Hélio Schwartsman
Folha
Donald Trump é o vencedor inconteste de eleições livres e limpas. Daí não se segue que os americanos tenham feito uma escolha sábia. Acho até que daria para construir um argumento de que ela é objetivamente errada, a exemplo do brexit, equívoco cujo tamanho pode ser calculado numericamente. Mas não precisamos ir tão longe.
O que me interessa investigar é se más escolhas eleitorais funcionam como argumento contra a democracia. Platão achava que sim. Para ele, a democracia padece de tantas falhas estruturais que acaba levando ao poder demagogos, ditadores potenciais e outras lideranças às quais faltam competência e qualidades morais.
O QUE FAZER? – Até esse ponto, é fácil concordar com o grego. Sua conclusão é quase uma descrição de Trump. O problema é que o filósofo propõe como regime ideal um sistema em que o poder seja exercido por uma elite de sábios especialmente treinados para comandar.
Isso talvez fizesse sentido no papel no século 4º a.C. Hoje, porém, abundam evidências empíricas de que conceder poder irrestrito a grupos restritos é um caminho até mais rápido para a tirania.
Curiosamente, as democracias contemporâneas incorporam algo das ideias de Platão. Certos cargos públicos são preenchidos por concursos nos quais se avalia o conhecimento do candidato. Temos também as agências, nas quais quadros de especialistas regulam setores que não resistiriam a muitas trapalhadas técnicas.
APESAR DELAS – As democracias de hoje funcionam, se não maravilhosamente bem, melhor do que sistemas concorrentes. E isso não por causa das escolhas do eleitorado, mas apesar delas.
A virtude do regime não está na seleção de lideranças capacitadas, como imaginava Platão, mas no fato de ele institucionalizar a disputa pelo poder, canalizando-a para formas não violentas. O segredo não é garantir que entrem governantes bons, mas assegurar que os que vão embora o façam de forma pacífica.
É exatamente o que Trump não fez em 2021. Se houvesse algo parecido com uma justiça platônica, isso teria bastado para afastá-lo do jogo democrático. Como não há, ele está de volta.
Qualquer pessoa que se candidate e não seja alinhado com o pensamento dessa turma é um descrendeciado, a figura do momento é o Trump. Para eles os bons são, o molusco, putinho, Xi Jinping, Jim jong-un, maduro, ortega. Esses sim são os bons
Abrólhos!
“Sabotagem por Trás dos Bastidores.”
“Quando olhamos para a América hoje (por exemplo), estamos simplesmente testemunhando uma série de eventos infelizes? Todas essas calamidades apareceram por acidente? Absolutamente não! A profunda degradação sistêmica foi cuidadosamente planejada:
Forças Armadas (todas elas) — sabotadas
Serviços hospitalares — sabotados
Serviços do Corpo de Bombeiros — sabotados
Forças policiais — sabotadas
Setor áereo — sabotado
Transporte ferroviário — sabotado
Reservas de energia — sabotadas
Produção de alimentos — sabotados
Padrões educacionais
sabotados… e assim por diante.
Todos esses são resultados diretos de decisões perversas tomadas por políticos de alto escalão. O plano que eles estão seguindo foi entregue a eles pelo governo real, o grupo seleto secreto de maçons e cabalistas que governam a partir de suas mansões em The Hamptons, na Bermuda e em outros lugares sofisticados. O povo americano está tendo dificuldade para aceitar, ou até reconhecer, que seus líderes traidores conseguiram subir como ratazanas até o sótão e estão agora roendo e destruindo os cabos.”
Extraido de: “A Quarta Fase da Loucura”!
https://www.espada.eti.br/fase4.asp
Outros “dendos”, em:
https://www.oevento.pt/2024/11/11/bf-medidas-de-trump-e-o-encetar-da-era-dourada/
O nível, em:
https://www.facebook.com/share/v/5wVjQQSxxuZ55G9X/
Ou, conforme:
https://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2024/noticia/2024/11/12/elon-musk-comando-departamento-eficiencia-eua.ghtml
Todos sabemos que política é jogo sujo desde sempre, é jogo de poder, é jogo de ambição, é jogo de autoafirmação, é catarse de frustações e humilhações, é válvula de escape para a incompetência, inabilitação e fracassos em atividades mais complexas e éticas.