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Vitor Medrado foi morto a tiros por causa do celular
Mario Sabino
Metrópoles
Qual foi a reação do presidente da República ao assassinato do ciclista Vitor Medrado em São Paulo, vítima de ladrões de celular? Até agora, não se ouviu nada de Lula.
Em qualquer país do mundo civilizado, o governante expressaria publicamente a sua indignação com a barbaridade, transmitiria as condolências aos familiares e amigos da vítima e exigira que os culpados fossem capturados e punidos.
DISSE LULA… – Temos, no entanto, o silêncio presidencial. Ou a reprise, nas redes sociais, do vídeo de novembro de 2019 em que Lula diz: “Não posso ver mais jovem de 14 e 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”.
Se a reprise do vídeo é exploração política indevida de uma frase infeliz, que faz pouco caso daquele que é o crime mais comum cometido no Brasil, daquele que é o crime que afeta principalmente gente pobre, para quem celular é patrimônio, daquele que é o crime que ceifa muito mais vidas do lado do assaltado do que do assaltante, este seria o momento de o presidente da República se explicar.
De afirmar que, ao condenar a violência policial, não quis fazer apologia da impunidade, se é que é pensa mesmo assim.
CULPA DO ASSALTADO – No Brasil, um celular vale mais do que uma existência. Do que uma alma. No Brasil, usar um celular na rua é quase cometer suicídio por mãos alheias. É como pedir para ser morto.
A situação é tão espantosa que nos pegamos culpando o assaltado por ele ter sido imprudente a ponto de, veja só que absurdo, responder a uma mensagem enquanto andava na calçada ou falar ao telefone enquanto estava parado no seu carro no semáforo.
Não me venham com a justificativa social. Alegar que é a pobreza que leva ao crime é criminalizar o pobre. O pobre, aqui, também é vítima. A principal, como já foi dito.
PROBLEMA POLÍTICO – O problema não é social, mas político. Estamos nas mãos de governantes relapsos, incompetentes, corruptos e impiedosos.
De gente que passa a mão na cabeça de bandidos por ideologia, como Lula, ou que prega que bandido bom é bandido necessariamente morto por achar que Justiça é vingança, como Jair Bolsonaro. Em nenhum dos casos, ficaremos a salvo de sermos mortos na esquina.
Estamos nas mãos deles porque nos colocamos nas mãos deles, como gado que vai docemente para o abate. Comecei apontando o dedo para Lula, mas agora aponto o dedo para você. O assassinato do ciclista nos coloca outra vez diante da nossa maior questão nacional: a criminalidade. Questão que é também moral.
APENAS LAMENTAR – Você vai apenas lamentar mais uma morte? Você fazer outro textão em rede social e continuar aceitando mansamente que milhares de cidadãos sejam assassinados a cada ano por causa de um celular ou por qualquer outro motivo que vai do fútil ao torpe?
Você vai reagir tão-somente na base do salve-se quem puder, erguendo muros, blindando carros, evitando andar na calçada, escondendo telefone na roupa? Normalizando o que não deve ser normalizado?
Diga o que você, brasileiro como eu, pretende fazer a respeito de um país no qual uma existência vale menos do que um celular. Um país onde todos morremos de medo, esperando não morrer baleados. É preciso dar um basta a este Brasil.
Já conversaram com Lula e os semi deuses do STF?
Ele esqueceu de citar quem de fato é o responsável pela segurança no Estado, Tarcísio.
Não sequer uma única menção.
Curioso.
Sim no estado ele é responsável. Mas muito dessa violência está também a responsabilidade do governo federal no controle da fronteira. Quantas drogas e armas entram nesse País facilmente
O maior responsável é o Lula que incentivou o roubo de celulares para depois vender e tomar uma cervejinha. Só por ter dito o que disse o Lula deveria ter sido preso e aberto um processo de impeachment.
Srs. Eu sou um adulto.
Argumentação ridícula.
Quem vende aram hoje em dia são os CACs.
Ou não darem?
Sabem?
O que fazer, até eu sei. O articulista fala em apontar o dedo ao cidadão que não se indigna. Ora, acho que a maioria se indigna, sim.
Mas há uma questão crucial: o como fazer.
A Segurança pública precisa de mais recursos, o Congresso precisa endurecer as leis para criminosos, a justiça precisa ser mais célere nos julgamentos.
Os governos precisam combater o crime de uma maneira unificada.
Isso é só o começo, pois enquanto houver locais onde os criminosos mandam, haverá sempre uma produção em linha para alimentar as organizações criminosas. E lembremos que o nascimento de facções criminosas aconteceu há muito tempo e com o tempo só cresceu.
A solução é muito complexa, exige tempo, consenso e muita grana.
A falta de inteligência e de educação fundamental adequada, além da miséria, são os elementos principais da crueldade no crime urbano.
