Bela Megale
O Globo
O ex-comandante do Exército Freire Gomes irá depor à Polícia Federal, nesta sexta-feira, na investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado arquitetada, segundo investigadores, por Jair Bolsonaro, membros do seu governo e militares.
Integrantes das Forças Armadas relataram à coluna que a intenção de Freire Gomes é responder às perguntas e colaborar com as investigações. O general não é alvo do inquérito, mas militares alinhados a Jair Bolsonaro têm atuado para envolvê-lo no caso.
TRAMA GOLPISTA – Como informou a coluna, o general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, investigado por ter concordado com o golpe, disse, à PF que participou de uma reunião com Bolsonaro, em dezembro de 2022, por ordem do comandante do Exército à época, Freire Gomes. A PF aponta que, no encontro, discutiu-se a possibilidade de um golpe de Estado. Esse deve ser um dos pontos explorados no depoimento de amanhã.
O ex-comandante também deve prestar explicações sobre a reunião que teve com Bolsonaro, na qual foram discutidos detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma intervenção. O fato foi revelado pelo ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid. Disse que o único comandante das Forças Armadas que mostrou disposição em aderir ao golpe foi o almirante Almir Garnier, da Marinha.
Nos bastidores, militares bolsonaristas defendem a tese de que Freire Gomes se omitiu ou prevaricou, ao participar da reunião na qual se debateu a minuta de golpe.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Muita especulação e pouca certeza. As investigações revelarão que o general Freire Gomes e o Alto Comando do Exército evitaram o golpe. Acredito que o general tenha mantido o Alto Comando informado o tempo todo sobre o avanço nas preparações do golpe que não houve. O resto é folclore, diria Sebastião Nery. (C.N.)
Diante dessa besteirada apenas um vômito. O tempo passa e a imprensa amestrada com apoio do ativismo político judicial continua destruindo o país. A procura pela verdade sumiu e no conflito entre justiça e direito optaram pelo “direito” míope e ao sabor dos donos de plantão.
Ei-lo, conforme:
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Essa narrativa do Golpe Viúva Porcina é um prato feito para o jornalismo engajado.
Essa prosódia de ‘Gope’ já não está convencendo nem seus próprios divulgadores, mas ainda massageia o ego de alguns sequelados como se fossem os Inválidos da Pátria que voltaram estropiados da Guerra do Paraguai. .
Kkk… vai contar tudo? Como o Cid filho? Mas o cara que “evitou o golpe” não fugiu para a Espanha? Kkk…
Fora da pauta e do contexto.
Navegando por mares desconhecidos me deparei com um provérbio russo: “Só na ratoeira que existe queijo grátis.”
Como sou observador logo deduzi que esse provérbio não se encaixa no Brasil, simples, pois existe queijo grátis sim, nossas ratoeiras estão desativadas.
E desconfiamos de alguns desativadores de ratoeiras.
Só acham, que não houve tentativa de Golpe de Estado, quem não assistiu ao vídeo tiro no pé da reunião ministerial no Planalto, no dia 5 de julho de 2022.
Tá tudo lá, ao vivo e as cores, os personagens, cada um com uma missão específica para minar as Instituições republicanas.
Gente com sangue nos olhos, civis e militares. O Anderson Torres, delegado federal e ministro da Justiça, chegou a ser ridículo na sua fala. O pior de todos, longe.
Os golpistas estão tentando desacreditar o general Freire Gomes. Não terão sucesso, pois ele atuou nas quatro linhas da Constituição, contrário ao Golpe.
O general golpista, Braga Neto deu um salvo conduto ao general Freire Gomes, o que se depreende da mensagens de Braga Beto para o major Ailton, que Mauro Cid disponibilizou na Delação Premiada:
“Bota a cabeça do Freire Gomes aos leões. Ele é traidor, cagão e melancia. Falou até em infernizar a família do general”.
Já pensou esses caras no comando revolucionário. Nossas cabeças cairiam na bandeja. Pior do que as decapitações, feitas pelos jacobinos na Revolução Francesa.
Se agiram assim, com um colega de farda, imaginem contra nós, pobres mortais.
E ainda querem anistiar esses pobres coitados. Para eles voltarem a delinquir?
Prezado Sr. Roberto Nascimento,
Acompanho o Sr. sempre. Sejam artigos ou comentários.
Já lhe disse isso outras vezes.
A sua conduta e clareza de raciocínio é perfeita.
Sempre objetivo e sem
tergiversações.
Vejo o Sr. escreve com conhecimento de causa. Eu, escrevo mais por intuição, que por outra coisa. Mas não perco meu foco.
Tem outros comentaristas formidáveis que como nós, querem a verdade a qualquer custo. Sabe porquê?
Porque se o lado do Bolsonaro tivesse tido sucesso, hoje estaríamos vivendo na mais dura ditadura.
