Vicente Limongi Netto
Excelente o caderno especial do Correio Braziliense, dedicado aos 64 anos de Brasília. Único equívoco, a meu ver, na página destacando a Universidade de Brasília (Unb), quando foi dito que a instituição foi “idealizada pelo antropólogo Darcy Ribeiro”. Não é verdade. Quem fundou a UnB foi o presidente Juscelino Kubitschek.
É falso atribuir a Darcy Ribeiro a iniciativa da criação. Não tem amparo nos fatos. Darcy foi o primeiro reitor, mas foi Juscelino Kubitschek quem determinou todas as providências para criá-la, incumbindo o ministro da Educação, Clóvis Salgado, que as levou a bom termo.
“HISTÓRIA VIVA” – Quem se interessar por detalhes, pode consultar, na Biblioteca Central da UnB, além do depoimento de Cyro dos Anjos, ex-secretário particular de JK, também os relatos do ministro Clóvis Salgado e de historiadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com perto de 10 horas de gravações que integram o projeto “História Viva”, da Universidade de Brasília.
O presidente atribuiu a Ciro dos Anjos a incumbência de elaborar os atos de criação da UnB, cujo marco inicial foi o radiograma de JK ao ministro da Educação, Clóvis Salgado, datado de 2 de abril de 1960:
“Ministro Clóvis Salgado, a fim completar programa cultural nova capital não posso deixar de fundar a Universidade de Brasília portanto peço estudar plano e redigir mensagem a ser enviada ao Congresso tendo em vista desse objetivo pt precisamos porém criar universidade em moldes rigorosamente modernos pt gostaria remeter mensagem Congresso dia 21 abril ptsdsJK“.
CLÓVIS SALGADO – O radiograma de JK coroou os esforços de seu ministro da Educação, Clóvis Salgado, de todos conhecidos e destacados no relatório quinquenal do MEC apresentado a JK em 31 de dezembro de 1960, em cujas páginas de números 286 a 295, no capítulo Universidade de Brasília, estão todos os procedimentos que nortearam a criação da UnB estabelecidos pela comissão nomeada por Clóvis Salgado.
Cyro dos Anjos, nascido na mesma cidade de Darcy Ribeiro (Montes Claros, Minas Gerais), incluiu o conterrâneo na comissão e sugeriu o nome dele para reitor quando não havia candidato a esse cargo e a UnB só existia no papel. Foi assim que aconteceu.
LULA ESTREBUCHA – Lula fica aflito e estrebucha sem parar, toda vez que vê imagens de milhares de pessoas nas manifestações convocadas por Bolsonaro e pelo bispo Malafaia. Puxa as orelhas dos ministros. Exige mais empenho e competência no trato com o Congresso.
Desta vez também botou na roda Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. Quer que o ministro da Fazenda esqueça os livros e deixe para depois o sonho de entrar na Academia Brasileira de Letras (ABL). Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin, recomendou que ele, para ser mais ágil, pare de frequentar padarias e promover concursos de bolos e pães de queijo entre elas.
SARNEY, 94 ANOS – Compartilho dos aplausos saudando a chegada, nesta quarta-feira, 24, dos 94 anos de vida do ex-deputado, ex-governador, ex-senador, ex-presidente e acadêmico José Sarney. Ilustro meus sentimentos de amizade e apreço por Sarney, com palavras do historiador, professor e analista político, Said Dib, que Deus levou cedo para perto de si. Said trabalhou com Sarney no Senado, nascendo entre eles uma bela e fraterna amizade:
“Aos 6 anos, já alfabetizado, Sarney começou a buscar livros na estante do seu avô, Zé Adriano. O Almanaque de Bristol, era uma paixão. Mas José também era leitor assíduo da Biblioteca Popular. Folhetim anual, com curiosidades sobre história, saúde, artes. Não dispensava os livros de poesias. Casemiro de Abreu e os portugueses Guerra Junqueira e Alexandre Herculano eram os preferidos. Como político e homem público, Sarney, ao seu estilo, sem confrontos, trabalhou pela restauração do regime democrático. Conciliador e paciente, atuou nos bastidores pela suspensão do AI-5 e contra as grandes alterações introduzidas pelo regime militar na Constituição”.
Cadê a liberdade de expressão?
Porque o gadinho nervoso não deixou uma mulher exercer o seu amplo direito de liberdade de expressão quando exibiu a foto do Nine na janela.
Aconteceu em Copacabana na micareta.
Pergunta que não quer calar:
CADÊ A LIBERDADE DE EXPRESSÃO?
SÃO HIPÓCRITAS, NAZIFASCISTAS!
Essa gente não aceita nada!
Isso já virou problema de junta, JUNTA TUDO E JOGA FORA!
José Luis
https://youtube.com/shorts/XqWLcWwwiSY?si=rNcRX3KodLwGAe9F
Belo artigo não há o que contestar.
Também gosto de Casimiro de Abreu, Alexandre Herculano e Guerra Junqueira.
Me lembrei do Eça de Queiroz e seu Primo Basílio onde fiquei fã do Conselheiro Acácio.
Vejam essa análise do Conselheiro
https://www.conjur.com.br/2015-dez-20/embargos-culturais-defesa-vulgaridade-pedante-inesquecivel-personagem-conselheiro-acacio/