A amizade sincera que unia Dominguinhos e Renato Teixeira

Arquivo do Raul: Dominguinhos e Renato Teixeira

Dominguinhos e Renato, amigos desde a juventude

Paulo Peres
Poemas & Canções

Com seu parceiro Renato Teixeira, o instrumentista, cantor e compositor pernambucano José Domingos de Morais (1941-2013), o saudoso Dominguinhos, retrata nesta letra o que significa uma “Amizade Sincera”. A música faz parte do CD Renato Teixeira no Auditório Ibirapuera, gravado em 2007.

AMIZADE SINCERA
Renato Teixeira e Dominguinhos

Amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua, amigo

Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raro
Não há nada melhor do que um grande amigo

2 thoughts on “A amizade sincera que unia Dominguinhos e Renato Teixeira

  1. Só para recordar, que tal retratar em versos o nosso mais infeliz jogo com a Alemanha? Pois lá vai :

    Matar no peito,
    parar a bola no ar,
    dar bicicleta,
    ir pra-lá-e-pra-cá
    Pode fazer circo
    Mas não garante o placar.

    Ainda temos na lembrança
    o fatídico Brasil e Alemanha:
    A bola não nos deu bola
    Fez-se todo tempo de rogada
    Nossos heróis até oravam
    Mesmo assim não deu em nada

    O resultado foi só um:
    A Alemanha fez 7 goals
    E o Brasil quase nenhum!

    (Sapo de Toga)

  2. Sapo de Toga
    Desculpem-me a ousadia. Vai abaixo a história de amor de uma rosa branca
    apaixonada por um beija-flor! Ela foi feita para ser contada para crianças, mas até
    hoje não tive a sorte de ter os ouvidos de nenhuma.
    O Amor da Rosa Branca
    ———————————-
    Num certo mundo encantado havia um beija-flor
    Que vivia muito ocupado a voar de flor em flor.
    Num constante vaivém, em repetidos clamores,
    Jurava sempre querer bem e amar todas as flores.
    Mas todas sabiam que o que ele adorava era o perfume
    De uma rosa branca, o que fazia às outras inveja e ciúme.
    Um dia, porém, surgiu no jardim uma flor muito formosa,
    Pequena como o jasmin e mais perfumada que a rosa.
    Com sua graça e encanto logo o beija-flor seduziu,
    E a rosa branca, enciumada, de dor as pétalas tingiu.
    Seus dias então se tornaram sempre tristes e cinzentos
    Sem que ela tivesse ao menos esperanças ou alento.
    Certa manhã, porém, muita supresa ela viu
    Enxames de abelhas a voar, e um girassol que se abriu.
    Viu também milhares de jasmins, begônias e margaridas
    Radiantes a festejar a primavera bem-vinda.
    Primavera! Primavera! Parecia a natureza clamar,
    E, por toda parte, fragâncias misturavam-se no ar…
    De repente a rosa viu, vindo de um canteiro distante,
    Um pequenino beija-flor, acenando às flores, galante.
    Um frisson incontido por suas pétalas correu:
    Era ele que voltava, afinal, o seu amado Romeu!

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