Neste momento, estaríamos sendo esmagados como moscas.
Hoje, constato que somos poucos aqui na TI que pensam como nós e que também vislumbraram o pior.
Nós (os poucos que restamos) sabemos que ainda corremos muitos riscos.
Há uma legião de apreciadores da ditadura que como adoradores de uma seita macabra, refutam as mais claras evidências.
Estamos dando murro em ponta de faca, não vamos convencer os convictos, estes tem uma opinião formada e consolidada. Acham tudo injusto com relação ao que escrevemos e nos tratam como delirantes.
Quem delira, são eles, querem que o sonho macabro se torne realidade.
Talvez, achem que o país na mão dos militares vai melhorar do dia pra noite, ou a curto prazo.
Estão redondamente enganados!
Já vimos a podridão que se tornaram as FFAA.
Claro que há excessões, e por isso nos salvamos momentáneamente.
Chamam o Ministro Alexandre de Moraes de ditador, chamam todo o STF de ditador.
Veja a incongruência desta gente, o Bolsonaro e o Malafaia, arregimentaram talvez 150/180 mil pessoas pra fazer um comício político/religioso e não foram impedidos por ninguém.
Pergunto: que ditadura é essa que eles tanto apregoam?
Se o ditador Bolsonaro ou qualquer outro general estivessem a frente do país no domingo 25 de Fevereiro, e nós fossemos pra rua pra pedir o fim do sistema, tenho certeza que não teriam permitido, e se tivesse sido realizada a manifestação, ENTRARÍAMOS NA PORRADA E NA BORRACHADA!
Até não excitariam em matar alguns de nós.
Seria o começo da intimidação e o cerceamento da liberdade democrática.
Veja bem, os pregadores de uma ditadura, foram clamar pela democracia, foi vista por todos, vimos ao vivo e a cores o superlativo da hipocrisia. Confesso pro Sr. que jamais vi tamanha loucura.
Perdão: Querem ser perdoados porquê?
Porque foi apenas uma intentona que não deu certo?
NEGATIVO!
DE JEITO NENHUM!
NÃO EXISTE ESSA HIPÓTESE!
Por tanto, esses aventureiros tem que sentir o gosto das barras de ferro de uma jaula.
Não dá pra aliviar!
Não dá perdoar!
Sr. Roberto, ou eles vão presos ou num futuro próximo, seremos nós que iremos presos e mortos.
Como o Sr. sempre fala, o primeiro, seria o Ministro Moraes.
Ato seguinte, colocar os ministros na cadeia.
Construir uma “democracia venezuelana” era o que eles queriam, não deu certo!
Agora que paguem exemplarmente por esse ataque feroz a democracia, que muitos podem contestar como uma democracia, mas, é o que temos pra hoje e é melhor se agarrar nessa bóia, antes que morramos afogados numa ditadura.
Desculpe o longo texto, e espero que o Sr. compreenda minhas aflições.
Um forte abraço,
José Luis
Não se desculpe José Luiz. Seu texto foi necessário e suficiente.
A anistia para golpistas é uma insensatez. Já houve exemplos na história republicana e só alimentou novas intentonas golpistas.
Você citou o caso venezuelano com muita propriedade, porque seria criada a República dos Coronéis, sim aquele grupo raivoso disposto a tudo e que pressionou o comandante do Exército, general Freire Gomes, para que o militar aderisse ao Golpe. Difícil nomear entre eles, quem seria o coronel Hugo Chaves brasileiro.
Em relação a Anistia, importante comentar sobre o exemplo da Argentina. Os militares que torturam e mataram, foram julgados e presos. O Almirante Emílio Masseira, o General presidente Videla, que morreu na prisão. Resultado: nunca mais se falou em golpe na Argentina. Lógico, ninguém quer morrer na prisão. Javier Milei, o atual presidente argentino, um ditador nato, encontra dificuldades para aprovar propostas ultraliberais no Congresso. Nem adianta pedir apoio nos quartéis, igual as vivandeiras daqui. Receberá um rotundo não e o recado para se virar com as armas constitucionais.
Considero a Anistia um pedido de covardes, um discurso de ni mi mi, de quem tem medo da cadeia e que antecipadamente vem fazendo xixi nas calças, com a provável prisão. Sabem o que fizeram no verão passado.
Haja Lexotan para acalmar os golpistas.
Em Brasília, me disse uma fonte: há um medo generalizado com o depoimento do general Freire Gomes, que está depondo na PF desde as 15:00.
Sr. Roberto, eu ia mencionar a cana dura que levaram os militares na Argentina.
Lembro, que o ex presidente ditador, Gal. Videla, morreu na cadeia.
Como o Sr. bem diz, os milicos argentinos, não querem nem ouvir a palavra ditadura.
Sabe o que falta por aqui? O que sobra por lá.
COJONES!
Um forte abraço,
José Luis