José Manuel Diogo
Folha
A frase tem impacto, não há dúvida. Um “fuck you” dito pela primeira-dama do Brasil a Elon Musk num evento internacional ressoa como um trovão. Mas impacto e estratégia não são a mesma coisa. E, talvez por isso mesmo, Janja não devia ter mandado Musk se foder.
Primeiramente, porque a frase transformou o debate em espetáculo. O tema —a desinformação e a irresponsabilidade das plataformas digitais— era sério e urgente. Mas o “fuck you” desviou os holofotes para o estilo, não para o conteúdo.
DUELO PESSOAL – Em vez de usar Musk como símbolo da falta de regulação no mundo digital, Janja transformou a discussão num duelo pessoal. O resultado? Musk reagiu com sarcasmo: “Vão perder a próxima eleição.” E a narrativa saiu do controle.
Segundo: a frase enfraqueceu a posição do Brasil. Num mundo em que a diplomacia é uma dança cuidadosa, usar o insulto como ferramenta política não ajuda a construir pontes ou a influenciar decisões. Ao contrário, reforça estereótipos de impulsividade e dificulta o trabalho de quem tenta posicionar o país como voz relevante no cenário global.
Por fim, a força de uma liderança está em não descer ao nível do adversário. Musk é mestre em provocar e transformar qualquer oposição em espetáculo. Responder no mesmo tom não é enfrentá-lo, é capitular.
EXEMPLO OPOSTO – Quando Lula venceu Bolsonaro, não foi imitando o grito, mas oferecendo uma alternativa de diálogo e reconciliação. O episódio de Janja mostra o oposto: ceder ao impulso e abandonar o terreno ético e estratégico que diferencia o debate político da briga de rua.
Janja não precisava ter mandado Musk se foder. Ela podia ter usado o momento para expor as falhas de sua atuação, apontar a urgência da regulamentação digital e destacar o papel do Brasil nesse debate global.
Uma frase firme, mas sem insulto, teria sido muito mais poderosa. Porque, no fim das contas, para ganhar deles, nunca podemos ser iguais a eles.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como diria o senador Romário, dona Janja da Silva, calada, é uma poetisa. (C.N.)
Acabar com a fome e a pobreza é só mais uma jogada política de Lula. O que ele quer mesmo com isso, como ele próprio diz, é “indignar a sociedade”, ou seja, que outros, e não ele, façam alguma coisa para minimizar a indigência causada por governos inoperantes como o seu. De preferência, colocando bastante dinheiro na sua mão, para ele dar o destino que quiser a toda doação eventualmente recebida.
É só mais uma ‘pedição’ de dinheiro, portanto, como aquela que ele e a Marina fazem ‘em nome do meio ambiente’ que eles próprios não cuidam como deveriam. É só o que ele faz: pedir dinheiro (mas sem muito sucesso na ‘arrecadação’ ultimamente; talvez por já conhecerem bem a sua ‘folha corrida’).
Não se ensina truques novos , a cavalos velhos.
Portanto, pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto
Querer que a atual “administração” tenha polidez, é pedir racionalidade a irracionais.
Na questão de educação, é simples a compreensão.
A família “forma”, já a escola “informa”.
Como no Brasil a grande maioria das famílias são desestruturadas, o resultado é esse,
Indivíduos totalmente sem educação.
Alguém lembra como era a Diplomacia nos tempos do bozo?
Se Lula não mantiver Janja calada, vai virar uma nova Dilma..
Calada..!!!
Sr. Newton
Lembrei de um personagem do Chico Anisio, o Nazareno com seu estrupicio
Chico Anysio – Nazareno – Isso não é uma mulher
https://www.youtube.com/watch?v=8-F157BleII
eh!eh!eh
aquele abraço
A cadelinha do Palácio lançou um livro chamado “Como enfrentar o ódio””..
E agora Felixo Neto.??
[
Como enfrentar o ódio da sua protegida.??
Mais um artigo didático, visa ensinar a esquerda desbocada a ser uma nova esquerda limpinha, e a esquerda limpinha é aquela que acredita poder pegar um pedaço de cocô, pelo lado limpo.
Isso o artigo ensina.