Maduro perdeu para González na Venezuela, diz Carter Center

Organização diz que Poder Eleitoral age de maneira enviesada

Pedro do Coutto

Os integrantes do Instituto Carter Center concluíram, após verificados os dados das atas eleitorais coletadas pela sociedade civil e por representantes de partidos opositores, confirmado que elas são consistentes, que Edmundo González venceu as eleições na Venezuela de maneira clara e “por uma margem intransponível”.

A instituição diz que os resultados coincidem com uma pequena amostra de dados coletados por seus observadores em campo no dia da votação e que não há dúvidas da vitória real da oposição. É uma das manifestações mais contundentes até aqui em favor de González.

INDPENDÊNCIA  –  Para a organização, o Poder Eleitoral no país é enviesado e não agiu de maneira independente no pleito que oficialmente elegeu o ditador Nicolás Maduro para mais seis anos de mandato. “O chavismo está impregnado no Estado venezuelano de tal forma que está presente nas instituições que deveriam ser independentes de uma maneira frugal”, disse Ian Batista, analista eleitoral na missão de observação que o Carter Center enviou a Caracas a convite do regime.

Com isso, a posição do ditador Nicolás Maduro sofre um forte abalo na medida em que ele procurava divulgar apenas o seu lado da questão e não as atas conjuntas que marcaram o pleito na Venezuela. A missão internacional representada no Instituto Carter Center concluiu o seu trabalho chegando a uma constatação que no fundo todos sabiam, partindo do fato de que Maduro rejeitou qualquer auditoria eleitoral realizada pelo conjunto de países formado pelo Chile, Brasil, Colômbia e México. Ultrapassa-se assim o estágio nítido que confirma não somente a vitória de Edmundo González, mas também a comprovação sobre a rejeição a Maduro.

DESEQUILÍBRIOS – A equipe do Carter Center afirma ter encontrado o que chama de graves desequilíbrios em diversas etapas do processo eleitoral ao compará-las com boas práticas para um pleito democrático. “O registro de eleitores não atendeu ao padrão internacional”, relata Batista.

“Os imigrantes não tiveram oportunidade de se registrar. Existe uma estimativa de que três milhões de venezuelanos dentro do país tampouco conseguiram atualizar o registro eleitoral porque migraram internamente, e o período proposto pela autoridade eleitoral para atualização foi insuficiente para atender a essa demanda”, acrescentou.

González nem era o nome mais popular e se mesmo assim venceu com 78% dos votos é porque o governo Maduro é fortemente rejeitado pela maioria esmagadora da população da Venezuela. É Incrível que isso aconteça e que um ditador insista em se manter no poder contra a vontade da população de seu país.

10 thoughts on “Maduro perdeu para González na Venezuela, diz Carter Center

  1. Que o Maduro perdeu e de goleada, todo mundo sabe, o que não se sabe, é quem vai por o guizo no gato.
    Lá tudo que é “supremo”, é dele, então a empreitada vai ser difícil.

  2. “A instituição diz que os resultados coincidem com uma pequena amostra de dados coletados por seus observadores em campo no dia da votação e que não há dúvidas da vitória real da oposição”

    Só seria eu que acho que as provas apresentadas são um pouco frágeis.

    Saudades do Carter e seu Instituto, ambos falecidos.

  3. O Instituto Carter, em homenagem ao presidente dos EUA, Jimmy Carter, muito respeitado na cobertura e transparência de eleições, convidada a participar do processo eleitoral de diversos países. O Instituto Carter obteve aprovação do ditador Maduro para acompanhar as eleições, tal a certeza de Maduro, de que seria eleito com folga.

    Uma prova cabal, de que o Ditador Maduro perdeu para Edmundo Gonzales foi a mega manifestação do povo venezuelano, que lotou a capital, Caracas protestando contra Maduro. O ditador ordenou uma repressão violenta contra o povo, que não aguenta mais sofrer tantas mazelas, como falta de emprego, custo de vida altíssimo e uma crise econômica, que se agrava de maneira desesperadora.

    O Exército venezuelano, que sustenta o ditador, é o responsável pela matança e das prisões. Mais de 30 manifestantes foram assassinatos nas ruas de Caracas e mais de 2000 opositores foram presos, uma dezena sequestrados. A tortura é uma prática comum nas Ditaduras, principalmente, quando elas estão morrendo.

    Já sabemos pelo livro clássico de Tomás Piqueyt: Como as Democracias morrem. Na Venezuela, estamos vendo ao vivo e as cores, como as Ditaduras morrem. Como?
    Quando generais, almirantes e brigadeiros se juntam ao ditador de plantão, para saquear as riquezas nacionais, acumulando fortunas e empobrecendo o país e seu povo. É como um parasita, que se apropria do corpo físico, vai aniquilando até o limite das suas entranhas, até que ele morre levando o parasita junto.

