Vicente Limongi Netto
No excelente artigo exaltando o Dia do Advogado (Correio Braziliense – 11/08), o governador Ibaneis Rocha salienta parágrafo da Constituição destacando a importância e atribuições do advogado no vida do país e dos brasileiros. Nessa linha, por forte e valorosa coincidência histórica e republicana, recordo que o relator-geral da Constituinte foi o advogado e professor emérito da Universidade Federal do Amazonas, deputado Bernardo Cabral. Mais tarde, Bernardo foi presidente nacional da OAB (o atual presidente da entidade, Beto Simonetti, trabalhou com Bernardo como secretário-geral), senador e ministro da Justiça. Cabral está com 92 anos de idade e mora no Rio de Janeiro. A propósito, creio que Beto Simonetti tem qualidades para pleitear a reeleição na presidência da OAB Nacional. Acerta mais do que erra, no cargo.
JUSTAS HOMENAGENS – José Roberto Tadros e José Aparecido Freire nasceram vocacionados para o trabalho. Voltados para o engrandecimento da coletividade. Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Aparecido, presidente do Sistema Fecomércio-DF, agraciados com medalhas de ouro por valorizarem Brasília e colaborarem para a melhoria da qualidade de vida dos brasilienses, através do Sistema S (Sesc e Senac).
Tadros foi condecorado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e José Aparecido Freire foi saudado por Paulo Octávio, presidente do Grupo de Líderes Empresariais de Brasília(Lide). Ambos também elogiados pelo governador Ibaneis Rocha (colunas Capital S/A e Eixo Capital – Correio Braziliense – 09/08).
Tadros afirmou ser importante que “as empresas sejam prosperas, tenham lucros, e que parte disso seja repassado a seus colaboradores”. Aparecido, por sua vez, salientou que “nunca antes vivenciamos um cenário tão favorável para o nosso crescimento. Os números confirmam esse cenário”, disse.
DOIS TOQUES – Por fim, vamos dar dois toques, como se diz no futebol. Primeiro, só faltaram as algemas para ilustrar melhor a capa da revista Carta Capital com a dupla de meliantes, Arthur Lira e Davi Alcolumbre. Os dois se reuniram livremente e ninguém chamou a Polícia…
Segundo toque – Completou-se um ano sem a grande mestra e jornalista Dad Squarisi. Ternura e competência nos textos, nos gestos e nas atitudes grandiosas. Perfeição como jornalista, autora de livros e professora de português. Dad abriu uma escola de português no céu, e o Todo Poderoso, o maior dos Estadistas, aplaude todas as aulas.
Vicente Limongi Netto, todas as loas ao Relator da Constituinte, deputado, senador e advogado, Bernardo Cabral, são medidas que se impõe pela contribuição do ilustre amazonense a causa pública.
É uma unanimidade entre gregos e troianos do Brasil inteiro.
Antes tínhamos políticos desse quilate e hoje presidente de CCJ sequer tem diploma (qualquer diploma). Sorte a nossa Cabral ter participado ativamente da assembleia nacional constituinte.
O comando da CCJ do senado, hoje, caro Perez, está com um meliante, imbecil completo.
Caro Roberto, você tem razão, não se fazEM mais vultos da categoria de Bernardo Cabral como antigamente.
Lamentável a vida política hoje, com raras exceções, dominada por canalhas, demagogos e oportunistas.
Concordo cem por cento com você caro Limongi.
Dois Toques:
No primeiro toque, uma constatação evidente da Babel, que se encontra o Congresso. Figuras dantescas, que voltaram da Idade Média para atazanar a vida do país.
Deputados e senadores, histriônicos, autoritários, chantagistas e sem a menor vergonha na cara. Falta transparência e sobra uma vontade louca de tomar conta do orçamento nacional.
Não bastasse o Orçamento Secreto, que o cidadão desconhecia para onde o dinheiro estava indo e quem carimbou a bolada para seus currais eleitorais, agora duas excelências, o senhor deputado e o senhor senador, inventaram as Emendas PIX. Uma vergonha, um descalabro.
O ministro Flávio Dino, cancelou as Emendas PIX, enquanto os parlamentares não apresentassem ao magistrado, a relação das obras oriundas das Emendas e a assinatura do senador ou deputado.
Parece que foi deflagrada a Terceira Guerra Mundial.
Deputados e senadores se pintaram para a guerra, exigindo o Direito Adquirido. Seria cômico se não fosse trágico.
Partiram para o confronto contra Dino e o STF e já falam em colocar em pauta, o impeachment do ministro Flávio Dino, sob a alegação de interferência em outro Poder.
Ameaçam não votar o Orçamento de 2025. Um deputado, ciente do seu papel institucional, argumentou que essa decisão de brecar o orçamento do ano que vem, poderia parar o país, contra argumentaram, que seus interesses estavam em primeiro lugar.
Lembrei de um personagem cômico, que, quando instado a parar de pensar só nele e pensar mais no Brasil, ele respondia sarcasticamente:
” Eu quero que o povo se exploda”.
Nunca esse bordão foi tão real, como agora. Acho até, que piorou um pouco mais.
Escola de Português no céu?
Só se for, porque aqui na Terra Brasilis essas coisas andam muito desprestigiadas.