Mayela Armas e Deisy Buitrago
MSN (Reuters)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que está “pendente” uma conversa com os presidentes de Brasil, Colômbia e México, países que solicitaram que o governo venezuelano publicasse os dados desagregados das eleições de 28 de julho.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que segundo os opositores é um apêndice do governo, disse que Maduro ganhou a eleição. A oposição atribui o triunfo ao seu candidato, Edmundo González. Mas a autoridade eleitoral ainda não divulgou informações detalhadas e seu site está fora do ar desde a madrugada de 29 de julho.
AÇÃO CONJUNTA – Brasil, Colômbia e México disseram em um comunicado conjunto na quinta-feira que é “fundamental” que o CNE apresente os resultados das eleições discriminados por mesa de votação e que não consideram o Tribunal Supremo de Justiça como uma via de solução.
Maduro disse que a conversas com os presidentes de Brasil, Colômbia e México está “pendente” e espera que “aconteça”.
“Eu estou perto do telefone 24 horas por dia, todos os dias, quando quiserem falar, e, portanto, está pendente, vamos ver quando eles ligam”, disse Maduro, observando que esperou pelo telefonema na segunda-feira, mas não foi possível.
RECURSO DE MADURO – Em meio à disputa eleitoral, Maduro apresentou um recurso de amparo na semana passada ao Tribunal Supremo de Justiça para a verificação dos resultados.
As autoridades eleitorais emitiram declarações apenas sobre a quantidade total de votos obtidos por Maduro e González e sobre os eleitores, sem mais informações. O governo denuncia um ataque ao sistema informático do conselho eleitoral, o que teria atrasado a divulgação das atas de votação.
O Tribunal Supremo convocou os candidatos das eleições nesta semana. González não compareceu e disse nas redes sociais na quarta-feira que, se fosse, ficaria “vulnerável” e colocaria “em risco sua liberdade e a do povo venezuelano”. A presidente da corte, Caryslia Rodríguez, disse que houve um desacato à convocação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Além de estar aguardando o telefonema, Maduro fez outra Piada do Ano, ao dizer que a ausência de González no tribunal é “escandalosa” porque “não reconhece” a instituição. Mas representantes da coalizão de organizações políticas que apoiou o candidato opositor foram ao TSJ solicitar que o organismo eleitoral publicasse a informação. (C.N.)
Antes de virar “pó”, Maduro está disposto a dividir o lucro sobre!
Na Venezuela, Maduro, apoiado pela FA (que tem muitos cargos em vários órgãos) e instituições, não quer ou não pode largar o osso. A transição de uma ditadura disfarçada para uma verdadeira, parece ser a mais provável e isso pode ser um desastre, principalmente para os países da América Latina, principalmente para países próximos à Venezuela.
Enquanto isso, acompanhemos o desenrolar dos acontecimentos através das mídias.
De um jornal independente:
https://www.elnacional.com/venezuela/borrell-los-esfuerzos-de-la-region-la-mediacion-de-brasil-colombia-y-mexico-son-clave-para-venezuela/
De um jornal alinhado`ao governo:
https://www.eluniversal.com/politica/188381/presidente-maduro-lo-que-determine-el-tsj-sera-santa-sentencia
“Uma coisa me parece certa, leitor ou leitora: é fundamental entender que a Venezuela sofre a cobiça dos Estados Unidos e outras nações imperiais. Para elas, o que interessa é o acesso o mais livre possível aos imensos recursos naturais venezuelanos, petróleo e gás destacadamente. E para esse fim nada melhor, nada mais eficaz do que ter em Caracas fantoches e títeres, como os da oposição a Nicolás Maduro.
Estou sendo repetitivo? Talvez. Mas, como dizia Nelson Rodrigues, o que não é repetido com insistência permanece rigorosamente inédito (frase que já repeti, aliás, centenas de vezes).”
https://www.jb.com.br/brasil/opiniao/artigos/2024/08/1051416-a-venezuela-contra-o-imperio.html
PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.
O autor é economista, foi vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido pelos BRICS em Xangai, de 2015 a 2017, e diretor executivo no FMI pelo Brasil e mais dez países em Washington, de 2007 a 2015. Publicou pela editora LeYa o livro O Brasil não cabe no quintal de ninguém, segunda edição, 2021.
Nem só de “pão” vivem os poderosos!
Tudo vai parar no bunker, do Khazariano Tio Patinhas!
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O Maduro além de tudo é um “figuraço”. faz a festa, solta o foguete e ainda corre atrás da varinha.
Ele agora quer jogar o “abacaxi” nas costas de outros três otários, que vão na onda dele.
Alçados de quase todos os quintais lembram atores da série Netflix
“Magnatas do Crime”!
Senhor jaco , antes da ascensão de Hugo Chaves á presidência da Venezuela , os ditadores de plantão só eram mantidos no poder , graças a entrega por preço vil , quinquilharias e bugigangas do petróleo da Venezuela aos EUA , sendo que com a ascensão de Hugo Chaves , a festa acabou e a fonte secou , e os EUA foram obrigados e forçados a pagarem o petróleo em divisas $$ á Venezuela , sendo que o ultimo ditador da Venezuela fugiu para outro país , daí resultando na demonização do então Presidente da Venezuela Hugo Chaves , com o agravante de que Hugo Chaves era muito honesto para os padrões dos políticos locais , dos EUA e das Américas, que os próprios inimigos de Hugo Chaves testemunharam que nada encontraram que o desabonasse em sua honestidade e de seus familiares , ao contrario de seus detratores mundo a fora e principalmente no Brasil , onde boa parte das autoridades Brasileiras e seus familiares estão atoladas em ” roubos e falcatruas ” , portanto Nicolas Maduro não pode e nem deve ser confundido com Hugo Chaves .