Dora Kramer
Folha
É raro, senão inédito, que um presidente da República abra oficialmente a temporada da sucessão ou reeleição com dois anos de mandato pela frente. Reza o manual que isso antecipa o “fim” da gestão em curso, alimenta disputas internas, dá mais espaço para a oposição atuar sem ser acusada de só querer atrapalhar o governo devido a interesses de palanque e deixa à vontade os governistas de ocasião que por conveniência ainda não tenham explicitado a intenção de, adiante, pular do barco.
Além disso, para um governo que tem atraído desconfiança, essa antecipação estimula suspeitas bastante fundadas de que não se possa esperar nos próximos dois anos quaisquer ações de caráter impopular, a despeito de serem necessárias.
PELA INTUIÇÃO? – Luiz Inácio da Silva (PT), como temos visto neste terceiro mandato, anda menos disposto a seguir os ditames da cartilha política tradicional. Portanto, pode ser que sua celebrada intuição fina o tenha aconselhado a agir diferente. A motivação por ora não está clara.
O que lhe disse o anjo da guarda vamos conseguir desvendar ao longo do andar da carruagem, mas é possível fazer alguma suposição a partir da declaração feita na mesma reunião ministerial em que deu a largada para 2026.
Aventou ali a hipótese de não concorrer à reeleição devido a problemas de saúde ou ao imponderável. A decisão, disse, está “nas mãos de Deus”. Conhecendo a avaliação de Lula a respeito de si, sabemos a quem ele se refere quando alude ao divino.
JOGADA ANTIGA – Nessa perspectiva, talvez esteja repetindo o jogo feito em outras ocasiões em que disseminava dúvida sobre se disputaria a próxima eleição a fim de alimentar no PT, temeroso da derrota, a unidade em torno dele e desestimular outras candidaturas no partido.
Na atual conjuntura e na condição de presidente, ele corre o risco de jogar com cartas descartadas do baralho pela passagem do tempo e mudança nas circunstâncias, pois Lula, o PT, a oposição e os anseios dos brasileiros não são mais os mesmos.
Diante disso, a intuição pode não bastar.
Painho fica rosnando como um fatocante um tigre.
Demagogo, populista não é capaz de fazer qualquer reflexão sobrecas causas dos nossos problemas estruturais. Os maquiam com sua esmolas, já esgotadados.
Para reflexão.
https://ultimosegundo.ig.com.br/colunas/nuno-vasconcellos/2025-02-02/trocar-clt-subemprego-eua.html
Loola é um ente abstrato de outra dimensão, não sabemos seus desígnios exceto que ele gosta de fazer sua feira na horta dos outros.
Agora querem analisar o Lula, puff! O lula é isso tudo, o protótipo típico do brasileiro, um espelho onde 99% dos nacionais podem se olhar e ver refletida sua imagem perfeita.
Talvez o stf é ste mudem a regra do jogo, e decretem que somente pode ter um candidato escolhido por eles
Era o que faltava: depois do chapéu de paia, Lula agora vai de boné
Trump faz guerra comercial lá, e Lula entra na “guerra de bonés” aqui, fazendo seus eleitores, no mínimo, de trouxa.
Patético
O Lula não é o protótipo do típico brasileiro. Ele é o protótipo de todos aqueles que gostam de usar o do alheio em benefício próprio. O brasileiro é honesto o que o Lula e seus seguidores não o são.