Pedro do Coutto
Setores do governo, reportagem de Renan Monteiro, O Globo de ontem, manifestaram preocupação com o crescimento das despesas com pagamento de aposentados e pensionistas, que dentro de pouco tempo pode atingir R$ 1 trilhão a cada 12 meses. É o tema de sempre.
A Previdência Social se preocupa com as despesas, mas não com as receitas. Agora, inclusive, se a retomada do emprego está ocorrendo com carteira assinada, evidentemente, terá que haver reflexo na arrecadação. A aposentadoria e a pensão representam, na realidade, seguros sociais que vencem com a média de 30 anos de trabalho, 35 anos para homens e 32 anos para as mulheres.
RECEITA – Eles descontam sobre os seus salários e os empregadores com 20% sobre as folhas, com exceção de dezessete categorias de empresas que podem optar pelo desconto sobre a receita bruta. Seja como for, incidem as contribuições empresariais sobre compromissos legais. Assim, quanto maior for o número de empregados, maior será a receita previdenciária.
É necessário, como digo sempre, uma preocupação maior sobre as contribuições patronais, pois descontadas na fonte, pelas próprias empresas que marcam o volume de recursos a recolher dos empregados, uma visão mais ampla da questão. Falar em R$ 1 trilhão, assusta. Mas é preciso paralelamente falar-se na receita.
O problema da seguridade social é marcado por uma média de vida cada vez maior dos empregados. Mas, em contrapartida, também sobe o número dos que recolhem na fonte para o INSS através das próprias empresas nas quais trabalham.
LEGISLAÇÕES – O ritmo das aposentadorias permanecerá alto, pois será resultado, ao meu ver, em função do número dos que se aposentam, inclusive para escapar das legislações que se sucedem restritivas à força do trabalho.
A Previdência Social, antes de mais nada, precisa fazer um levantamento completo e torná-lo público, apontando inclusive tanto os eternos, quanto os novos devedores que praticam a sonegação. Essa conta não é difícil de ser feita, mas a cobrança de valores devidos é um desafio.
Os empregados não podem sonegar, pois são descontados na fonte. Portanto, a ocorrência dos débitos que se acumulam somente pode partir das empresas e dos empresários, que ainda ganham desonerações.
Curiosamente nessa matéria do Globo não se vê nenhum pio sobre reformar a aposentadoria dos militares, fala em adotar regime de capitalização, em rever a previdência dos trabalhadores rurais, e só.
Revisão de regras = Benefícios para militares e políticos e mais tempo e naba no lombo do pobre.
Espero que na próxima “reforma” de algum canalha nível Guedes ou Temer da vida a população ponha o pau na mesa e diga um sonoro NÃO pra essa corja. Chega de sangue de barata, chega de ser bunda mole.
Tanto desperdício, pela estranha e funesta causa, de quem incorporou-se como o “Flagelo”!
Utilidade Pública!
BF ~ Envenenamento da cadeia alimentar; preparativos para a próxima fraude pandémica
Em: https://www.oevento.pt/2024/02/19/bf-mk-envenena-cadeia-alimentar/
Senhor Rafael Santos , todas essas ditas reformas da ” Previdência Social Oficial ” , visam tão somente entregar a sua gestão aos banqueiros nacionais e estrangeiros , por isso estão descapitalizando a Previdência Social Oficial , através das tais desonerações da folha de pagamento e empurrar o povo Brasileiro para as armadilhas do tal ” regime de capitalização privados ” , que com certeza serão roubados , como tive a oportunidade de vivenciar no Estado do Rio de Janeiro , o então ministro economia Paulo Guedes , do governo Jair Bolsonaro , notório ladrão do dinheiro público , que até hoje os agentes do ministério público e da polícia federal , não conseguiram intima-lo , msmo estando embaixo de seus narizes.