Problema de Lula é igual ao de Tony Ramos, que se saiu bem

Tony Ramos ainda se choca com cirurgia no crânio: 'Como é que isso aconteceu?' · Notícias da TV

Tony pensou que teve AVC, mas era um coágulo cerebral

Carlos Newton

A pedido do próprio presidente Lula da Silva, foi anunciado nesta quarta-feira, dia 11, que ele passará por um novo procedimento, a embolização das artérias meníngeas, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na manhã de quinta-feira.

Foi divulgado que o tratamento tem o objetivo de evitar que ocorram novas hemorragias no cérebro, porque a situação se agravou e a decisão só foi tomada após os médicos perceberem que o líquido do dreno continuou sanguinolento — o normal é que no segundo dia após a cirurgia já esteja limpo.

PROCEDIMENTO – Segundo o médico de Lula, Roberto Kalil, esse tipo de procedimento costuma ser feito com a maioria dos pacientes que se submetem à drenagem de hematoma cerebral, a cirurgia a que Lula se submeteu nesta semana. Mas não é bem assim.

A embolização não é procedimento normal, que sempre se segue à trepanação, porque somente é necessária quando a colocação do dreno não atinge o resultado que se almejava e o sangramento não diminuiu, conforme era esperado.

O procedimento será realizado logo de manhã e deverá ter duração de menos de uma hora. Será feita uma punção na virilha, por onde um cateter será introduzido até o local onde ocorrerá a embolização (fechamento dos vasinhos que estão vazando sangue).

NÃO É OPERAÇÃO – É um procedimento minimamente invasivo que oferece risco baixo, de acordo com a equipe médica do presidente. Por isso será realizado na sala de cateterismo. Pode ser feito sob sedação ou anestesia geral. Isso será decidido no momento do procedimento.

O mais provável é a equipe optar pela anestesia geral, para evitar algum movimento do paciente que atrapalhe o uso do cateter e a aplicação de medicamento

Em tradução simultânea, a cirurgia de terça-feira não deu o resultado pretendido. Agora, vamos à segunda e derradeira tentativa para tratar a hemorragia (sangramento) intracraniana.

TONY RAMOS – O problema de Lula é semelhante ao do ator Tony Ramos, diagnosticado inicialmente como AVC (Acidente Vascular Cerebral), mas na verdade tratava-se de hematoma subdural crônico, que é comum de ser diagnosticado, especialmente em pacientes idosos, geralmente acima de 60 anos.

Mais comumente ocorre em idosos, porém favorece o aparecimento também em usuários de medicamentos que alteram a coagulação sanguínea, como antiagregantes e anticoagulantes, ou pacientes alcoolistas, com doenças que causam atrofia cerebral e usuários de válvula de hidrocefalia.

No caso específico do ator Tony Ramos, também foi realizada uma drenagem de hematoma, através de trepanação, ou seja, um pequeno orifício no crânio para se esvaziar esta hemorragia. E não funcionou. Como aconteceu com Lula, o ator teve de fazer a embolização das artérias meníngeas.

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P.S. –
O tratamento deu certo com o ator e vai dar certo com o presidente, porque este país já tem problemas demais. O que atrapalha é ser um paciente alcoolista. Quanto a Alckmin, também foi medicado, porque está com dificuldades para dormir. Vamos aguardar. (C.N.)

9 thoughts on “Problema de Lula é igual ao de Tony Ramos, que se saiu bem

  1. Ninguém poderá jamais dizer que Lula não curtiu a vida.

    Muito mais do que os trabalhadores que, depois de mais de meio século de contribuição, lutam horrores para se aposentarem.

    A qualidade do atendimento médico é incomparável.

    Para a imensa maioria, a morte chega bem antes, porque nem há vaga em UTI, muito menos socorro.

    Para seus adeptos mais radicais, Janja deveria ser a vice, não Alckmin.

  2. Se tudo é muito simples e corriqueiro como dizem, porque a agitação dos petistas em negar acesso ao vice Alckmin e iniciarem discussões para o sucessor do paciente cérebro lesionado?

  3. Sr. Newton..

    Acordei bem disposto hoje, 5;20 da madruga já estava tirando o esqueleto da cama..

    Como diz o velho ditado : ” Deus ajuda quem cedo madruga”

    (Vandelixo e seu bandido de estimação nem pode ouvir falar essa frase)….

    E nada melhor começar o dia, atormentando a comunistalhada patética doente psicopata..

    Logo cedo é bom dar uma daquelas gargalhadas para começar o dia com o pé direito…..

