PL quer lançar 3 mil candidatos a prefeito, com Bolsonaro e Michelle pedindo votos

Sempre tive medo do Serasa”, diz Michelle Bolsonaro em evento do PL |  Metrópoles

Michelle Bolsonaro rapidamente aprendeu a fazer política

Thiago Resende
Folha

O PL avalia lançar candidato a prefeito em até 3 mil municípios, num esforço para tentar massificar a imagem do partido. O plano de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda de Jair Bolsonaro, é ter um candidato próprio no maior número possível de capitais e fortalecer a estrutura do PL, que busca ampliar a capilaridade de olho já na corrida presidencial de 2026.

A tática do PL é, portanto, mais agressiva que a do PT, que admite abrir mão de lançar candidatos próprios e negocia vagas de vice-prefeito em grandes capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Alguns petistas dizem que, mesmo com Lula no Palácio do Planalto, o partido deverá eleger menos de 300 prefeitos, crescendo em relação aos 183 vitoriosos em 2020.

DIZ BOLSONARO – Os dirigentes do PL se reúnem toda terça-feira e discutem um alinhamento estratégico para as eleições de 2024 e para o futuro da legenda. Além de Valdemar, costumam participar Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-ministro Braga Netto e líderes no Congresso, como o deputado Altineu Côrtes (RJ) e o senador Rogério Marinho (RN).

“Vou entrar com tudo na campanha. Já estamos crescendo agora. Tem muito prefeito já vindo [para o PL]”, disse Bolsonaro à Folha. Ele afirmou que pretende intensificar as viagens e, para ampliar o alcance de sua imagem, participar de gravações de material de campanha para candidatos do partido. “Mas não vou gravar [vídeo] para quem eu não conheço”, concluiu o ex-presidente.

A postura de Bolsonaro representa uma mudança de rota em comparação com 2020. Naquela eleição, ele não tinha partido político e escolheu apadrinhar um seleto grupo de candidatos.

FOI UM FRACASSO – O resultado das urnas mostrou que ele fracassou como cabo eleitoral. A maioria dos candidatos para quem o presidente da República pediu voto ou indicou apoio na ocasião saiu derrotada.

Integrantes do PL querem um Bolsonaro diferente para 2024. Agora, o ex-presidente tem uma estrutura partidária, com profissionais da área eleitoral, e mais tempo para se dedicar a viagens e às campanhas dos candidatos.

O mesmo é esperado de Michelle Bolsonaro. O PL aposta no potencial eleitoral da ex-primeira-dama, que se envolveu na corrida presidencial do ano passado menos do que dirigentes da sigla gostariam. Agora, ela faz parte da cúpula da legenda, comanda o PL Mulher, prepara uma agenda de viagens e participa das decisões estratégicas de campanha.

FILIAÇÃO DE MULHERES – Michelle levantou uma lista de mulheres que concorreram à prefeitura em 2020 pelo PL e foram derrotadas. Ela planeja entrar em contato com esse grupo e fortalecer a candidatura delas no próximo ano.

Além disso, integrantes do partido afirmam que a atuação de Michelle tem resultado num aumento da filiações de mulheres ao PL. Na avaliação do partido, isso tem pavimentado o terreno para um crescimento da sigla nesse segmento.

O PL tem hoje cerca de 360 prefeitos. São políticos eleitos em 2020, quando Bolsonaro ainda não estava na sigla, e filiações recentes. Negociações para a entrada de mais prefeitos no PL seguem em curso, principalmente no interior paulista, onde o partido vê chance de ocupar espaços hoje do PSDB.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Eleição municipal é bem peculiar. Geralmente ganha quem sabe fazer corpo-a-corpo com o eleitor. Mas sempre há influência de outras lideranças e Bolsonaro não pode ser subestimado. (C.N.)

14 thoughts on “PL quer lançar 3 mil candidatos a prefeito, com Bolsonaro e Michelle pedindo votos

  1. Eleição municipal, no interior, ganham as polarizações locais, rivalizadas e em disputas pelo poder local há décadas e séculos, movidas pelo revanchismo da comilança, entre os irmãos siameses, simbióticos e autofágicos, que atendem pelo apelido de militarismo e partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$.

  2. O plano de Valdemar Costa Neto,

    Esse lixo monstruoso que praticou várias atrocidades ainda está no comando político brasileiro..

    Sr. Newton, veja a que ponto chegamos, um dos corruptos do Mensalão, que buscava malas e malas de milhões no Escritório do Crime do PCC (Partido Comunista Cubano)., onde o “gerente de propinas ” era o lixão traíra do Genúino.

    Esse lixo não deixa o Páis seguir em frente

    E boa parte da culpa se deve ao povinho da cidade de Mogi das Cruzes – Grande SP – onde tem sua base eleitoral, distruibuindo chinelinhos de dedo e um potinho de arroz com duas asinhas de frango….nada de picanha por enquanto

    E alguns dizem que este país ainda pode dar certo….

    abraços

  3. ops..

    O lixo Bolsonéscio além de ganhar de presente a cadeira ainda morreu pela língua….

    Exatamente, Armando.
    Morreu pela língua e pelas maldades sem precedentes especialmente no que tange aos mortos por COVID, fazendo chacota das pessoas se afogando por não poder respirar…

    Em nenhum canto do planeta terra se viu atrocidade parecida, proferida por um presidente da República.

    Isso não me sai da cabeça, é uma coisa que me faz mal até hoje.

    Esse crápula que tanto judiou da gente, terá que ser preso de qualquer maneira.

    Só se manteve no poder, por causa dos crentes do rabo quente. Que na ânsia de encher ainda mais o rabo de dinheiro, deram apoio incondicional ao psicopata.
    Tiveram a coragem de virar as costas aos doentes de covid que morreram como moscas.
    Nesse momento, esqueceram todos os preceitos dessa maluquice denominada igreja evangélica e seus preceitos que eles tanto alardeiam por aí, só que de maneira falsa e hipócrita.

    Um dia a conta chega pra esse monstro, Armando.

    Um abração,
    José Luis

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