J.R. Guzzo
Estadão
O presidente Lula não tem nada a reclamar da imprensa brasileira desde que saiu da cadeia, onde cumpria pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e começou a sua subida de volta à presidência da República. Desde então só teve alegria na maioria da mídia.
A um certo momento, a principal rede de televisão do País chegou a emitir a sua própria sentença sobre as desventuras penais de Lula. “O senhor não deve nada à justiça”, disseram.
INGRATIDÃO – Mas a gratidão nunca fez parte da estrutura mental do presidente. Foi só aparecerem algumas críticas mais consistentes a decisões do governo e ele já voltou automaticamente para a sua habitual posição de rancor contra a imprensa, a quem acusa há 40 anos por tudo o que existe de ruim no Brasil, junto com “as elites” e os demais inimigos imaginários que cria em seu proveito.
Essa retomada da neura oficial contra a mídia se espalha governo afora. O ministro da “Comunicação Social”, que administra os bilhões de reais do orçamento de propaganda do governo, também está indignado com as críticas.
A presidente do PT falou em “donos mesquinhos” da imprensa, que estariam incomodados com a miragem de um “protagonismo internacional” de Lula. No seu momento mais agitado, chamou os editoriais que têm opiniões diferentes de “censura”; na ideologia oficial de hoje a imprensa só é livre para falar bem do governo. Não basta ser a favor; tem de ser a favor sempre. Acham que isso é um direito adquirido.
ANÁLISES NEGATIVAS – Incomodam o governo, especialmente, as análises negativas da mídia sobre os investimentos da Petrobras. Não admitem, ali, que alguém possa ter um ponto de vista diferente em relação aos bilhões que a empresa decidiu enterrar na área em que funciona pior – o refino, onde opera um parque industrial obsoleto, ineficaz e principalmente fracassado.
Após 70 anos de monopólio praticamente total na operação das refinarias, a Petrobras não consegue produzir o suficiente para atender as necessidades internas de combustível.
O resultado é que o Brasil, hoje, é um grande exportador mundial de petróleo, pelo sucesso que tem na área de maior competência da Petrobras – a extração de óleo em alto mar, onde mantém parcerias estratégicas com o que há de melhor do mundo em termos de produção. Mas tem de importar gasolina e diesel.
Poderia imitá-lo e mentir!
Comentário de alguém que não sabe o que fala. Refinarias obsoletas e ineficazes?
Ora, falta alguma coisa no refino para atender toda a demanda de derivados, especialmente diesel (uns 20 por cento) e gasolina em menor percentual. Pelo texto, o gusano dá a entender que a grande parte é importada.
Os investimentos nessa área foram não só abandonados, como ativos foram vendidos e só agora estão sendo retomados.
Ao longo de nossa história e atualmente, vemos pessoas que se sobressaem pelo seu caráter exemplar. Como sempre temos o oposto, vemos aqueles que são exemplos de seres das atitudes mais desabonadoras. Esse cara é um exemplo dessa última classe, corruptos, mentiroso, narcisista, etc
Infelizmente os dias passados lá no xilindró da PF em Santa Cândida de nada serviram para o Stalinácio, na verdade serviram, serviram para encher-lhe o coração de ódio, de quase todos e de quase tudo, o cara só pensa naquilo, e no Bolsonaro, sonho, ou pesadelo do qual não consegue se separar. Se o Stalinácio continuar assim pode sofrer um infarto ou um AVC e, velho como está, já era.
Dissestes tudo senhor José Vidal.
Adendo: Ou não sabe o que fala ou é “mau caratista mermo”