TOMEI UMA OVER DOSE DE DESPRENDIMENTO, há cerca de 35 anos, e, tendo em vista que há 525 anos ninguém se propõe a fazê-lo do jeito certo, chamei para mim a responsabilidade de resolver do meu jeito o nosso Brasilzão, a política e a vida do conjunto da população, sob a égide da convivência pacífica, para os próximos 500 anos. Abandonei a minha zona de conforto e sai por aí com a Revolução Pacífica do Leão a tiracolo, sob chuvas, relâmpagos, trovoadas e toda sorte de intempéries,, cruzei os 7 mares e, infelizmente, o que encontrei e constatei in loco é que, não obstante tudo, todas as desgraças, tragédias e loucuras sociais, os mares continuam propícios apenas para tubarões e bagres ensaboados, mitomaníacos, populistas, ególatras, egocêntricos, charlatões, oportunistas, aventureiros, aproveitadores, déspotas, psicopatas e afin$, de modo que, agora, desiludido com o vazio gigantesco que encontrei nesta viagem de 35 anos a fio. na seara política, dando conta de que nada mudou para melhor depois da constatação lapidar do saudoso Oswaldo Aranha, o faz tudo da era Vargas, segundo a qual o Brasil é um deserto de homens e ideias, estou voltando pra casa. E PARODIANDO o poeta, segundo o qual por amor vale tudo na vida, por amor eu tb fiz a minha parte, escrevi a minha própria canção,revolucionária, a RPL-PNBC-DD-ME, inserida no meu livreto, ” O Mapa da Mina” do bem comum do povo brasileiro, casei com o grande amor da minha vida, uma Anjo, fizemos filhos maravilhosos, plantamos árvores…, de modo que ainda em vida, ou mesmo depois dela, apesar dos empedernidos conservadores do sistema apodrecido, sempre de plantão, mesquinhos e pobres de espírito, com a nossa canção ainda faremos do Brasil uma Pátria Grande, uma Nação Brasileira, alicerçada na paz, no amor, no perdão, na conciliação, na união e na mobilização pela mega solução, via evolução, focada no sucesso pleno do bem comum do conjunto da população, como proponho, há cerca de 35 anos, o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, com Democracia Direta e Meritocracia, a nova política de verdade, porque evoluir é preciso, para que pelo menos as novas, próximas e futuras gerações tenham condições de conviver em paz, estudar, trabalhar, sonhar, realizar seus sonhos, se divertir, namorar, beijar na boca e, se possível, ser feliz. https://www.facebook.com/decadasemmusicas/videos/760903890985081
É o modelo de Brasil da gastança, da comilança e da impostança do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com a imprensa falada, escrita e televisionada tb a bordo, enquanto sócios-proprietários da república dos me$mo$, no comando da bagaça forjada, imposta, protagonizada e desfrutada pelos me$mo$, há 135 anos, geradora do estado de coisa$ e coiso$ que aí estão com prazo de validade vencido há muito tempo, em visível estágio de decadência terminal, mas que, infelizmente, exceto as abstenções e os votos em branco e nulos por falta de opção partidária-eleitoral inovadora, proibida pelos donos de partidos, ninguém quer mudar de verdade, e que só muda se for para continuar tudo como dantes no velho quartel de Abrante$, com cada facção querendo trocar apenas de bandidos de estimação, dos adversários pelos seus, com a puxação das brasas para as suas respectivas sardinhas, dentro da imutável guerra tribal, primitiva, permanente e insana dos me$mo$, por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, nem que a vaca tussa atolada no brejo da corrupção, da roubalheira, das fakes news, dos sofismas, das armações, dos golpes, das ditaduras e dos estelionatos eleitorais, dos me$mo$, fantasiados de direita, esquerda e centro, na verdade, conservadores do sistema apodrecido, contra o continuísmo dos quais temos apenas a Revolução Pacífica do Leão na Terra e Deus no Céu…, ao que parece. http://www.tribunadainternet.com.br/2025/02/16/e-preciso-dar-um-basta-ao-pais-onde-celular-vale-mais-do-que-uma-vida/#comments
“Não posso ver mais jovem de 14 e 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia, às vezes inocente ou às vezes porque roubou um celular”.
Se isso não é uma apologia direta à impunidade e um incentivo ao roubo, qual expressão seria?
No meu tempo de criança, adolescente e coisa e tal, se, porventura, eu (negro e pobre) chegasse em casa, com algum objeto que não fosse de minha propriedade, reconhecido por meus pais, seria obrigado a devolver a quem de direito. Detalhe: meus pais eram semianalfabetos, contudo tinham princípios, caráter e tinham como máxima de vida “EDUCAÇÃO SE APRENDE EM CASA”, e souberam educar, de fato, seus filhos.
Crianças geradas por outras crianças, sem referencial familiar, quando ovem uma expressão dessas vinda de um “Presidente” da República, que tipo de atitude e comportamento terão?