Paulo Peres
Site Poemas & Canções
O cantor, compositor e poeta carioca Paulo César Francisco Pinheiro, na letra de “A velhice da porta-bandeira”, em parceria com Eduardo Gudin, registra que a vida partilha alegrias e tristezas enquanto o tempo passa e, nas escolas de samba, há sempre outra porta-bandeira a espreitar. Esse samba foi gravado no LP “O importante é que a nossa emoção sobreviva”, em 1974, pela Odeon, por Eduardo Gudin, Paulo César Pinheiro e a cantora Márcia, alcançando repercussão nacional com o disco e os shows realizados por diversos estados.
A VELHICE DA PORTA-BANDEIRA
Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro
Ela renunciou
A Mangueira saiu, ela ficou
Era porta-bandeira
Desde a primeira vez
Por que terá sido isso que ela fez?
Não, ninguém saberá
Ela se demitiu, outra virá
Ninguém a viu chorando
Coisa tão singular
Quando a bandeira tremeu no ar
Ô… quando toda avenida sambou
O seu mundo desmoronou
Ela se emocionou
Perto dela ela ouviu, alguém gritou:
“Viva a porta-bandeira”,
“Sou eu”, ela pensou
Mas foi a outra quem se curvou
Ô… quando toda avenida sambou
O seu mundo desmoronou
Ô… quando a porta-bandeira passou
Quem viu
Ela se levantou e aplaudiu
Carnagospel Apocalíptico
Baby:
“Todos atentos porque nós entramos em apocalipse, o arrebatamento tem tudo para acontecer entre cinco e 10 anos. Procure o Senhor, enquanto é possível achar”
Ivete:
“Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente maceta o apocalipse”
Baby:
“Canta uma pequena Eva pra mim agora!”
Ivete:
“Eu vou cantar um macetando, porque Deus está mandando o macetando agora.
É o macetando de Jesus.
A força de Deus é maior que qualquer mandamento, do que qualquer energia.
Porque Ele é a maior energia de todas”