William Waack
Estadão
Papel do Executivo na bagunça institucional é a melhor tradução da falta de liderança do presidente. Assim, é mais fácil criar uma nova Assembleia Constituinte do que tentar resolver via Judiciário nosso sistema de governo.
Essa geringonça que não funciona é ao mesmo tempo causa e consequência da deterioração da ordem institucional. As raízes são históricas e culturais em sentido amplo, mas sua face mais evidente é a da profunda distorção no equilíbrio entre os Poderes.
CASO DE POLÍCIA – Não é algo que possa ser resolvido pelo que pensam ministros do Supremo. E o que um bom número deles pensa foi escancarado pelo ministro Flavio Dino ao mandar a Polícia Federal investigar a liberação de emendas parlamentares.
Em conversas particulares vários ministros qualificam a direção coletiva da Câmara como “caso de polícia”. E, ao comentar a queda de braço política entre os poderes, afirmam que não se trata de disputa por “princípios republicanos”. “É apenas pela grana”, diz um deles, sem rodeios.
De fato, o único princípio realmente em jogo no momento é o de quem manda. Cada um dos poderes tem avançado nas prerrogativas do outro, e o que tem exibido menos musculatura é o Executivo.
PLENOS PODERES – O STF já é por definição o supremo poder e comanda um inquérito desde 2019 que permite interferir no dia a dia da política. Com uma enorme diferença em relação aos outros poderes que fazem política, o Supremo manda fazer.
E entende que cabe a ele “dirigir” a sociedade brasileira para onde ela mesma não sabe que tem de ir (exemplo mais recente é a regulação das redes sociais).
O Legislativo abocanhou parte significativa da prerrogativa do Executivo, isto é, a alocação de recursos via orçamento público. Na prática, está virando o jogo: de “refém” do Executivo, situação que assim viam seus líderes antes das emendas impositivas, na prática fez do Executivo seu refém (até com apoio eventual da AGU).
SEM LIDERANÇA – Quanto ao papel do Executivo na bagunça institucional, é a melhor tradução da falta de liderança de seu chefe. Sua mais recente tentativa de mostrar “quem manda”, via decreto instituindo como devem se comportar as polícias, virou mais uma disputa em torno do pacto federativo em matéria de segurança pública — setor no qual o principal partido do governo tem pouquíssimo a mostrar.
Na prática o País respira um clima insalubre de paralisia e incapacidade decisiva em torno de seus principais problemas. Sem perspectivas de atacar qualquer um deles “por dentro”, isto é, por algum tipo de ação concertada entre as forças políticas. Quem sabe acaba sendo resolvido dependendo do choque de uma crise fiscal.
Dólar fecha a R$ 6,18 e tem maior alta nominal em um ano desde 2020
Bom demais da conta……
Bora arrebentar com o Ladrão e o Ratão da Economia
Três Homens em Conflito, o Bom , o Mau e o Feio.
Três instituições em conflito. A briga é por grana e ali não tem bom nenhum, só os maus e feios.
Em todo faroeste tem muita ladroagem, aqui não é diferente.
Novo roteiro para o faroeste.
Segue a diligencia normalmente até a primeira curva onde surge um bando armado em louca correria atirando contra o cocheiro, abatido, o bando toma conta confere o saque e segue também até a próxima curva onde novo bando repete a mesma tática, e assim por diante como num moto contínuo as diligencias sempre serão assaltados por novos bandos.
Era Uma Vez no Oeste, epa, no Brasil.
Temos muitos bandos armados, desarmados, com gazua e sem gazuas para poucos Durango Kid.
A banda podre da imprensa falada, escrita e televisionada, bandida, maldita, psicopata, louca por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, sem empatia, sem ética, sem moral, sem escrúpulos e sem remorsos, que tem bandidos de estimação e os protege com unhas e dentes em suas fake news, mentiras, enganações, golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais, tb tem muita culpa no cartório da história do Brasil, infeliz e desgraçadamente.. http://www.tribunadainternet.com.br/2024/12/30/o-conflito-entre-supremo-e-camara-nao-e-recente-nem-tem-solucao/#comments
Solução tem , basta um dos juízes do STF , tirar do ” forno nadegal ” e dar andamento a alguns processos represados contra alguns congressistas , que estão sob suas ” nádegas ” , num tapa a valentia dos congressistas amainará e sossegarão o faixo , como dizia-se antigamente .