Parecia imposssível, mas um único homem lotou a avenida
Alexandre Garcia
Gazeta do Povo
No domingo, dia 25, um único homem encheu a Avenida Paulista, como nunca se viu. Até onde as lentes dos drones e câmeras alcançavam, a avenida estava cheia, lotada. Jamais o mundo inteiro vira tanta gente, à exceção da visita do papa a Seul, na Coreia, há três décadas. Como no caso do papa, vieram por um homem. E ouviram sua fala. Ele pediu para não trazerem faixas, nem insultos a pessoas e instituições, e todos seguiram a fala do líder.
Vieram de longe, muitos bloqueados nas estradas. Bloqueados pelo medo dos que temem o povo, mas querem impor-lhe medo. Bloquearam até quem não é brasileiro. O jornalista português ficou detido por quatro horas. Obra do milagre. Era preciso mostrar ao mundo, por meio dele, a realidade do Brasil.
A FALA DO POVO – A avenida ficou lotada. Eloquente. Não precisaria falar nada para ser ouvida no mundo todo. A presença da cidadania foi forte demais para precisar de alguma fala. Já seria suficiente para dizer tudo.
Ainda assim, houve oradores. Nenhuma voz partidária. Ficou combinado que o partido de todos seria apenas o Brasil. Falou-se de moral e religião, nas vozes de Michelle e Malafaia.
No fim, veio a voz do líder, pregando a conciliação pela anistia, sem vencedores nem vencidos; pregando justiça com isenção, sem esmagar uns e exaltar outros.
JÁ DIZIA TUDO – O pastor havia lembrado antes que um juiz havia dito “nós derrotamos o bolsonarismo”. Depois, olhou a multidão e percebeu que não precisava retrucar o juiz. A multidão estava ali para desmentir. Porque a multidão disse tudo. Não precisaria fala de ninguém.
Ainda assim, o líder insistiu. Anistia para quem não destruiu patrimônio do povo; para quem apenas se manifestou, como a Constituição garante. Já foram anistiados sequestradores, assassinos, assaltantes; por que não anistiar os participantes do desabafo do 8 de janeiro, motivados pelo desconhecimento dos métodos de contagem dos votos?
Pediu aos deputados e senadores que livrassem inocentes da vingança inconstitucional de uns poucos. Jogou nos plenários do Congresso o desafio da paz e da conciliação.
ATO PACÍFICO – Foi uma demonstração de força. Pacífica. Apenas mostrando o que pensa uma parte na nação, a quem o Estado serve. O que a avenida disse é que quer paz, justiça, sem vingança nem perseguições. Mas, pelo tamanho dela, ela não disse que apenas quer. Disse que exige. Fez pensar sobre o seu tamanho.
Não foi um artista popular, um general cheio de canhões, um banqueiro cheio de dinheiro, um demagogo cheio de mentiras que lá foi conversar com tanta gente.
Foi um homem simples, igual aos outros, sem armas, sem dinheiro, sem dotes artísticos, sem mentiras, que foi se apresentar de novo, pedindo união por ideais. pela Pátria, pela família, pelos direitos, pelas liberdades, pela descendência de cada brasileiro. Nos dias de hoje, isso é milagre.
Ahrrrrrg! Ahrrrrrg! Ahrrrrrg!
Querer ser lido por parte, próximo aos cinquenta por cento, dos eleitores tudo bem.
Ser ideologicamente simpático, tudo bem.
Mas, precisa rabiscar isso aí???!!!
José Mucio concorda, segundo:
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Homem sem dinheiro, Alexandre? Conta outra, cara. Ou tem vergonha de contar que só de Pix ele arrecadou dos otários e ruminantes R$ 17.2000.000,00 e que ele e a mulher ganham, do PL, 84.000,00 mensais? E da aposentadoria da Câmara, o que dizes? E da remuneração do Exército, o que falas?
Sr. Newton
Pensei que com dois mandatos do Tone Montanha, o Comuna-Maligno, o seu Estado já estava no nível da Suiça, Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlãndia, Escócia, Inglaterra, Japão,, ficou no mesmo nível da 1a.. Maravilha do Mundo , o Paráiso na Terra, a Ilha dos Carniceiros Sanguinários dos Castros.
Mas, a 8a. Maravilha do Mundo frequenta sempre os últimos lugares nas listas da Miséria, Pobreza, Violência e Afins…..
Renda no Maranhão é menos de 30% da registrada no DF; veja ranking das UFs
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/02/renda-no-maranhao-e-menos-de-30-da-registrada-no-df-veja-ranking-das-ufs.shtml
“…No indicador de renda, o Maranhão fica em último lugar, com índice de 0,612. Vinte e três cidades do Maranhão estão entre as 100 cidades do Brasil com pior IDH, mas dentre as 200 cidades brasileiras com melhor IDH, nenhuma é maranhense….”
Sou um democrata. Mas até quando teremos que suportar, até nesse blog, artigos de Alexandre Garcia?
Um dos pilares da democracia e a livre manifestação e opcao politica.
Assim inúmeras ideias de mentes iluminadas nos indicam caminhos para um mundo melhor.
Mas a reuniao de gado bolsonarista, reza da mae de santo, discurso de milico lambe botas, ufanismo de ex-presidiário, alucinacao de capeta e pedido patetico de penico pelo mito fujao.
E uma das penas mais subserviente dizer que Uma mensagem de pacificação e de justiça iluminou a Avenida Paulista….
Nao tem saco democrático que aguente
Tira o tubo
Quanta imbecilidade escrita, espero sinceramente que esse fanatismo estúpido termine logo, o que não deve demorar, já que assim como esse gagá e o lambe botas de milico da matéria anterior a essa, boa parte desse pessoal não vive mais do que 10/15 anos.
Puxa vida e esse cara é gaúcho. Tá loko. Puxa saco asqueroso.
Parabéns Carlos Newton, por ainda preservar um espaço onde o livre pensar e expressar ainda é preservado.
Abs.
Embora milhares não entendam o que você expresssou, quando um só entende, já me dou por satisfeito.amigo Luiz Augusto.
A democracia é tudo, porém é preciso entendê-la. Aqui na Tribuna todos têm o diireito de se expressar, como Helio Fernandes, Carlos Chagas e tantos outros pregavam.
Abs.
CN
*Preservar um espaço onde
Na falta de recursos intelectuais e morais, atacam-se os mensageiros.
A manifestação da Paulista abriu uma chaga profunda no coração e na mente dos fundamentalistas.
A cura.
Que o Loola faça também uma manifestação no mesmo lugar e ganhe por aclamação, se quiser aliviar o coração quebrantado.
Os esquerdistas daqui e de alhures teriam uma vasta oportunidade de usar o verbo e a verve para declamarem suas belas narrativas motivacionais como catarse.
É isso, ganhem pelos fatos, vou aplaudir como contradita que a vaia é o aplauso de quem não gostou.