
Cid desmaiou ao saber que iria ser preso após depor
Juliano Galisi
Estadão
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL), compareceu a uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) em 21 de novembro em que foi avaliada a manutenção do seu acordo de colaboração premiada.
A convocação desta reunião era uma prerrogativa do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
HOUVE OMISSÃO – A delação estava ameaçada após vir à tona que o militar omitiu informações relevantes à investigação, descumprindo os termos do acordo que assinou. Coube a Moraes, após manifestação da PF, decidir se manteria ou não o acordo do tenente-coronel.
Dois dias antes da audiência, em 19 de novembro, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Contragolpe, constando a existência de um plano de assassinato de autoridades públicas denominado “Punhal Verde e Amarelo”.
Cid tinha conhecimento sobre o plano, mas não o citou em seus depoimentos à Justiça. A PF viu omissão do ex-ajudante de ordens e pediu a anulação do acordo de colaboração.
ACORDO DE DELAÇÃO – Durante a audiência, Cid foi alertado por Moraes sobre as exigências do acordo de delação e as possíveis consequências da rescisão do termo. Após novos esclarecimentos do tenente-coronel, o acordo foi mantido por Moraes.
Não foi a primeira vez que o acordo de Cid esteve ameaçado de rescisão. O tenente-coronel foi detido em maio de 2023, após uma operação da PF por fraudes no cartão de vacinas do ex-presidente Jair Bolsonaro. ‘’
Em setembro daquele ano, após concordar com a delação, o tenente-coronel deixou o Batalhão do Exército de Brasília, onde estava detido. O acordo previa que o militar mantivesse os termos da colaboração em sigilo.
ENTREVISTA À VEJA – Em março de 2024, a revista Veja trouxe à tona áudios em que Cid se queixava da relatoria do inquérito, alegando que Moraes tinha uma “narrativa pronta” sobre as investigações em que estava implicado.
O tenente-coronel foi convocado a prestar esclarecimentos sobre os áudios e retornou à prisão preventiva. O sigilo da delação só foi derrubado nesta quinta-feira, 20. O vídeo da audiência flagrou a reação de Cid ao ouvir que retornaria à prisão.
Mauro Cid chorou duas vezes durante audiência em que Moraes ordenou nova prisão preventiva. Em outra audiência, com o juiz Airton Vieira, desmaiou e chorou.
DELAÇÃO MANTIDA – Cid foi solto em 3 de maio, sob uma série de medidas cautelares impostas por Moraes.
A lei prevê a rescisão de acordo de delação em caso de descumprimento dos termos, mas não especifica em que momento o acordo deve ser encerrado. É o que explica o criminalista Rafael Valentini, pós-graduado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“Embora previsto o que acontece se houver descumprimento do acordo, não está escrito na legislação que é vedado ao juiz, no caso, o ministro (Alexandre de Moraes), dar uma segunda oportunidade”, disse Valentini. Segundo o advogado, porém, uma nova chance de manter o acordo tal como Cid teve “não é usual”.
CRITÉRIOS VARIAM – “Não há um protocolo tão firme dessas colaborações. Ainda é uma coisa recente na história do direito brasileiro”, explicou Martim Della Valle, doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em compliance e contencioso.
Segundo Della Vale, como não há uma “jurisprudência 100% formada” sobre o tema, os critérios com os quais as rescisões são avaliadas também variam.
A defesa de Jair Bolsonaro afirmou que solicitará a anulação do acordo de colaboração de Mauro Cid.
AMEAÇAS DE MORAES – Os representantes do ex-presidente Bolsonaro utilizam um trecho da audiência de 21 de novembro para alegar que Cid foi coagido por Moraes para prestar informações sobre o caso.
Moraes afirmou que, caso Cid voltasse a omitir informações relevantes à informação, solicitaria a anulação do acordo, o que extinguiria as contrapartidas solicitados pelo tenente-coronel para firmar a colaboração.
Entre os benefícios, Cid solicitou a extensão dos benefícios a seus familiares implicados em outras investigações da PF.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – As ameaças de Moraes são suficientes para anular todas as acusações, exatamente como aconteceu na anulação da Lava Jato. Mas é claro que o Supremo não pretende respeitar a própria jurisprudência. Para os ministros, vale tudo para “defender a democracia”, mas é apenas uma tremenda Piada do Ano. (C.N.)
