Pedro do Coutto
Reportagem publicada no O Globo revela que o presidente Lula da Silva reduzirá as citações que estimulem a polarização política em seus pronunciamentos e discursos. A decisão foi tomada após uma série de debates com seus assessores, e a partir de agora a intenção é que Lula direcione menos energia para a polarização política. Uma mudança notável foi a redução dos ataques diretos ao seu principal adversário, Jair Bolsonaro, após pesquisas indicarem uma queda em sua popularidade.
Lula também diminuiu as referências ao senador Sergio Moro, outro rival, e reduziu suas críticas à Operação Lava-Jato. A percepção entre os colaboradores de Lula é que ao focar menos nos adversários, as conquistas e iniciativas do governo passam a receber mais destaque.
SINAL DE ALERTA – Embora publicamente ministros tenham tentado minimizar o impacto das pesquisas divulgadas a partir de março, os números geraram um sinal de alerta no Palácio do Planalto. Levantamentos do Datafolha, da Quaest e do Ipec mostraram queda ou estagnação na avaliação positiva e aumento no percentual daqueles que consideram a gestão como ruim ou péssima.
A última crítica mais incisiva de Lula a Bolsonaro ocorreu em 18 de março, durante a abertura da primeira reunião ministerial do ano. Na ocasião, o presidente referiu-se ao seu adversário como “covardão”, sem mencionar o nome diretamente, ao afirmar que não houve golpe no final de 2022 por essa razão. Esse ataque dominou a repercussão da reunião ministerial, obscurecendo os temas tratados em pauta. Esse episódio tem sido usado como exemplo por auxiliares nas discussões internas com Lula.
INICIATIVAS – Além de defender que o presidente concentre na divulgação das iniciativas do governo, a percepção no círculo próximo de Lula é que fazer menções ao adversário intensifica o clima político. Para os assessores do presidente, essa postura contradiz o discurso de pacificação nacional proferido por Lula no dia de sua vitória nas eleições presidenciais de outubro de 2022. Portanto, houve um esforço dos auxiliares para que Lula mudasse o foco. Diante do alerta das pesquisas, o presidente atendeu ao apelo.
O silêncio, de fato, poderá colaborar para minimizar o clima de polarização no país, sobretudo não dando aos bolsonaristas munição para revides imediatos que acabam por os contemplarem nos espaços da mídia. O país precisa de ações políticas efetivas, articulações que revertam efeitos para as demandas da sociedade e mais planejamento para as necessidades da população. Alimentar confrontos não surtem efeitos práticos em benefício da sociedade. Pelo contrário, ocupa um demasiado espaço nas agendas e deixam para escanteio as verdadeiras preocupações do país.
Abençoada semana!
Viva o dia da Matemática e que não venha o “Dia dos Cálculos”(nos rins, bexiga,vesícula).
O momento atual está reimoso para qualquer político, por mais preparado que ele seja. Pois o momento é conflitos e poucos conhecem os valores específicos de todos os povos. Notemos que até os craques como Putin e Xi Jinping têm usado muito mais os diplomatas e terceiros para “falarem” por eles. Como o Brasil é, dentre todos os países, o que naturalmente é o mais neutro (é o único país cujos nacionais podem ter qualquer semblante e porte físico, salvo esquimó e pigmeus. KKKKKKK!), naturalmente será convocado para ajudar nos conflitos mais sérios, naqueles momentos decisivos. Mesmo que o Presidente do Brasil torça por algum dos muitos lados em confusão, convém que o mesmo (SEJA ELE O LULA OU QUALQUER OUTRO!), aqui na PINDORAMA, adote a seguinte máxima: CALADO, SOU UM POETA!
O que o Brasil necessita com urgência é que sua imprensa e respeitaveis articulistas parem de querer engordar as ovelhas para melhor alimentar seus lobos.
A realidade é que o povo deve ser esclarecido quanto as consequências de continuar elegendo políticos da estirpe de lulapedeutas e bozonadas.