Deu na Folha
Chegou a fatura da irresponsabilidade orçamentária de Luiz Inácio Lula da Siva (PT). Ela contém tumulto financeiro, câmbio e juros em cavalgada e inflação rumando para níveis preocupantes.
Para pagá-la, há o caminho organizado e o caótico, a depender da escolha do presidente da República. No primeiro, minimizam-se custos para a sociedade. O segundo é a rota corrente, que produzirá desastres.
OPÇÃO PELA GASTANÇA – Desde que foi eleito, Lula praticou o ideário, derrotado pela história, de que o progresso decorre da expansão ilimitada do Estado, a teoria do almoço grátis.
A opção pela gastança, escancarada na emenda de transição de governo que expandiu a despesa federal em R$ 150 bilhões, sempre tem fôlego curto. Na sequência colhem-se “mais inflação, juros e endividamento”, como alertou, sob severa crítica, esta Folha em dezembro de 2022. Ao final, a receita insustentável acabará por impactar negativamente o emprego.
Para a sorte de Lula, os legisladores que aprovaram a autonomia do Banco Central em 2021 não pensavam como ele. A ação firme da autoridade monetária contra-arrestou a incontinência do Planalto e evitou que a inflação saísse do controle por quase dois anos.
EFEITO SELIC – A elevação da Selic não justifica regozijo, mas é melhor que a hiperinflação e seus efeitos devastadores sobre a renda, sobretudo da parcela mais pobre dos brasileiros.
A degradação das perspectivas para a dívida pública chegou a tal ponto, porém, que os instrumentos da autoridade monetária mostram-se insuficientes.
O choque recente nos juros básicos, que os projetou para asfixiantes 14,25% ao ano em março, não estancou a sangria. O dólar e os juros da praça dispararam para alturas imprevistas, disseminando estragos e prejuízos ainda mal contabilizados.
FREIO DE ARRUMAÇÃO – A economia caminha para um cavalo de pau se não houver freio de arrumação urgente na política fiscal. A velha artimanha de Lula de acusar um complô de operadores financeiros pela situação terá pouca serventia.
A condição de devedor contumaz do Tesouro Nacional foi acentuada. Sem tomar vultosos e frequentes empréstimos, a máquina pública entra em colapso.
Para a virada de perspectivas, o pacote enfraquecido pelo Congresso não será o bastante. A poupança para impedir o descalabro da dívida requer mecanismos bem mais persistentes e valores muito mais significativos, o que é impossível sem redução de despesas.
IGUAL À DILMA – Lula ainda pode decidir o desfecho da economia, embora a margem para erros esteja se estreitando.
Encapsular-se na teoria do almoço grátis vai conduzi-lo para um fiasco parecido com o de Dilma Rousseff, o que seria uma pena, pois em quase todos os outros setores o governo atual supera o de Jair Bolsonaro (PL).
Se tiver a coragem para mudar de rumos diante de riscos palpáveis de ruína, o presidente terá condições de concluir seu terceiro mandato sem comprometer a estabilidade macroeconômica, a conquista mais cara à sociedade brasileira nos últimos 30 anos.
Essa desenfreada gastança e catastróficos resultados foi um CRIMINOSO propósito e tendo só um culpado como libertine e portanto punível como perdulário traidor dos brasileiros!
Pura proposital e debochadasacanagem!
Quem dará um basta à essa irresponsabilidade?
Lula já estourou o orçamento da União antes mesmo de tomar posse, na transição de governo, ao conseguir, certamente com irrecusável proposta ($$$), a aprovação, pelos deputados e senadores, da PEC fura-teto de R$ 150 bilhões, no apagar das luzes do mandato de Bolsonaro, que por certo não sabe ainda até hoje o que seria governar.
Parte da questão vem do narcisismo do Loola, ele é fã dele mesmo, do ente abstrato em que se transformou e está acima do bem e do mal.
Como caricatura ele é o próprio Dorian Gray e como economista, é o filho pródigo.