Dora Kramer
Folha
Os primeiros sinais da sinfonia congressista emitidos pelos novos maestros da Câmara e do Senado corroboram a impressão geral de que os comandos mudaram para permanecer tudo como está.
Tanto o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) quanto o senador Davi Alcolumbre (União-AP) pontuaram de modo excessivo o protagonismo do Legislativo na cena da República.
EMENDAS, SEMPRE – Ambos ocuparam boa parte dos discursos com a defesa enfática do avanço do Parlamento sobre o Orçamento federal, inequívoco fator de desequilíbrio entre os Poderes.
Motta ainda fez leve referência à necessidade de transparência. Alcolumbre nem isso. Preferiu se concentrar na guarda das prerrogativas dos pares, segundo ele, “inegociáveis”.
Por aí já se vê o caminho que os dois tomarão na conversa que pretendem ter com o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, para “negociar” a liberação de emendas suspensas.
CITAR ULYSSES? – O novo presidente da Câmara chegou ao limite do sacrilégio ao citar várias vezes a figura de Ulysses Guimarães (1916-1992) para comparar o Congresso de hoje ao da Constituinte.
A distorção histórica não pode ser perdoada porque o deputado não estava lá; nasceu um ano após a promulgação da Carta. Criado em família de políticos, tinha a obrigação —de resto de todos os brasileiros— de saber a diferença.
Não que à época não houvesse pressão sobre o Planalto ou que a conduta do Parlamento fosse exemplar. Lembremos que ali consagrou-se a prática do “é dando que se recebe”. Mas não havia o apetite visto hoje na captura despudorada do dinheiro público para o financiamento das carreiras de deputados e senadores.
ATENDIMENTO AO CENTRÃO – O aval do presidente Lula (PT) a ambas as candidaturas não dará vantagem automática ao governo, seja no andamento da agenda ou nas alianças para 2026.
A oposição também foi fiadora dessa eleição e, portanto, credora dos benefícios resultantes dos acertos internos, cuja primazia será o atendimento ao centrão, intensamente homenageado no dia da vitória pela nova direção.
Nós, os contribuintes vamos pagar as contas, seja por obrigação ou livre arbítrio em financiar as carreiras de deputados e senadores. O serviço deles é garantir suas prerrogativas e verbas para a próxima candidatura.
E o que sobra para nós, os contribuintes, bem, segundo os mais velhos vamos ganhar o que Luzia ganhou na horta.
Tem algumas frases pensamento que me ajuda a melhorar o humor e impede que eu use palavrões para aporrinhar os velhacos.
“Certas pessoas são como peixes que são mudados para outros tanques, não fazem a mínima ideia que é para serem comidos na quaresma,” é atribuída a Voltaire, não sei; Enforcai o ultimo rei coma as tripas do ultimo Papa, essa é dele.
“É preciso ficar muito tempo com a boca aberta antes que para ela voe uma perdiz assada,” Milarepa, sábio tibetano ou hindu.
Uma constituição de um artigo só, do Capistrano de Abreu, artigo único, todo brasileiro tem que ter vergonha na cara.
Uma redundância digna do Conselheiro Acácio: todos os que são favoráveis ao aborto, já são nascidos. hehhehe
Lula encurralado: parlamentares agem como verdadeiros ‘donos’ do Congresso
Deputados e senadores não têm mais pudor em afirmar que apoiar o governo Lula no Congresso é uma coisa, outra muito diferente é apoiá-lo eleitoralmente
Um sinal de que (…) o governo Lula está abalado, é a definição dada por Arthur Lira do que seja o apoio dos partidos a um governo: “apoio para governar é diferente de apoio eleitoral”.
Os partidos que fazem parte da estrutura governamental atualmente não se consideram necessariamente obrigados a apoiar a candidatura de Lula em 2026.
Além de deixar no ar que o governo está mal, mostra uma mudança no equilíbrio dos Poderes.
Os ministérios fazem parte do patrimônio dos partidos que os assumem, ocupá-los não significa que este ou aquele partido está comprometido com os projetos do governo.
Não há mais pudor em afirmar que apoiar o governo Lula no Congresso é uma coisa, outra muito diferente é apoiá-lo eleitoralmente.
Fonte: O Globo, Política, 02/02/2025 03h30 Por Merval Pereira
Lula é praticamente um presidente decorativo, já não apita quase mais nada.
Até para trocar e/ou nomear novos ministros tem que pedir ‘aval’ dos presidentes da Câmara e do Senado.
Nada será carreado preferencialmente para o Maranhão?
Veremos, disse um cego!
ATEUS, CÉTICOS, PRAGMÁTICOS E INCRÉDULOS! OREMOS TODOS AOS DEUSES E IMPLOREMOS POR SUA MISERICÓRDIA! Para que o médico não seja estuprador, Que o padre não seja pedófilo, e que o pastor não seja tarado; que um amigo ou ente querido religioso não seja assaltado, assassinado, atropelado ao antes de entrar ou depois de sair de uma missa ou culto; para que o motorista do Uber não lhe mate de pancadas quando você estiver faminta e comer alguma coisa durante a viagem, que as águas não levem a nós e nossos entes queridos para os esgotos, que o teto das igrejas não caiam sobre a cabeça de nosso entes queridos religiosos, que as secas não matem nossos idosos doentes, nossos animais, nossa plantação; que a manutenção dos veículos esteja feita e que o motorista não esteja bêbedo e em alta velocidade; Que não mais se repita os 10 mortos na Suécia, pais que está fazendo seu dever de casa com planejamento familiar e educação a partir da década de 1960; que a corrupção e a incompetência para de se enraizar na política, na ‘’Justiça’’, na polícia, que o sistema presidencialista corrupto seja abolido no Brasil; Que Trump fale suas besteiras de modo mais educado e gentil. Que a Ilha de Santorini não exploda mais uma vez; rezemos para que o Fentanil seja usado somente para retirar dores insuportáveis, e para que as redes sociais não sejam instrumentos do mal. (…). Poderíamos ficar aqui elencando mais de 1 milhão de perigos imortais. A Ciência e suas tecnologias e métodos racionais apresentaram ferramentas para enfrentamento ou defesa contra problemas humanos e ambientais. Pouco ou nada está sendo feito. Nossa situação é a mesma dos humanos de milhares de anos atrás paleolíticos e neolíticos criaram os deuses, as orações, os santos de pedra, de barro, de marfim! Rezemos ateus, céticos, pragmáticos e incrédulos! rezemos! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
A história se repetirá?