Pode anular sim, pois este torturador mental, usou de métodos intimidatórios para ameaçar a família do Cid. Só que nossa justiça vendeu a alma ao diabo, será uma batalha dificil
O Moraes é agora inimigo de mais de 50% da população brasileira e conseguiu se tornar inimigo dos republicanos nos EUA os quais foram maioria na eleição do Trump.
Jornalista mequetrefe e advogado militante agindo como aulicos do ministro PCC (patife criminoso e careca). Se o traficante iMoraes ameaçou o pai, a mulher e a filha do colaborador numa audiência GRAVADA, imaginem o que ele e os seus jagunços fizeram por trás das câmeras.
Sabe-se agora que o torturador iMoraes tinha as provas de que o Felipe Martins não havia viajado para os USA, mesmo assim mandou prendê-lo, inclusive mantendo-o por 10 dias numa solitária.
A hora desse calhorda pagar por seus atos
Confirmado! Mais de 50% da população brasileira ja foi abduzida pela fantasiosa, estúpida e neofascista narrativa da direitona na sua obsessão pelo poder ditatorial e eliminação de quem se opor.
Aqui na Tribuna, esse fato triste ultrapassa os 80%.
Não de preocupe, Sr. Moreno, deixa estar…
O gadinho já tá enferrujando, as vaquinhas de lata, estão desesperadas.
Tomaram um tremendo balde de água fria e a ferrugem já está corroendo a lata toda.
O Sr. Carlos Newton, está desenvolvendo um óleo a base de capim pra lubrificar a manada que por aqui frequenta pra não pararem de frequentar o Blog.
Acho que não vai dar tempo da “vacina”, ficar pronta.
Em breve veremos o grande editor da TI, vendendo sucata.
Tá tudo estragado, Sr. Moreno, tudo estragado mesmo!
O inelegível, não conseguiu implodir o Guandu, mas implodiu o nosso amado país.
Entramos num longo tempo de loucura e insanidade.
Parece que a metade do país querem a ditadura, acham que isso vai resolver os problemas do país.
Estão loucos!
Completamente loucos!
O país é outro, não resta a menor dúvida, e agora temos que esperar que o bozodiabo seja preso imediatamente. O STF tem o dever de acelerar o processo e colocar, filhos e toda a quadrilha em cana!
Isso, vai acontecer!
Não tem mais volta!
É por isso que a manada está revoltada e nem acreditam nas gravações que estão aí pra todo mundo escutar e saber a verdade.
Dizer que o Ministro Alexandre de Moraes, torturou esse FDP do cid, essa é a piada do século.
Maior piada, vai ser a próxima narrativa do gadinho louco.
Vão dizer que o Ministro, torturou as gravações.
Kkkkk!!!
Um forte abraço,
José Luis
Amigo José Luis, se esse pessoal tivesse ideia do que é viver numa ditadura de fato, com certeza a faixa de desinformados não chegaria a 5%.
Eu fico com raiva quando antevejo o futuro, pelos meus filhos e netos e assim mesmo não consigo desejá-lo para seus áulicos.
Um abração
FM
Desculpe-me, “Filhinho de Mamãe”, mas eu não sou “gado” nem “jumento”. E já não voto mais.
PS: esqueci do miocárdio !!!
Quer dizer que ainda existem 20% de idiotas aqui na Tribuna de acordo com aquele que não sai da janela.
Se fosse verdade que ofensas, agressões, injurias, cinismo, ironias e piadinhas bestas gerassem poder e recursos, esta Tribuna já teria comprado a Globo.
Isto é:
Os cães passam e às caravanas ladram, para se tornar mais palatável ao larápio eleito pelo consórcio.
Fica calmo, Carlos Pereira, eu seu que você está babando para me agredir, mas sua resposta vai demorar um pouco, eu sei que você adora agredir quem fala a verdade , mas repito, tenha paciência Carlosp.
Essa cambada e corja que falsamente falam em anistiar as pessoas presas , na verdade não estão nem aí para os mais de 1000 ” otários e imbecis ” presos e que receberam merrecas/migalhas para participarem do vandalismos e quebra-quebra em Brasília.
“Vandalismos e quebra-quebra em Brasília”. Gostei: não chamou de golpe.
“receberam merrecas/migalhas”. Quer dizer que valeria a pena se fosse U$ 1.000.000.000,00 ? Daria para comprar a justiça ?
Senhor Carlos Vicente , os vandalismos e quebra-quebra em Brasília serviriam como estopim para ( convulsionarem e conturbarem ) a sociedade , abrindo o caminho para o tão sonhado ” golpe de estado ” no Brasil , caso fossem bem sucedidos .