Hélio Schwartsman
Folha
Os depoimentos do general Antônio Freire Gomes e do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior dão cor e textura à tentativa de golpe capitaneada por Jair Bolsonaro e seus seguidores, mas não creio que mudem muito as perspectivas penais do ex-presidente.
O Supremo, afinal, em todas as decisões relativas aos ataques de 8 de janeiro, já dera sinais de que uma eventual condenação de Bolsonaro era questão de tempo. Um placar de 9 a 2 me parece verossímil.
ELEITORES CONFUSOS – As falas dos dois ex-comandantes também não devem mudar muito o pensamento dos cerca de 25% de eleitores que se dizem bolsonaristas convictos. Já comentei aqui o trabalho do psicólogo Drew Westen, que mostra que militantes políticos parecem sentir prazer sempre que conseguem apaziguar uma dissonância cognitiva relativa a seu líder. Os circuitos cerebrais utilizados, os sistemas de recompensa, são os mesmos envolvidos na dependência de drogas.
A grande dúvida é sobre como reagirão os eleitores que, sem ser bolsonaristas radicais, engrossavam a votação no capitão reformado. Para esse grupo, dissonâncias cognitivas às vezes levam a mudanças de posição.
Pelo Datafolha, 74% dos brasileiros dizem que a democracia é sempre a melhor forma de governo. Conciliar tal convicção e os depoimentos dos dois oficiais-generais com as atitudes do ex-presidente pode ser desafiador para quem não despreza fatos nem a lógica.
E OS POLÍTICOS – Outra incógnita diz respeito aos políticos que se perfilavam ao lado de Bolsonaro. Para uma parcela deles, que devem quase todos os seus votos ao capitão reformado, é muito difícil desligar-se do ex-presidente sem alijar a maior parte da sua base. É pouco provável que rompam com o golpista frustrado.
Mas, para lideranças que não estão tão umbilicalmente ligadas ao ex-presidente, um afastamento é não apenas factível como necessário.
Deixar de fazê-lo significará normalizar o golpe de Estado, o que seria muito ruim para a democracia.
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P.S. – Acredito que Hélio Schwartsman esteja certo no seu cálculo. Quase todos os bolsonaristas apoiariam um golpe de estado, para se livrarem de Lula e do PT. O tema é irresistível e vamos abordá-lo novamente. (C.N.)
Não só apoiariam, como apóiam até hoje. O Schwartsman, tal qual o Tralli, é dos elementos mais insuportáveis com que já me deparei. Fora o resto, claro! É a quintessência do espírito da Fôia, travestido em matéria em estado sólido, líquido, gasoso. Livrai-me!
Mas o golpe de Estado aconteceu, mas não foi a direita que o fez, não vou dizer quem foi pra não ter a PF na minha porta amanhã. Hahahaha…
Um incerto evento sem líderes, feito foguete falhado, com camisas verde-amarelas, desarmados e com biblias debaixo do braços?
Quem o efetivou, foram os vencedores e algozes, ora pois….
O ocorrido, ou seja o que dizem que foi uma tentativa de golpe, pode-se chamar de “golpe dos otário”, que saíram de casa para protestar, e nem imaginavam o que lhes esperava.
Amadores repletos de ingenuidades foram para uma aventura, sem imaginar que iriam se defrontar com verdadeiros “profissionais” da política e da armação.
Deram-se muito mal e ainda viraram bode expiatório de toda uma situação e do sadismo alheio.
Desanimador é ter que aceitar golpe que foi dado nas urnas. Esse sim!
Esses boçalistas gostam de uma ditadura.
Pior é acreditar na fala do maior desqualificado do mundo.
Se essa é a régua, podemos dizer então que todos os jornalistas apoiariam a morte de Bolsonaro como apoiaram a tentativa de homicídio cometida pelo PSOLista Adélio. Não foi isso que esse “jornazista” defendeu?
A régua de jornalista de esquerda é torta que lhe convém.
Tudo aconteceu,porque pairaram,muitas dúvidas,sobre a apuração dos votos na eleição presidencial!
Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão Günther Anders escreveu esta reflexão:
′′Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas…
Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista….. que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.
Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo. Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.
Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.
Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado…
Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal ′′
Günther Anders – ′′ A obsolescência do homem ′′ 1956
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Cinzas de enxofre!
José Luis
Fui..na minha juventude…por longos 08 anos Um Fuzileiro da Armada Imperial do Brasil..Um verdadeiro Fuzileiro Real..das Antigas…e Super..Mega Patriota …
Portanto…se um comuna vier bater de frente com certeza vou Morrer como um Tigre velho da Infantaria…MAS não antes CUMPRIR…minha lealdade com a minha ARma…e ao Brasil…ao verdadeiro Brasil despojado .desta GRAÇA que é a doutrina comunista.
YAH NOSSO CRIADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…
O Sr. Gilmar Mendes, afirma que não houve golpe.
https://youtu.be/57IbJNP489Q?si=q9EKszj59_SSZflk