Daniel Rocha
Estadão
O índice da Bolsa de Valores caiu 2,40, aos 124.781 pontos, enquanto o dólar encerrava as negociações desta quinta-feira (28) a R$ 5,99, após sofrer uma alta de 1,29% ao longo do dia. Mais cedo, por volta das 12h (horário de Brasília), o fôlego permitiu para a moeda norte-americana alcançar a cotação dos R$ 6.
A disparada se deve ao descontentamento do mercado com a proposta de ajuste fiscal, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em rede nacional na noite desta quarta-feira (27).
IMPOSTO DE RENDA – O pronunciamento sobre o ajuste nas contas públicas também incluiu o anúncio da isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha salários de até R$ 5 mil. “O mercado não gostou dos detalhes da coletiva sobre o pacote e da divulgação conjunta da medida do IR, inflacionária, e pede mais prêmios nos juros também. A Selic pode subir mais que o esperado”, comenta Guilherme Esquelbek, gerente de câmbio da corretora Correparti.
A previsão da equipe econômica é de que as medidas possam garantir uma economia de R$ 71,9 bilhões nos anos de 2025 e 2026 e de R$ 327 bilhões até 2030 para o orçamento público.
Segundo informações do Broadcast, o governo enviará ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com impacto de R$ 11,1 bilhões em 2025, R$ 13,4 bilhões em 2026, R$ 16,9 bilhões em 2027, R$ 20,7 bilhões em 2028, R$ 24,3 bilhões em 2029 e R$ 28,4 bilhões em 2030.
EXPECTATIVA – O resultado sobre a proposta de ajuste fiscal estava no radar do o mercado financeiro desde outubro, quando a equipe econômica do governo informou que estava preparando medidas para reduzir as despesas públicas.
A expectativa dos analistas era de que o Executivo entregasse uma corte de gastos de pelo menos R$ 50 bilhões, além de correções nas despesas obrigatórias e discricionárias no orçamento público, como mostramos.
Mas o pacote teve outras prioridades.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com sua notória irresponsabilidade fiscal, Lula da Silva segue na luta para transformar o Brasil numa imensa Argentina. (C.N.).
O mercado gosta que os mais necessitados tenham os benefícios diminuídos.
Argentina?????
Venezuela.
No caso da mal administrada economia brasileira, NÃO É O DÓLAR QUE SE VALORIZA, MAS O REAL QUE SE DESVALORIZA em relação ao preço da moeda norte-americana.
Equiparação: Há 30 anos, quando o Plano Real foi criado, um Real (R$ 1) era suficiente para comprar um dólar (US$ 1) no mercado financeiro.
Passadas três décadas de governos inoperantes e consequentes períodos de estagnação, recessão e de depressão econômica, para comprar um dólar hoje são necessários desvalorizados R$ 5,98.
O real é como se fosse uma ação da empresa chamada Brasil. Quando temos R$ 100,00 no bolso, temos na verdade 100 ações do país. Quando o país não cresce, não se desenvolve, por falta de governo, a ação, ou seja, a moeda nacional, se desvaloriza no mercado.
E quando os donos do poder econômico (dolarizado) e do poder político (inoperante) divulgam que ‘o dólar aumentou’, ao invés de dizer que ‘o real desvalorizou’, eles estão na realidade usando um EUFEMISMO para defender, os primeiros, seus interesses; e acobertar, os segundos, sua incompetência governamental.
E a imprensa, capitalista igualmente, publica.
Acorda, Brasil!
Equiparar o Real ao dólar? Isso quebroua Argentina e o Brasil quase afundou. Teve que aumentar os juros estupidamente para termos capital especulativo. Mas grande parte da nossa indústria não resisitiu, lembrando que isso começou com Collor.
A reação do mercado financeiro segue a proporção da falta de credibilidade desse desgoverno.
Mesmo com juros altos e muitas formas de explorar, aqui é além do Quinto dos Infernos Fiscal.
Tudo soa como enrolação.
E isso a Globo não mostra…
Calma pessoal, calma. Temos na condução do país, além de um político de extraordinária habilidade, é um economista formado em Stanford, com mestrado em Yale e doutorado por Harvard.
Ah, tava esquecendo, pós-doutorado pela escola do professor Raimundo Nonato.
C.N. esta bagaça não vai dar certo.