Janio de Freitas
Poder360
Entre o golpismo venezuelano com risco de guerra civil e o risco imediato de expansão da guerra no Oriente Médio, de Brasília informam que o assunto mais discutido lá, entre políticos, é o relógio Cartier do presidente Lula. Exageros à parte, é uma definição de subdesenvolvimento.
O mundo está caótico, entendê-lo é difícil senão impossível, mas o Brasil exagera. As cobranças à posição brasileira sobre a Venezuela, por exemplo, são inquietantes. É um caso repleto de complexidade, própria e geopolítica, no entanto explorado para cobrar de Lula a “demonstração de que é democrata”.
TUDO-OU-NADA – Nicolás Maduro é muito perigoso, já como cabeça e ainda como centro de um tudo-ou-nada ameaçador. Maduro fantasiado de militar, com farda de camuflagem ou com dragonas douradas de general, não é só figura de programa humorístico. É também a medida de uma visão psicopática do poder e das maneiras de usá-lo.
E a situação de Maduro convida ao uso da violência. O risco de guerra civil, apontado por Celso Amorim ao auscultar o ambiente venezuelano, é para ser levado a sério. E não é único. A ideia de ocupar militarmente parte grande da Guiana volta, como solução pessoal, aos riscos suscitados por Maduro.
Os militares venezuelanos, com certeza, não o demoveriam, sendo eles os maiores beneficiários, sócios mesmo, do governo de Maduro. Na situação venezuelana, nem o Judiciário é descomprometido.
DESAFIO DE MADURO – Não se vislumbra solução capaz de satisfazer Maduro. Frase sua, recente, aos berros: “Nada pode tirar Nicolás Maduro”. Como qualquer solução de fato, que afaste os riscos e consagre a decisão eleitoral, exige a saída Maduro, a frase a veta por antecipação.
No sentido oposto, admitir a permanência de Maduro seria, dado o que se sabe até agora sobre a eleição, endosso à fraude e à violência política. De fora ou de dentro, quem se apressar arrisca-se a precipitar o pior.
A situação no Oriente Médio pede o inverso. Netanyahu e seus aliados aproveitaram os desvios de atenção com Olimpíadas, subversões eleitorais de Kamala, alucinações climáticas, e mais. Intensificaram o massacre na ex-Faixa de Gaza, hoje Ruínas de Gaza.
MORTES NO HAMAS – Com uma operação terrorista, Netanyahu e aliados internos mataram no Irã o chefe do braço político do Hamas. Em junho, Ismail Haniyeh já perdera a irmã e mais 9 familiares em um campo de refugiados. Era o complemento israelense do ataque que matou 3 filhos e 4 netos de Haniyeh: um drone terrorista foi dirigido contra o carro da família.
O assassinato foi celebrado por Netanyahu em momento de provável engano. Haniyeh era o diplomata do Hamas, negociava o acordo com Israel; a linha-dura já assume o controle também do braço político.
Com a prometida represália do Irã, a expansão da guerra é tão esperada que os norte-americanos já mandaram 2 porta-aviões e vasta esquadra para a região. E nenhum país se move, de qualquer modo, em tentativa contra tamanha ameaça. Ainda que limitada a pronunciamentos de cobrança, esse papel se adequaria bem à visão política internacional do governo Lula. Não há iniciativa nesse sentido. Nem para o indispensável repúdio permanente à monstruosidade de Netanyahu e seus aliados.
1) Afinal, as fábricas de armamentos precisam vender e escoar suas produções mortais.
Subdesenvolvida é a esquerda que vive com a mesma ladainha e onde governam a desgraça graça. Belo elogia ao terrorista morto no Irã, mas esse lixo de jornalista não cita os jovens metralhados, as mulheres estupradas e os bebês queimados.
Devida Vênia aos comentários “anti esquerdista”,( kkkkkk).
O Governo Brasileiro, falei Governo como instituição,está certo no campo da Diplomacia, apresentar soluções ao Governo Venezuelano.
De outra banda, não cabe ao Brasil condenar os atos do governo da Venezuela,ao ponto de romper relações por diversos motivos alheios a nossa Soberania.
OBS: Não podemos entrar nesse tiroteio patrocinado pela capital internacional…
Exemplo da União Européia nos serve.
Olha guerra da Ucrânia X Rússia
UE, da pagando a conta….
Pense Nisso !!!
Enquanto, desejo lhes,bom final de semana.
Alçados pró determinações do “mestre” Albert Pike!
Jornalismo de compadrio ideológico vale tanto quanto o que o gato enterra.
Como diz o ditado popular, quando um não quer dois não brigam. Todos sabemos que o primeiro-ministro israelense quer a guerra para se manter no poder, e que os adversários querem o mesmo. A segurança e a felicidade dos seus povos não tem importância, é o poder que conta, por isto os envolvidos contam com tantos aliados, todos a espera do botim, porque no fim quem vencer leva tudo.