Renúncia fiscal beneficia setores fortes e tem de acabar, diz petista

Charge: Marcio Baraldi

Charge reproduzida do Arquivo Google

Deu na Folha

Uma das medidas anunciadas pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda) dentro do pacote de ajuste fiscal, a decisão de proibir a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários enquanto o governo registrar déficit primário, é defendida pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).

“A renúncia fiscal tem de ser bastante reduzida, porque normalmente quem se beneficia são setores economicamente fortes, que não necessitam de incentivo. Temos que aproveitar e resolver isso aí”, afirma.

NÚMEROS ELEVADOS – Dados obtidos pela Folha mostram que, até agosto, 54,9 mil empresas declararam à Receita Federal ter recebido R$ 97,7 bi em incentivos fiscais. Além disso, no biênio 2023-2024 foram criadas ou prorrogadas 46 desonerações tributárias, com impacto acumulado de R$ 261,2 bilhões até o final de 2027.

Em pronunciamento na última quarta-feira (27) em rede nacional, Haddad anunciou que as medidas do governo vão gerar economia de R$ 70 bilhões para as contas públicas nos próximos dois anos.

Além da proibição de benefícios tributários, o pacote inclui mudanças nas aposentadorias de militares e o limite do crescimento de emendas parlamentares às regras do arcabouço fiscal. Quanto às renúncias fiscais, o governo teve medo de reduzir.

2 thoughts on “Renúncia fiscal beneficia setores fortes e tem de acabar, diz petista

  1. Europa chega atrasada no Mercosul, já dominado pela China

    União Europeia anuncia acordo com o Mercosul intempestivamente, assustada com o consistente avanço da China no continente sul-americano.

    China chegou antes e já se estabeleceu no mercado sul-americano.

    Só na última visita à Brasília, o colonizador Xi Jinping pois 37 ‘acordos’ na frente de um ‘colonizado’ Lula, para ele assinar ‘sem contestar’, no dia 20 de novembro, em Brasília.

    E Lula, mesmo pego agora no contrapé (não sabia da decisão intempestiva da UE), sairá por aí anunciando que foi ele ‘o grande mentor’ do acordo Europa-Mercosul. Mas será só mais blábláblá.

    Sem se falar nos grandes negócios (como instalação de montadoras de veículos no país e construção de Porto no Peru), há ruas centrais em pequenas cidades no interior de São Paulo onde, de cada dez comércios, 6 ou 7 são chineses.

    Acorda, Brasil!

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