Gaza como Riviera do Oriente Médio devia ser o projeto palestino

Costa da Faixa de Gaza que pode ser usada para corredor humanitário marítimo -- Metrópoles

Israel e EUA querem se apossar do território palestino

Mario Sabino
Metrópoles

Leitores cobram deste colunista, pobre de mim, um comentário sobre a fala de Donald Trump a respeito de os palestinos serem evacuados da Faixa de Gaza, de ela passar a ser administrada pelos Estados Unidos e da sua transformação em Riviera do Oriente Médio.

É um factoide, mais um, do presidente americano, que guarda proporcionalidade no seu absurdo com os gritos dos antissemitas sobre a eliminação de Israel e a formação de uma Palestina que iria do Jordão até o Mediterrâneo, embora pouquíssimos deles saibam dizer tanto o nome do rio como o do mar.

APOIO A ISRAEL – A declaração abilolada de Donald Trump deve ser levada em consideração pelo seu subtexto: o de reafirmar que o presidente americano está fechado com a direita radical israelense, não fará nenhuma pressão pela criação de um estado palestino e, pelo contrário, apoiará a política de Benjamin Netanyahu e dos seus asseclas de continuar a estabelecer colônias israelenses na Cisjordânia.

Quando Donald Trump disse o troço, fui além dessa constatação e perguntei a mim mesmo, visto que não poderia perguntar ao meu cachorro, por que não ocorre aos próprios palestinos transformar a Faixa de Gaza na Riviera do Oriente Médio, o que geraria benefícios também para a Cisjordânia?

É POSSÍVEL – Por que não admitem a realidade incontornável de ter de conviver com Israel, não chutam o Hamas do poder, não dão uma banana para o Irã e não abraçam o projeto de desenvolver o seu território?

Não sou tão ingênuo a ponto de achar que tudo isso é fácil, mas o caminho difícil não significa que ele é impossível, como já demonstraram outros povos, que superaram dificuldades internas e saíram da pobreza para a prosperidade.

Imagino que, com um projeto de desenvolvimento ousado, os palestinos poderiam contar com o apoio da Arábia Saudita, por exemplo, que veria na Faixa de Gaza um ótimo negócio financeiro e também geopolítico para se contrapor aos iranianos. Em um segundo momento, os Estados Unidos também não perderiam a oportunidade de investir na região, e até os Trump ergueriam um hotel por lá.

GRANDE POTENCIAL – Uma Palestina disposta a usar o seu potencial turístico e avançar economicamente, abandonando ódios ancestrais e renunciando ao terrorismo, teria mais apoio internacional para ser reconhecida como estado independente e se mostraria suficientemente confiável para que Israel aceitasse o fato. Interesses econômicos comuns são o melhor caminho para a paz.

Gaza como a Riviera do Oriente Médio deveria ser o projeto palestino. Mas eles precisariam se livrar da servidão voluntária aos canalhas do Hamas e aos corruptos da Autoridade Palestina.

9 thoughts on “Gaza como Riviera do Oriente Médio devia ser o projeto palestino

  1. Finalmente alguém falou sobre o que é o Hamas, que tem sido glamourisado pelo lixo putrefato, corrupto, que se auto-intitula “esquerda”.

    O Hamas exterminou a Democracia em Gaza, mantem o povo sob o julgo de leis medievais e detona, ,destrói qualquer indício de identitarismo e mantem o povo na miséria, pois sua única razão de ser é o genocídio do povo israelense.

    O Trump, seja lá o que fará, tocou nos ponto crucial: a Palestina precisa de desenvolvimento e livrsr-se do Hamas.

    A assim chamada ” esquerda”, que vive nababescamente desviando verbas humanitárias para o seu bem estar na civilização e com sua apologia da miséria, está
    nem ai pro povo palestino.
    Querem o seu sacrifício pra “derrotar o imprialismo”, de quem hipoteticamente estorque, com suas criminosas ongs, pra viverem as delícias capitalistas.

    Defendem os pobres, roubando-lhes o pão.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_na_Faixa_de_Gaza

  2. “Zelensky, por sua vez, propõe troca de territórios com a Rússia para encerrar guerra”.

    G1, 11/02/2026 19:08

    Sem condições propor nada, após levar a Ucrânia ao desastre, Zelensky vem agora com essa de “trocar” territórios. Mas, diante da desastrosa situação da nação, leia-se: ‘entregar’ territórios à Rússia.

    Zelensky está diante de um dilema histórico, pois quando, na iminência da derrota, um país oferece territórios ao inimigo, recrudesce neste a ambição de incorporar não partes, mas todo o território que julga conquistado.

  3. Contando que teriam que passar a cultuar a vida e abandonar o hábito de aniquilarem-se, exibindo seus mortos embandeirados pelas ruelas, como réquiens, entre escombros sinistros e a miséria humana, prefaciando o umbral.

  4. QUESTÃO DE MENTALIDADE… ” Gaza como a Riviera do Oriente Médio deveria ser o projeto palestino. Mas eles precisariam se livrar da servidão voluntária aos canalhas do Hamas e aos corruptos da Autoridade Palestina.” Se, se, se, se, se, se, se…, se todos quiséssemos, e nos lançássemos mãos à obra, faríamos do Brasil a grande nação, exemplar, sonhada pelos nossos ascendentes que para cá afluíram, para se juntarem aos nativos, bugres, índios e afins, cheios de boas intenções, com o propósito de fazer do Brasil a grande transformação da primitividade para o novo mundo civilizado, a possível Nova Europa Brasuca, e assim assumira a nova vanguarda democrática do necessário novo mundo civilizado, como propõe há cerca de 35 anos, a Revolução Pacífica do Leão, com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação, a nova via política extraordinária, que mostra com todas as letras, o possível novo caminho para o necessário novo Brasil de verdade, confederativo, com Democracia Direta, Meritocracia e Deus na Causa. Todavia, a pergunta que não quer calar é quem de fato quer sofrer o processo de transformação para vivenciar os propósitos da RPL-PNBC-DD-ME ? http://www.tribunadainternet.com.br/2025/02/11/gaza-como-riviera-do-oriente-medio-devia-ser-o-projeto-palestino/#comments

  5. Senhor Mario Sabino (Metrópoles) , esquecestes de mencionar que o ” GRUPO HAMAS ” fora criado pelas autoridades Israelenses e a seu serviço , agindo como o braço do ” terrorismo de estado Israelenses ” , dentro da sociedade Palestina .

  6. Ainda bem que sou conservador nos costumes, liberal na diversidade criativa, agnóstico e livre-pensador, o que me permite apreciar o espetáculo e suas marionetes e, filosoficamente, divertir-me.

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