Houldine Nascimento
Poder360
A dívida pública cresceu 2,48% em novembro em relação a outubro de 2023. O valor atingiu R$ 6,33 trilhões, uma alta de R$ 153,11 bilhões no período. É o recorde na série histórica. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. O estoque da dívida inclui os débitos do governo no Brasil e no e no exterior. Em outubro, o passivo havia alcançado R$ 6,17 trilhões
A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o déficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas.
IMPORTANTE INDICADOR – Este acompanhamento é tido como uma das principais referências para a avaliação da capacidade de pagamento do país pelas agências globais que avaliam o grau de investimento. Em agosto, a dívida atingiu R$ 6,27 trilhões. Era até então o recorde da série histórica.
O estoque da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) subiu 2,49% na comparação com outubro. Passou de R$ 5,93 trilhões para R$ 6,08 trilhões. Esta é a parte da dívida que pode ser paga com moeda nacional. O Tesouro afirma que houve emissão líquida de R$ 99,94 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 47,44 bilhões.
Já a DPFe (Dívida Pública Federal externa), obtida no mercado internacional, cresceu 2,34% em relação ao mês anterior. Atingiu R$ 250,05 bilhões (US$ 50,66 bilhões).
DÍVIDA BRUTA – A dívida pública percentual em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) subiu para 74,7% em outubro, segundo o BC (Banco Central). Novos dados sobre a DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral), como é conhecido o indicador, serão divulgados pela autoridade monetária em 5 de janeiro de 2024.
Haverá atraso em razão da mobilização dos funcionários da autarquia. O BC tem uma metodologia mais ampla, uma vez que inclui títulos do governo com a autoridade monetária e débitos dos governos estaduais e municipais, o que aumenta bastante o total.
A reserva de liquidez, chamada de “colchão da dívida) registrou aumento nominal de 11,43%: saiu de R$ 815,60 bilhões, em outubro, para R$ 908,86 bilhões, em novembro. O índice equivale a 8,34 meses de vencimento da dívida. A reserva é o dinheiro em caixa destinado exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo disponível dos recursos vem da emissão de títulos.
DETENTORES DA DÍVIDA – O grupo Instituições Financeiras aumentou o estoque entre os detentores da dívida, passando de R$ 1,68 trilhão para R$ 1,76 trilhão. A participação relativa subiu para 28,89%.
Os Fundos de Investimento ampliaram o estoque, saindo de R$ 1,39 trilhão para R$ 1,42 trilhão. A participação relativa se manteve em 23,45%.
O grupo da Previdência elevou o estoque em R$ 21,64 bilhões, somando R$ 1,40 trilhão. A participação relativa, contudo, registrou queda para 23,08% na dívida.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bem, apregoa-se que a economia vai bem, mas já divulgamos que em novembro o déficit primário foi o pior desde 2016. E avisamos que, sempre que o déficit primário sobe, a dívida pública vai junto. E tudo isso está ocorrendo apesar do empenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para conter os ímpetos de gastança de Lula da Silva, aquele presidente que considera ultrapassadas as regras da Economia Política, vejam o grau de irresponsabilidade que exala deste governo. Temos de lutar para fortalecer Haddad. Se dependermos de Lula, estaremos sempre desequilibrados e correndo riscos. (C.N.)
Os abutres se juntaram, ao saber que o estado estava desmoronando. É hora, daqueles que governarão o mundo com fé e justiça, IDENTIFICAR e dizimar essa escória!
(Falas extraidas da Série Resurrection Ertugrul).
PS. Basta de “anistia”, onde essa desgraçada nominata se insere!
E o que dizer do apetite pantagruelesco dos eleitos em geral pelas emendas parlamentares ?