Mario Sabino
Metrópoles
A democracia que acaba de se salvar é que faz disparar a cotação do dólar. Depois do pacote fiscal, que de fiscal não tinha nada e que só serviu para fazer disparar a cotação do dólar, ficou mais evidente que o Brasil cresce a despeito do governo Lula, não por causa do governo Lula.
Exemplo de hoje: a taxa de desemprego divulgada há pouco, de apenas 6,2%, a menor desde 2012, deve-se, em boa parte, à reforma trabalhista feita durante o governo de Michel Temer, quem diria — reforma que jamais teria sido feita sob um governo qualquer do PT.
MAIOR SEGURANÇA – Só a reforma trabalhista já valeu o impeachment de Dilma Rousseff. Ela permitiu contratações em diversos regimes, flexibilizou as pesadíssimas obrigações trabalhistas herdadas da CLT getulista e deu maior segurança jurídica a quem emprega — e quem emprega é o empresário, não é o governo ou o sindicato, ao contrário do que pensa o petista obtuso, com o perdão do pleonasmo.
Há sete anos, o país parecia estar no rumo certo: o da recuperação econômica baseada em reformas estruturais imprescindíveis, o da privatização de estatais e o da redução da corrupção a níveis compatíveis com os da civilização.
Mas tudo foi posto a perder por Jair Bolsonaro e a reação oportunista que lhe foi muro e que tirou Lula da cadeia para recolocá-lo no poder, a pretexto de salvar a democracia.
RETROCESSO – Pegamos o trem do retrocesso. A democracia que foi salva é a democracia que fracassou miseravelmente na missão de colocar o Brasil no rol das nações desenvolvidas. É a democracia do Estado paquidérmico, do patrimonialismo e do seu corolário, o capitalismo de compadrio, do cemitério das ideias ainda assombrado pelo socialismo, do assistencialismo coronelista, da corrupção institucionalizada.
É a democracia que mantém metade da população sem esgoto no século da Inteligência Artificial. É a democracia que faz disparar a cotação do dólar.
O fracasso da democracia brasileira não a faz o pior dos regimes, porque a opção, uma ditadura de direita ou de esquerda, seria ainda mais nefasta.
MEDIOCRIDADE É META – Sem opção, temos de almejar a mediocridade, no máximo, que é sempre o melhor dos mundos por estas latitudes, haja vista também, ou principalmente, a estagnação e a queda de índices que mensuram os graus de avanço de uma sociedade, como o educacional e o tecnológico, as exceções confirmando a regra.
Vai piorar, mas rezemos que seja com certo vagar. Era para estarmos assistindo ao processo civilizatório, mas estamos diante de um processo de imbecilização. Ele está presente nas escolas, nas universidades, na cultura, na imprensa, nos debates em Brasília, nas relações sociais, todas as esferas sob o estigma de um quociente de inteligência da população que só faz cair desde 1909, não importa o regime político sob o qual padecemos, porque o esforço nesse sentido não conheceu grandes tréguas.
Em alguns momentos, entrevimos a saída. Agora, não há mais nenhuma visível.
Os índices no TERCEIRO governo do Lula estão ótimos.
Sorte é claro, antes foi culpa do FHC e agora é do Temer.
É idiotia acreditar nisso?
Trabalhadores fazem fila gigante para não pagar contribuição sindical em SP
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/trabalhadores-fazem-fila-gigante-para-nao-pagar-contribuicao-sindical-em-sp/
O pagamento aos sindicatos não é obrigatório, mas o trabalhador deve manifestar oposição caso não queira contribuir.
Melhor o dinheiro no bolso do trabalhador para comprar 1 k de feijão junto com um pé de alface, ou, 4 pés de alfaces do que dar o dinheiro para essa “vagabundaiada” (que palavra como dizia Sr. Hélio Fernandes,) carniceira desgraçada maldita que roubam o suor do povo trabalhador…….
Banana’s Republic… sem qualquer conotação rascista, o quê esperar de um povo descendente de portugueses, índios e escravos cuja cultura é cachaça, futebol, samba, carnaval, repleto de feriados para prosperar a vagabundagem; povos saíram do atraso ao abraçarem o “conhecimento, ensino, estudo etc”; cito pelo menos um: Austrália, dos aborígenes…
Banana’s Republic… sem qualquer conotação rascista, o quê esperar de um povo descendente de portugueses, índios e escravos cuja cultura é cachaça, futebol, samba, carnaval, repleto de feriados para prosperar a vagabundagem; povos saíram do atraso ao abraçarem o “conhecimento, ensino, estudo etc”; cito pelo menos um: Austrália, dos aborígenes…