    Veja que pérola que achei, e o pior” veja quem assina o artigo…

    o jornazista nazi-fasci-comuna pela saco do Maior Ladrão que o Mundo Já viu, este é um dos top 10 que fica na fila para balançar os ovos de cordorna enrugados do ladrão…

    NO PLANALTO

    Alcoolismo marca três gerações dos Silva

    JOSIAS DE SOUZA
    DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

    A notória “reportagem” do “New York Times” fez rosnar as vozes interiores de Lula. O texto revolveu porões recônditos da alma do presidente. Ali se esconde, soterrado por densas camadas de reminiscências, um cemitério de garrafas.
    Aristides Inácio da Silva é, entre os espectros que vagueiam pelos subterrâneos da memória de Lula, o mais vivo. Teve fim melancólico. Foi abandonado pela família. Sobrou-lhe a solitária companhia do copo. Foi à cova como indigente.
    Lula e os irmãos souberam da morte do pai por carta. A notícia chegou com atraso de 12 dias. Um coveiro se dispôs a desenterrar o morto, para que fosse chorado retroativamente. Lula não quis. O irmão Genival Inácio da Silva recorda-lhe a frase: “Não adianta, já morreu. Deixa como está”.
    “Meu pai bebia sempre”, diz Vavá, como Genival é chamado na intimidade familiar. “Tomava pinga. Depois passou para o conhaque, que era melhor. Depois passou para a cerveja, que era melhor. Se pudesse beber 50 pingas, ele bebia.”
    José Ferreira de Melo, o Frei Chico, irmão que seduziu Lula para o sindicalismo, lembra: “Deram uma facada nele, uma vez. Foi por causa de cachaça […]. O cara cortou a barriga dele. Ele quase foi para o espaço. Teve que tirar um rim fora. […] Meu pai era um homem razoavelmente forte. O que acabou com ele foi a cachaça”.
    Aristides não deixou saudades. Em vida, fora um genitor cruel. Um episódio marcou o presidente. “Com a maior ignorância do mundo”, conta Lula, “[Aristides] pegou uma mangueira, pegou o Frei Chico -o coitadinho estava trocado para ir para a escola-, deu-lhe uma surra! O coitado urinava nas calças de tanto que apanhava.”
    Lula prossegue: “Quando terminou de bater nele, veio bater em mim. Minha mãe não deixou. Aí ele deu uma mangueirada na cabeça dela e isso foi o começo do processo de separação da minha mãe e do meu pai”.
    Jaime Inácio da Silva, mais velho dos sete irmãos do presidente, não teve a mesma sorte. “Eu apanhei como cachorro”, conta. Marceneiro aposentado, Jaime herdou, por assim dizer, a vocação etílica de Aristides. Nas palavras de Lula, ele “está doente de cachaça”. Segundo Frei Chico, “está bebendo como o diabo”.
    Certa vez, o alcoolismo levou Jaime ao hospital. Ele próprio resume assim a estadia hospitalar de 12 dias: “Até hoje eu não sei por que estive internado. Não sei se foi por causa de cachaça demais. Vai ver que a verdade é essa”.
    Eurípedes Ferreira de Melo, a dona Lindu, mãe de Lula, desabou de Caetés (PE) para Santos (SP) movida pela esperança de recompor a família. Ao chegar, descobriu que teria de dividir o marido com uma prima. Valdomira, apelido Mocinha. Em segredo, Aristides a trouxera para São Paulo. Lindu fugiu de casa com os filhos.
    A mulher postiça tampouco aturou Aristides. “A dona Mocinha também não agüentou ele. Meu pai bebia. Agüentar bêbado é difícil”, diz Marinete Leite Cerqueira, irmã do presidente. “Meu pai era um verdadeiro cavalo”, acrescenta Maria da Silva, a Maria Baixinha, outra irmã de Lula. “Não era um ser humano. O Vavá foi um que apanhou muito dele.”
    Estamos folheando o livro “Lula -o Filho do Brasil”. Não é obra de nenhum “americano irresponsável”. Escreveu-o a jornalista Denise Paraná. Foi impresso, em dezembro de 2002, pela editora Fundação Perseu Abramo, do PT. É a mais completa biografia do ex-sindicalista. Coisa minuciosa. Reproduz depoimentos gravados de Lula, de seus irmãos e amigos. O presidente posou para a foto da capa.
    A conjuntura encaminha nossa ênfase para o teor alcoólico dos testemunhos que recheiam o livro. O tema foi injetado na ordem do dia pela “reportagem” de Larry Rohter. Acolhido pelo “New York Times”, o texto levantou a suspeita de que a Presidência de Lula é movida a álcool.
    Como peça jornalística, o trabalho de Rohter é precário. Baseou-se em mexericos anônimos e em fontes temerárias. Ganhou imerecida sobrevida graças à reação amalucada do Planalto.
    Embriagado pelo poder, como que determinado a aprimorar as próprias deficiências, Lula expôs seus pendores imperiais. Mandou cassar o visto de trabalho de Rohter, expulsando-o do Brasil. A decisão ficou de pé por menos de 24 horas. Derrubou-a, em decisão liminar, o STJ.
    Sem querer, o texto de Rohter buliu nos traumas interiores de Lula. São dores psicológicas que, recuando na genealogia, alcançam um outro fruto que pende da árvore dos Silva. Chama-se Otília. É a avó materna do presidente.
    “Minha vó, coitada, bebia uma cachaça!”, lamenta Lula. “Quantas vezes meus irmãos tiveram que pegar ela dormindo no meio do mato, na estrada, na beira do asfalto. […] Ela bebia muito, muito.”
    “Tomava muito a velhinha”, ressoa Vavá. “Era uma costureira de primeira qualidade. Mas tomava uma cachaça! Caía no barreiro e ficava gritando para a gente ir acudir ela. Morreu de idade e um pouco de pinga também.”
    E quanto a Lula? Difícil caracterizá-lo como alcoólatra. Fácil, porém, constatar que não é avesso ao copo. Bebe desde a mocidade. Quem conta é o melhor amigo do presidente, Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari.
    “Adoro o Lula. Ele para mim é que nem um irmão […] A gente ia comprar uma pinga e bebia meio a meio, a gente não tinha dinheiro. Cigarro também era meio a meio.”
    Por mais que a exposição do hábito irrite o presidente, a condição de político legitima a curiosidade jornalística. E, a julgar pelo depoimento que deu a Denise Paraná, a política é a cachaça de Lula.
    O presidente disse: “A verdade é o seguinte: política é como uma boa cachaça. Você toma a primeira dose e não tem mais como parar, só quando termina a garrafa”. Tintim.