Jornalistas, ficarão de fora?
https://www.deverdeclasse.org/l/isencao-de-imposto-de-renda-para-professores/#gsc.tab=0
PS. Adendos, em:
Stephen Kanitz
A História Não Contada de 1964.
Por que intelectuais, jornalistas, historiadores, professores e escritores tem tanto ódio dos militares brasileiros?
A razão jamais divulgada, até hoje, é essa.
Uma semana depois de assumirem o governo, os militares patrocinaram uma emenda constitucional que se tornaria o maior erro deles.
Promoveram a emenda constitucional número 9 de 22 Julho de 1964, e logo aprovada 81 dias depois.
Essa emenda passou a obrigar todo jornalista, escritor e professor deste país a pagarem imposto de renda, algo que nenhum destes faziam desde 1934.
Pasmem.
Este é um dos segredos mais bem guardado pelos nossos professores de história, a ponto de nem os novos militares, jornalistas, professores de história e escritores de hoje sabem o que ocorreu de fato.
Além de serem isentos do IR, jornalistas tinham financiamento imobiliário grátis, vôos de avião grátis, viviam como reis.
Nenhum livro de história, nenhum jornalista de esquerda jamais irá lhes lembrar que o Artigo 113, 36 da Constituição de 1934 e repetido no artigo 203 da constituição de 1946, rezava o seguinte.
203 .“Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor.”
Por 30 anos foi uma farra, algumas faculdades vendiam diplomas de jornalista “até arcebispo era jornalista.”
Por 30 anos esse favoritismo classista era um nó na garganta de nossos médicos, enfermeiras, bombeiros, polícias e militares, que se sacrificavam pelos outros sem reconhecimento.
Que mérito especiais tinham esses privilegiados, além a de poderem chantagear governos, que muitos faziam.
Especialmente os privilegiados de esquerda, pois o Imposto de Renda é o imposto que por definição distribui a renda dos mais ricos para os mais pobres.
Hipocrisia intelectual maior não há.
Até a família Mesquita entrou na justiça pleiteando a isenção dos lucros do Estadão, alegando que os lucros advinham de suas profissões de jornalistas.
Só que com esta medida os militares de 1964 antagonizaram, em menos de dois meses de poder, toda a elite intelectual deste país.
Antagonizaram aqueles que até hoje fazem o coração e as mentes dos jovens.
“Grande parte dos jornalistas que tiveram suas crônicas coletadas para este livro, Alceu de Amoroso Lima, Antônio Callado, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Heitor Cony, Edmundo Moniz, Newton Rodrigues, Otto Lara Resende, Otto Maria Carpeaux, entre outros, foram aqueles que logo se arrependeram do apoio dado ao golpe.”
Essa gente apoiou a luta pela democracia, ela só se tornou golpe depois da PEC que tirou seus privilégios classista.
“Jornalistas apoiaram o regime, mas antes dele fazer aniversário de um ano, já eram adversários do regime que ajudaram a instalar”, continua Alzira Alves.
Só por que mexeram no bolso dos jornalistas e historiadores, dos intelectuais a professores, numa medida justa, democrática, e que combateu a má distribuição da renda, que esses canalhas incentivavam.
Se os militares fossem de fato de direita, como jornalistas, professores de história e escritores não pararam de divulgar, eles teriam feito o contrário.
Eles se incluíram nesta lista classista.
Mas foram éticos e não o fizeram.
Jornalistas também não pagavam imposto predial1, imposto de transmissão1, imposto complementar2, isenção em viagens de navio, transporte gratuito ou com desconto nas estradas de ferro da União, 50% de desconto no valor das passagens aéreas e nas casas de diversões.
Devido a estas isenções na compra de casa própria, a maioria dos jornalistas tinha pesadas dívidas, e a queda de 15% nos seus salários causou sérios problemas financeiros e familiares.
Some-se a inflação galopante que se seguiu, o baixo crescimento do PIB, e levaria uns 10 a 15 anos para esses jornalistas, escritores e professores recuperarem o padrão de vida que tinham antes.
O “golpe” que os militares causaram foi esse.
Contra os intelectuais e não contra a nação.”
Eu não compro ou assino nada que venha dessa corja do sistema de desinformação e mamadores do dinheiro público. Torço para que outras mídia tenham o mesmo destino, aí minha alegria e satisfação serão completas.
Em meio à falência, chega ao fim impressão das revistas ‘IstoÉ’ e “IstoÉ Dinheiro’
https://www.conexaopolitica.com.br/politica/em-meio-a-falencia-chega-ao-fim-impressao-das-revistas-istoe-e-istoe-dinheiro/
Esse tal de Motta querendo se comparar ao Dr. Ulisses já diz para que veio, para usurpar!