Gonet ouve as explicações do presidente da Funcef
Guilherme Amado e João Pedroso de Campos
Metrópoles
Depois de se esquivar de questionamentos sobre sua reação jurídica à suspensão do pagamento da multa do acordo de leniência do Grupo J&F, ordenada pelo ministro do STF Dias Toffoli, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), dos aposentados da Caixa Econômica Federal, indicou nesta sexta-feira (16/2) que vai acionar a Justiça na próxima semana para garantir o cumprimento do acordo.
O presidente do fundo de pensão vinculado à Caixa, Ricardo Pontes, e os diretores de Benefícios, Jair Ferreira, e de Administração e Controladoria, Rogério Vida, foram recebidos nesta sexta-feira pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, na sede da PGR.
FUNDOS DE PENSÃO – Assim como a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), da Petrobras, a Funcef é um dos fundos de pensão beneficiários do acordo de leniência da J&F.
Ao recorrer da decisão de Toffoli que suspendeu o pagamento dos R$ 10,3 bilhões do acordo, Gonet havia citado os dois fundos de pensão como possíveis vítimas de “vultoso prejuízo” a partir da decisão do ministro do Supremo.
Em sua manifestação, o chefe da PGR afirmou que “o valor de reparação aos fundos de pensão representa, nos planos de equacionamento do déficit acumulado da Funcef e da Petros, cerca de 2 bilhões de reais a cada uma”.
CANETADA DE TOFFOLI – No encontro com Gonet, os dirigentes da Funcef expressaram preocupações com as efeitos da canetada de Toffoli, que suspendeu monocraticamente o pagamento da multa bilionária.
O presidente do fundo de pensão, Pontes, disse na reunião que o órgão vai adotar na semana que vem medidas judiciais concretas “com o objetivo maior de garantir o cumprimento do acordo e a legalidade do título de crédito corporativo recebido em 2017”.
(Reportagem enviada por José Guilherme Schossland)
Poder sem Pudor
O lobby dos enforcados
Em 1988, uma comitiva do Ministério da Indústria e Comércio tentava com o governo Saddam Hussein quitar dívidas de US$2 bilhões com empresas brasileiras, entre elas a Mendes Júnior. Ressabiado, o deputado da extinta Arena Israel Pinheiro avisou ao ministro Roberto Cardoso Alves: “O pessoal do Saddam que saber mais do ‘contrato dos enforcados’”. Pergunta daqui, pergunta dali, “Robertão” matou a charada: Saddam mandou enforcar funcionários iraquianos subornados pelos brasileiros.
Saddam mandou enforcar funcionários iraquianos subornados pelos brasileiros , se algum governo Brasileiro adotasse a pratica do então presidente do Iraque Saddam Hussein , não sobraria um único congressista corrupto e agente público pra contar a história .
Inaceitável! Rapinaram as garantias de complementos de aposentadorias e pensões!
Por qual motivo os Presidente e diretores da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), da Petrobras , não recorreram a justiça contra esse crime do juiz do STF Dias Toffolli , nos prejudicando ainda mais , uma vez que estamos pagando desde 2018 , com nossos salários e aposentadorias , sob a rubrica ” equacionamento e contribuições extraordinárias ” esses roubos , que antes tinha prazo pra terminar a cobrança , mas o então ministro da economia Paulo Guedes , no governo Jair Bolsonaro extinguiu a temporosidade das cobranças e a transformou em ” cobrança perpétua ” , sendo que para nossa tristeza , a roubalheira continua nos fundos de pensão públicos e estatais impunemente , mas nos fundos de pensão privados com toda certeza não é diferente , possivelmente deve ser bem pior , só que não vem á público eles não deixam imprensa divulgar , pois vi numa agência bancaria do Bradesco , na Av. Visconde de Inhaúma-RJ uma senhora se descabelando ao descobrir na hora do resgate , que contribuiu por mais de 20 anos para fundo de pensão do Bradesco , não tinha fundo suficiente para mantê-la por ao menos dois anos .
Digo , não tinha recursos suficientes para mantê-la por ao menos dois anos , ou seja , por pior que o INSS e os fundos de pensão públicos e estatais sejam maus geridos e administrados , eles são muito mais seguros que a grande maioria dos fundos de pensão privados , com toda certeza , não caiam na esparrela e armadilha dos fundos de pensão privados , pois terão prejuízos na certa , sem dó e nem piedade e não terão a quem recorrer recorrerem .