    São Paulo, domingo, 16 de maio de 2004

  4. 08/05/2004 – 21h35

    “NYT” diz que excesso de álcool afeta Lula

    da Folha de S.Paulo

    O jornal “The New York Times”, o principal dos EUA e um dos mais influentes do mundo, publica na página 6 da edição deste domingo (9) uma reportagem com o título “Hábito de bebericar do presidente vira preocupação nacional”, na qual descreve supostos excessos alcoólicos de Luiz Inácio Lula da Silva. O texto é acompanhado por uma foto de Lula, do ano passado, bebendo cerveja na Oktoberfest.

    A Secretaria de Imprensa da Presidência afirmou no sábado que o texto “não é jornalístico”, mas uma manifestação de “calúnia, difamação e preconceito”. O governo só deve se pronunciar sobre as medidas a respeito da reportagem do “NYT” na segunda-feira. A Folha apurou que o Palácio do Planalto deve acionar o jornal na Justiça.

    O longo texto, escrito por um dos correspondentes do jornal no Brasil, Larry Rohter, compara o suposto hábito de “tomar bebidas fortes” de Lula ao de Jânio Quadros (1917-1991) e afirma que a inesperada renúncia do então presidente em 1961 conduziu o país ao golpe militar de 1964.

    O texto diz ainda que o presidente freqüentemente aparece em fotos com um copo na mão e com os olhos e as bochechas vermelhas, mas que poucas pessoas ousam expressar suas opiniões sobre esse assunto em público.

    O jornal menciona também diversas gafes cometidas pelo presidente, entre as quais a declaração de que a capital da Namíbia era tão limpa que “não parecia fazer parte de um país africano”.

    Ao “NYT”, o Palácio do Planalto afirmou que não daria uma resposta formal “a acusações sem fundamento”. Segundo a versão oficial, a história de que Lula bebe em excesso “é um misto de preconceito, desinformação e má fé”.

  5. O Sistema descartando o pseudo PR. Um tumor maligno entrou no caminho, e agora não há solução para o problema. Fazer o quê?!
    Se as trevas deixarem o merendeiro assumir, irão impor condições para tal feito. Mas é impossível saber se acontecerá o esperado, porque depois do desenlace, um turbilhão tomará o país de assalto.
    Aguardemos as próximas horas.

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