Dora Kramer
Folha
A troca de comando na comunicação oficial já nos primeiros dias do ano dá a medida da urgência que o assunto tem para o Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) deu-se conta finalmente, com dois anos de atraso, de que seus atributos de palanque não conseguem segurar a onda de um governo de repetições. Retalhos dispersos sem marca específica.
Quem diria que justamente o quesito no qual é considerado imbatível seja apontado como o responsável por um terceiro mandato com popularidade relativa, muito aquém do habitual. E até do esperado, a julgar pela avaliação que o governo faz de si.
80% DE APROVAÇÃO – Lula saiu tão bem do segundo mandato —mais de 80% de aprovação, em patamar inédito— que na campanha de 2022 não se preocupou em “vender” novidade. Ao contrário. Disse que faria “mais”, mas daquele mesmo de antes. Assim fez e não deu certo.
Com todos os defeitos e inadequações para o cargo de ministro da Comunicação que Paulo Pimenta (PT) possa ter, é injusto sair como culpado-mor pelo problema.
Foi uma escolha do presidente que tampouco deu atenção devida à área quando permitiu a pulverização de comandos e de influências. Pelo jeito, Lula confiou que suas qualidades de comunicador de escol dariam conta do recado.
LULA É O CULPADO – A melhor maneira, talvez a única, de resolver um problema é reconhecer com franqueza a razão do enrosco. E este em boa parte dos primeiros dois anos esteve nas maneiras e nas palavras do comandante do show.
Foi o presidente quem optou por passar o primeiro ano de governo atacando Jair Bolsonaro a fim de se sobressair na comparação. Só aí a promessa de união e pacificação já teria ficado pelo caminho.
Também foi escolha dele deixar o Congresso entregue aos ditames do centrão para sair pelo mundo apresentando-se para mediar conflitos da Europa ao Oriente Médio.
ATRITOS DIPLOMÁTICOS – Não resolveu nenhum, produziu atritos diplomáticos e criou constrangimentos ao bater continência para ditaduras amigas que, aliás, deram-lhe as costas. Ainda bem.
O diagnóstico de que as coisas caminharão bem uma vez azeitada a comunicação é compartilhado pela equipe presidencial. Embora não seja uma avaliação totalmente aceita internamente (muito menos entre políticos mais experientes), a orientação é abraçar a tese. Ninguém, no entanto, ousa dizer em voz alta o nome do maior responsável.
De modo enviesado, o ministro da Fazenda chegou perto disso nesta semana numa entrevista à Globonews. Reconheceu como erro “grave” de comunicação a divulgação do pacote fiscal junto com o anúncio do fim do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000. E de quem foi a ideia de colocá-lo naquela fria? Pois é.
MARQUETEIRO – Profissional do ramo da publicidade, Sidônio Palmeira assume o posto de Pimenta com o desafio de não acabar pagando uma conta que não é dele. O novo ministro pediu autonomia e deu as duas linhas mestras de atuação: unidade interna e redução dos conflitos externos. Pareceu também uma referência à briga com o mercado financeiro criada sabemos por quem.
Palmeira em sua primeira manifestação fugiu do figurino de mero ministro da propaganda. Disse que é preciso aliar os seguintes fatores: expectativa (o que a população espera do governo), gestão (o que o governo faz) e percepção (como as ações chegam na população).
Na fala, um bom começo, com noção de conjunto e cabeça na realidade de que só se ganha o debate com um projeto bem definido que convença o público. E, sobretudo, enquadre o presidente aos preceitos de uma comunicação atualizada. Se Lula não colaborar, não há perigo de dar certo.
Tá mostrando o que é. Na casa em que faltará pão, papo furado é pior que ficar calado.
Sem os queca Lava Jato jogou no ostracismo, tal como Palocci, e assessorada por gente, tal qual uma tal de Janja e um Ministro da Economia serviçal que sabe que a vaca tá indo pro brejo, mas e fraco e quiçá seja cuktuador do Santinho.
Por falar em seita, só Deus pra nos salvar destes aloprados.
… que a …
..serviçal, …
..cultuador, devoto, alienado, sem personalidade adulta e cconsolidada …
Desculpem’-me o abuso, mas para
lideranças messiânicas, vivendo numa realidade paralela, o que importa é serem bajuladas, evidentemente por quem lustra seus egos inflados e o afastamento da crueldade do concreto.
É o bem estar na civilização.
Para mim sempre foi um bosta e continuará até o seu fim. Talvez, como escreveu essa idiota, é imbatível para aqueles co deficiência de neurônios
Acompanho do relator…..
A jornazista da Foice & Martelo nem se deu ao trabalho de ler as noticias sobre as fraudes o novo velho marketeiro fazia em suas bandidagens nos desgovernos petralhas…..
Escolhido por Lula para comandar Comunicação, Sidônio pagou multa para encerrar ação por fraudes em contrato na Bahia..
Como dizia aquele vagabundo tucanalha..
“O que é bom a gente divulga, o que é ruim a gente esconde.”.
Será que a Dona Dora escutou o ladrão dizer “Cidadões”….??
Isso que é ser imbatível….
“menas, Dona Dora, “menas..”..
eh1eh!eh!eh