Deu na Folha
Principal centro de estudos ligado ao PT, a Fundação Perseu Abramo vai criar em 2024 um núcleo dedicado a estudar temas religiosos e a relação do partido com as diversas crenças. Embora todas as religiões sejam objeto de análise do novo núcleo, as evangélicos receberão atenção especial, devido às eleições municipais deste ano.
Chamados de NAPPs (Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas), esses grupos se dedicam hoje a temas como economia, segurança, agricultura, educação, saúde e outros.
ATUALIZADA – “Precisamos dar uma atualizada no comportamento dos religiosos no Brasil, refletir sobre o que pensam e como podem se relacionar conosco”, diz o presidente da Fundação, Paulo Okamotto.
Segundo ele, há um bom entendimento do partido quanto à Igreja Católica, mas ainda não existem fortes ligações com relação aos evangélicos.
A ideia é produzir estudos e pesquisas e dar sugestões sobre como se relacionar com o segmento. “Existem diversos pentecostais e neopentecostais que simpatizam com o PT e pertencem ao partido”, afirma Okamotto.
DETERMINAÇÃO DE LULA – A decisão da Fundação Perseu Abramo vem a atender diretriz dada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que discorreu sobre o assunto na conferência eleitoral do partido no começo de dezembro, em Brasília.
Na ocasião, Lula recomendou que os petistas se aproximem do eleitorado evangélico, no qual políticos conservadores têm aceitação bem maior.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O problema é que desde sua criação o PT fez uma opção clara pela Igreja Católica, ligando-se à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e às chamadas Pastorais no campo e nas cidades, que sempre lhe renderam expressivas votações. O PT jamais se interessou verdadeiramente pelo voto dos evangélicos, embora houvesse oportunidades abertas por Benedita da Silva e outros petistas das religiões pentecostais. Agora, está difícil fazer uma nova aproximação, porque tem as digitais do oportunismo. (C.N.)
É deplorável o abuso da fé para enriquecer ou ganhar votos.
As organizações religiosas evangélicas são pulverizadas e sem um controle centralizado, inclusive sem um perfil religioso obrigatório.
Em 2022 vi diversos candidatos dando calotes em pastores pilantras experientes, prometendo pagar caro em troca do anúncio do seu nome e da sua preferência às bestas do rebanho e violando a Lei Eleitoral e depois não apagando o que prometeram.
Quando política e religião se misturam o resultado é uma multiplicação das duas imundícies.
Político que pede voto em igreja deveria ser automaticamente excluído ou pelo menos cancelado pelos crentes.
*não pagando o que prometeram
Pilantragem recíproca.
Foto FAKE! O LADRÃO não dá a mínima para os evangélicos, e nem os que estão de mãos levantadas são evangélicos (Se fossem, não estariam na foto com o Bebum de Rosemery).)
Sejamos justos, Bolsonaro também não.
Stalinácio está certo, a Igreja brasileira é bananeira que já deu cacho, dela nada de bom sai mais. Agora é tentar tirar votos do imbrochável, que nada de braçada entre os crentes, mas a tarefa não é das mais difíceis, trata-se de achar o preço certo, porque não conheço dono de igreja que já não tenha o seu.
2024 promete.
Qualquer político que desejar, poderá se aproximar de qualquer “evangélico”, porém, contudo, entretanto, não do verdadeiro evangélico.
Esse, que passou pelo processo da regeneração de sua alma no “novo nascimento”, não está à venda, pois ciente de sua missão aqui nesta terra, ainda que no pleno exercício de sua cidadania, não se permite ser “massa de manobra”, seja de seus pretensos “lideres”, quanto mais de qualquer político.
Nos anos 70/80, quando representava apenas 10% ou 20% da população, até poderia ter sido, por algum tempo, essa massa de manobra, porém, hoje, não mais, esse povo, pode até parecer que não, sabe fazer suas escolhas individualmente, pois sabe de sua responsabilidade perante Aquele que é o único digno de receber a verdadeira honra, glória e louvor, pois pagou um preço por sua vida que, nenhum líder religioso ou político poderia ou poderá pagar, e o compromisso do verdadeiro evangélico é com Ele, independente das circunstâncias que tenha que passar, até mesmo com risco de morte, a História Cristã está repleta de tais exemplos, seja dos que se venderam, como dos que permaneceram fiéis à Cristo e não se venderam, preferindo a própria morte, uma escolha pessoal em meio às atrocidades dos tiranos de sua época.
Anistia, isenção, subsídios e exorcismo total!