Meta, dona do Facebook, critica queixas de Sílvio Almeida num evento do G20

Após operação da PM no Guarujá, Silvio Almeida fala em “limite para as  coisas” | Metrópoles

Redes sociais não aceitam a regulamentação, diz Almeida

Patrícia Campos Mello
Folha

Funcionários da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, reclamaram da fala do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, durante mesa do evento do G20 sobre integridade da informação, na quarta-feira (1º).

Os representantes da empresa afirmaram que o discurso de Almeida foi agressivo e fora do tom e deixou desconfortável Nell McCarthy, vice-presidente de Confiança e Segurança da Meta, que dividiu a mesa com o ministro. A queixa foi levada à Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).

ÓDIO E VIOLÊNCIA – Em sua fala, a executiva Neil McCarthy havia dito que “o ódio e a violência não são novos” e que “não existem em um vácuo online, são uma faceta das comunidades”. “Não se pode dizer que [ódio e violência] existem só online ou por causa dos nossos serviços”. A executiva também afirmou que “até regulação bem-intencionada por censurar opiniões ou suprimir oportunidades para pessoas sem poder”.

Almeida começou sua fala referindo-se à executiva da Meta: “Nell McCarthy disse que o ódio e a violência não são coisas novas, e de fato não são. Mas é preciso pôr os debates na história”.

O ministro afirmou que as “redes sociais e o ambiente infenso a regulação alimentam a violência do mundo real” e que são “colonizadas por extremistas e pelo crime organizado”.

SEM REGULAMENTAÇÃO – Almeida disse que as empresas rejeitam qualquer tipo de regulação ou responsabilidade, e que o mundo está sendo entregue ao fascismo.

“É preciso haver responsabilização para quem abriga nos ambientes que cria o ódio e a violência.” Ele não citou diretamente a Meta em nenhum momento.

Após o final da mesa, funcionários da big tech foram reclamar com membros da Secom. Procurada, a empresa não quis se pronunciar.

PARA A PLATEIA – A Folha apurou que existe a percepção de que o ministro Silvio Almeida estava jogando para a plateia – foi aplaudido diversas vezes – e que não foi respeitoso.

Funcionários da Meta também manifestaram insatisfação com o fato de o ministério não reconhecer ações positivas da empresa, como o Disque 100 e o Disque 180 no WhatsApp.

Procurado, o ministro não quis se manifestar. Mas assessores ficaram surpreendidos com a reação da Meta, pois consideram que a fala do ministro foi enfática, mas nunca agressiva.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Os governos de esquerda culpam a internet pelo avanço da direita. Quando falam em “regulamentação” das redes sociais, algo que ainda não foi alcançado em nenhum país, pode-se ler que estão defendendo censura, no estilo Alexandre de Moraes. Apenas isso. (C.N.)

7 thoughts on “Meta, dona do Facebook, critica queixas de Sílvio Almeida num evento do G20

  1. Esses caras falam tanto e democracia, mas estão alinhados com todos regimes ditatorias que existe. Gostaria de perguntar a esse idiota dos famosos dossiê que os petistas eram hábeis em fazer. Se estiver esquecido é só perguntar pro Mercadante que ele é um exepert

  2. O sinistro do sabonete atômico.

    Faz parte da associação de proteção aos bandidos.

    Ao invés de defender e ser solidário com as vítimas prefere defender bandidos.

    Desprezo esse ser repugnante e asqueroso.

  3. O sonho de todo governo de esquerda é ressuscitar a mídia tradicional, ver renascer a TV de antigamente, as revistas, os jornalões e os telejornais ditando o que é verdade e o que é mentira. Mas este tempo acabou, não volta mais e de nada adianta querer remar contra a maré, é perda de tempo. Aí sabedores de antemão da batalha perdida sonham com regular, censurar e até o absurdo de pretender acabar com a internet, que é possível sim, mas qual governo que se pretende “democrático” ousa tanto?

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