    A pobreza do povo venezuelano, a falta de comida, derivada da crise econômica colossal, tira das Forças Armadas da Venezuela, qualquer autoridade para representar a nação e defender as fronteiras externas e a paz interna. Ao garantir o ditador Nicolas Maduro no Poder, que perdeu no voto popular, a eleição, que ele próprio convocou, as Forças Armadas e principalmente o Exército venezuelano, se tornaram os verdadeiros bárbaros do país e garantidores da corrupção e da pilhagem dos recursos naturais da Venezuela.

    Os generais, computados como mais de 2000 em postos chave na máquina estatal, nomeados por Maduro, para assaltar os cofres públicos, o povo está fazendo a pergunta que não quer calar:

    Por que, gastar tanto dinheiro com salários, benefícios, compra de tanques, aviões de guerra e submarinos para as Forças Armadas venezuelanas, se eles, os militares se desviam de sua missão histórica para roubar a nação e manter um genocida no Poder?

    Em determinado momento, esses generais, que garantem Maduro terão que pagar pelos seus crimes. Na Argentina, militares também barbarizaram os portenhos, mas, quando o povo argentino acordou, botou para correr com os genocidas militares argentinos.
    O general Videla, ex comandante do Exército argentino, foi preso por diversos crimes que cometeu e velho e acabado morreu na prisão.
    O Almirante Massera, um torturador, um homem mau, também foi preso.
    O último ditador, general Galtiere, tentou uma última cartada para manter o regime ditatorial, invadindo as ilhas Malvinas. A Inglaterra enviou seus submarinos, impondo uma derrota gigantesca no Exército e na Marinha Argentina. O regime caiu de podre, como uma laranja bichada, que não se sustenta mais na árvore.

    Nesse sentido, a decisão mais correta para Lula e Celso Amorim, seria tirar o time do Maduro de campo. O ditador venezuelano não é confiável, prende e mata seu povo, já mandou Lula tomar chá de camomila e disse que as Urnas Eletrônicas brasileiras não são confiáveis.

    Lula perdeu muitos votos da classe média brasileira, por manifestar simpatia pelo ditador Maduro, que perdeu as condições de permanência no Poder. É questão de tempo sua queda.

    O melhor a fazer, é deixar a diplomacia a cargo do Itamaraty,vai o comando do Chanceler, Mauro Vieira.

    Maduro não gosta do Brasil e uma das suas facadas nas costas do país, foi a articulação com outro ditador sanguinário da região, o antigo guerrilheiro da Revolução Sandinista, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, para expulsar o embaixador brasileiro sediado em Manágua. Maduro e Ortega, se uniram para desacreditar o Brasil.

    Acorda Lula.

  4. Até hoje nenhuma ditadura que chegou ao poder pela via democrática saiu dele pela mesma via. E a Venezuela não seria exceção. Não será desta vez que veremos um ditador fugindo para um paraíso qualquer, ainda restam muitos deles, com o seu avião cheio de gente e de grana.

  5. Senhor Charlie já vimos esse filme sim.
    Na Nicarágua, Anastácio Somoza, um ditador, fugiu e assumiu Ortega, que se tornou o novo Ditador. Vai cair também, esse ator de filme B, carcomido e truculento. O dia d vai chegar.

    Na Argentina, os militares, generais caíram de maduro.

    Nenhuma ditadura se sustenta por muito tempo. Duram no máximo vinte e pouco anos. A nossa ditadura durou 21 anos. A de Vargas durou 15 anos.
    As que mais duraram foram a de Salazar em Portugal e a do generalíssimo Franco na Espanha.

  6. O presidente Lula está perdendo a terceira chance de se tornar um mediador de crises no cenário das nações.
    Na primeira falhou grosseiramente ao invés de árbitro, que não pode ter time, se alinhou a Putin o invadir da Ucrânia

    Na segunda oportunidade, atacou duramente Israel, até com certas razão, mas, não condenou com a mesma veemência o ataque terrorista do Hamas. Recebeu o troco de Netaniyau, o primeiro ministro israelense.

    Na terceira vez, Lula se perdeu numa entrevista a uma TV de Mato Grosso do Sul, relativizando a eleição vencida por Edmundo Gonzales. Chegou até a criticar a imprensa, comparando a crise venezuelana a Terceira Guerra Mundial.
    Lula ou desconhece a realidade venezuelana ou apoia Maduro incondicionalmente.
    Criticado por gregos e troianos, interna e externamente, Lula silenciou. Apoiar o ditador Maduro e o Ditador sanguinário da Nicarágua, Daniel Ortega, é um contra senso. Não se pode ser contra Ditadura e tentativa de Golpe no Brasil e na terra dos outros, achar que é normal .
    Essa atitude dúbia, se refletirá na aprovação de Lula nas próximas pesquisas.

    Ortega humilhou Lula, expulsando o embaixador brasileiro da Nicarágua.

    Maduro humilhou Lula, recomendando o presidente brasileiro a beber chá de camomila e dizendo que nossas Urnas Eletrônicas não são confiáveis.

    Estamos aguardando o troco de Lula e do governo brasileiro. Uma resposta a altura, tem que vir do Brasil.

