..
Não restou alternativa ao ditador Kaddafi. Fugiu para o Sudão. O serviço de inteligência americano identificou Kaddafi e seu clã no deserto. Foi capturado antes de chegar ao Sudão e morto ao lado do filho com baionetas atravessando ambos os corpos.
A Líbia chegou a ter cinco milícias lutando pelo espólio do Ditador Kaddafi. Hoje, dois grupos armados controlam o que restou da nação.
A milícia apoiada pela Itália controla a capital Tripoli. A outra milícia ao Sul da Líbia é apoiada pela França. Sintomático o prazer dos colonialista europeus, lutando pelo petróleo líbio, enquanto a população foge do país em embarcações precárias na travessia do Mediterrâneo, em direção a Itália e a Grécia. Milhares ficam pelo caminho, no cemitério do mar revolto.
O mesmo destino, está sendo reservado a população Palestina, após a destruição da infraestrutura da Faixa de Gaza, como vemos nessa guerra, prédios inteiros se desmoronando, como se um terremoto de magnitude 8, atingisse a área situada. Se tornará impossível viver na Faixa de Gaza, sem água, sem eletricidade, sem moradia, sem hospitais, tal a magnitude da destruição.
Trata-se de um repeteco da tragédia da Líbia e de todas as outras do passado recente e do povo ucraniano, que é bombardeado diariamente pela Rússia.
E ainda há uma tensão latente na Ásia, entre a Índia e o Paquistão pela região riquíssima da Caxemira e a China sonha em anexar a Ilha de Taiwan definitivamente.
Falta razão nesse mundo louco. Estamos por uma bomba nuclear, que pode desencadear uma guerra atômica, decretando o fim da vida na Terra.
O “crime” de Cadaf: Não permitir a USURA em seu país!
CADAF é PI-(3,1416) a “linha central da roda”!
C=3-A=1-D=4-A=1-F=6
Seu futuro descendente alterará esse vigente criminoso “sistema”!
Adendos, em: https://youtu.be/tt4TrrWYkVA?si=x5uMb7ZYGKKEXuVL
Todas as análises sobre o conflito Hamas/Israel vão estar eivadas de ideologia.
Eu tenho um lado, o lado de Israel. O lado que foi atacado com mil mísseis.
Soldados israelenses no kibutz de Kzar Aza. (Foto: i24News/X).
Mael Vale
MAEL VALE
10/10/2023 15:06
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Terroristas do Hamas assassinaram e até decapitaram cerca de 40 bebês e crianças em um kibutz (comunidade), em Israel, e suas famílias também foram assassinadas. “Um massacre”, afirmou o major-general Itai Veruv ao canal de notícias israelense i24News.
A cena foi registrada após forças militares israelenses reocuparem o kibutz Kfar Aza, no sul do país, que foi alvo dos terroristas desde o ataque do sábado (7). Famílias inteiras foram assassinadas e até mesmo a recuperação dos corpos tem sido difícil pois os terroristas deixaram armadilhas e explosivos entre as vítimas.
A correspondente do canal de notícias israelense i24News Nicole Zedek que está na linha de frente do conflito não conseguiu conter a emoção durante seu relato, no vídeo abaixo.
Conforme o jornal inglês Daily Mail, cerca de 70 terroristas do Hamas fortemente armados com granadas e armas de fogo invadiram o kibutz e realizaram o massacre.
“Você vê os bebês, as mães, os pais, em seus quartos, em suas salas de proteção e como o terrorista os mata. Não é uma guerra, não é um campo de batalha. É um massacre, é uma atividade terrorista”, disse o major-general israelense Itai Veruv.
Muito obrigado pel verdadeira aula, neste Dia do Professor, Sr. Nascimento. Total luz emeio às trevas, em meio a verdadeiros genocídios. Faltou lembrar as tragédias dos armênios e dos yanomanis, também, por exemplo.
Eu é que agradeço a você, Sílvio Amorim, pela gentileza.