    O Brasil e Lula, devem manter distância regulamentar dessas duas Ditaduras, Venezuela e Nicarágua, que prendem, torturam e matam seus opositores. Nem os clérigos, bispos e padres escapam das prisões.

    O dia desses dois ditadores estão contados, porque os generalecos, que apoiam essas duas tristes figuras, não vão conseguir oprimir o povo por muito tempo. Na Venezuela, o povo vai perdendo o medo e indo para às ruas protestar. A vida lá, tem se tornado uma descida para o inferno.

    Ditaduras não dão flores para o povo, pelo contrário, matam e torturam quem se opõe a eles, além de tirar paulatinamente, todos os Direitos do Bem Estar Social levando o povo a penúria total. Até o limite, que ninguém aguenta mais. Aí, se aproxima o caos

    O Brasil, não tem condições de mediar, negociar, de nada fazer. Só o povo venezuelano, tem condições de sair desse labirinto.

  7. MADURO E A VENEZUELA

    O Instituto Carter, em homenagem ao presidente dos EUA, Jimmy Carter, muito respeitado na cobertura e transparência de eleições, foi convidada a participar do processo eleitoral da Venezuela. O Instituto Carter obteve aprovação do ditador Maduro para acompanhar as eleições, tal a certeza de Maduro, de que seria eleito com folga.

    Uma prova cabal, de que o Ditador Maduro perdeu para Edmundo Gonzales foi a mega manifestação do povo venezuelano, que lotou a capital, Caracas, protestando contra Maduro. O ditador ordenou uma repressão violenta contra o povo, que não aguenta mais sofrer tantas mazelas, como falta de emprego, custo de vida altíssimo e uma crise econômica, que se agrava de maneira desesperadora.

    O Exército venezuelano, que sustenta o ditador, é o responsável pela matança e pelas prisões, que já passam de dois mil. Mais de 30 manifestantes foram assassinatos nas ruas de Caracas, opositores foram presos, uma dezena, sequestrados. A tortura é uma prática comum nas Ditaduras, principalmente, quando elas estão morrendo.

    Já sabemos pelo livro clássico de Tomás Piqueyt: Como as Democracias morrem. Na Venezuela, estamos vendo ao vivo e as cores, como as Ditaduras morrem. Como?
    Quando generais, almirantes e brigadeiros se juntam ao ditador de plantão, para saquear as riquezas nacionais, acumulando fortunas e empobrecendo o país e seu povo. É como um parasita, que se apropria do corpo físico, vai aniquilando até o limite das suas entranhas, até que ele morre levando o parasita junto.

    A pobreza do povo venezuelano, a falta de comida, derivada da crise econômica colossal, tira das Forças Armadas da Venezuela, qualquer autoridade para representar a nação e defender as fronteiras externas e a paz interna. Ao garantir o ditador Nicolas Maduro no Poder, que perdeu no voto popular, a eleição, que ele próprio convocou, as Forças Armadas e principalmente o Exército venezuelano, se tornaram os verdadeiros bárbaros do país e garantidores da corrupção e da pilhagem dos recursos naturais da Venezuela.

    Os generais, computados como mais de 2000 em postos chaves na máquina estatal, nomeados por Maduro, para assaltar os cofres públicos, provoca no povo a pergunta que não quer calar:

    Por que, gastar tanto dinheiro com salários, benefícios, compra de tanques, aviões de guerra e submarinos para as Forças Armadas venezuelanas, se eles, os militares se desviam de sua missão histórica para roubar a nação e manter um genocida no Poder?

    Em determinado momento, esses generais, que garantem Maduro terão que pagar pelos seus crimes. Na Argentina, militares também barbarizaram os portenhos, mas, quando o povo argentino acordou, botou para correr com os genocidas militares argentinos.
    O general Videla, ex- comandante do Exército argentino, foi preso por diversos crimes que cometeu e velho e acabado morreu na prisão.
    O Almirante Massera, um torturador, um homem mau, também foi preso.
    O último ditador, general Galtiere, tentou uma última cartada para manter o regime ditatorial, invadindo as ilhas Malvinas. A Inglaterra enviou seus submarinos, impondo uma derrota gigantesca no Exército e na Marinha Argentina. O regime caiu de podre, como uma laranja bichada, que não se sustenta mais na árvore.

    Nesse sentido, a decisão mais correta para Lula e Celso Amorim, seria tirar o time do Maduro de campo. O ditador venezuelano não é confiável, prende e mata seu povo, já mandou Lula tomar chá de camomila e disse que as Urnas Eletrônicas brasileiras não são confiáveis.

    O ditador Nicolas Maduro, perdeu as condições de permanência no Poder. É questão de tempo sua queda.

    O melhor a fazer, é deixar a diplomacia a cargo do Itamaraty, sob o comando do Chanceler, Mauro Vieira.

    Maduro não gosta do Brasil e uma das suas facadas, nas costas da nação brasileira, foi a articulação com outro ditador sanguinário da região, o antigo guerrilheiro da Revolução Sandinista, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, para expulsar o embaixador brasileiro sediado em Manágua. Maduro e Ortega, se uniram para desacreditar o Brasil.

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