
Trump deveria usar o detector nas suas próprias mentiras
Jamil Chade
do UOL
Sofrendo para cumprir algumas de suas promessas de campanha, a administração de Donald Trump começou a usar detectores de mentiras para tentar descobrir quem são os servidores públicos que estariam, supostamente, vazando informações sobre os locais onde as prisões de imigrantes ocorreriam.
Com operações contra escolas, locais religiosos e até hospitais, a operação de deportação passou a ser denunciada por grupos de direitos humanos, ativistas, líderes espirituais e pela oposição. No próprio governo, as ações vêm causando constrangimento.
DEPORTAÇÃO EM MASSA – No primeiro mês de trabalho, Donald Trump se queixou de sua equipe, alertando que gostaria de ver sua ambição de realizar a maior deportação em massa da história ganhar intensidade.
Kristi Noem, a secretária de Interior, confirmou que o mecanismo de detecção de mentira, questionado por dezenas de sistemas judiciais pelo mundo, seria usado para descobrir quem estava minando as operações.
“As autoridades que tenho sob o Departamento de Segurança Interna são amplas e extensas e pretendo usar cada uma delas para garantir que estamos cumprindo a lei, que estamos seguindo os procedimentos em vigor para manter as pessoas seguras e que estamos garantindo estar cumprindo o que o presidente Trump prometeu”, disse Noem ao programa ‘Face the Nation’ da rede CBS.
VAI MESMO USAR – “O Departamento de Segurança Interna é uma agência de segurança nacional. Nós podemos, devemos e faremos o polígrafo em nossos funcionários”, defendeu.
No último final de semana, e sem dar explicações de como chegou aos resultados, Noem foi às redes sociais indicar que identificou “dois vazadores de informações aqui no Departamento de Segurança Interna que têm contado a indivíduos sobre nossas operações e colocado vidas de policiais em risco”.
“Planejamos processar esses dois indivíduos e responsabilizá-los pelo que fizeram”, disse. Se condenados, eles podem pegar até dez anos de prisão. E a crise interna ainda levou o governo a modificar a direção da agência de imigração, conhecida por sua sigla ICE.
NOVOS CHEFES – Todd Lyons, ex-diretor assistente de operações de campo do setor de fiscalização da agência, passou a ser o diretor interino do ICE. Madison Sheahan, ex-assessor de Noem quando ela era governadora de Dakota do Sul, foi escolhido para ser o vice-diretor da agência.
Entre os funcionários públicos, a ordem de usar o polígrafo foi recebida com uma mistura de preocupação e ironia. Apenas em seu primeiro mandato, Trump recorreu à mentira e a dados enganosos em 30,4 mil ocasiões. Em quatro anos, foram em média 21 mentiras por dia, em levantamento realizado à época pelo Washington Post.
Em janeiro de 2025, no primeiro dia de volta ao poder, Trump usou seu discurso de posse para disseminar mais 20 mentiras.
FUNÇÃO DA MENTIRA – O colunista Adam Serwer, da publicação The Atlantic, desenvolveu a tese de que a mentira tem ainda outra função para o republicano: ela serve como um teste de lealdade, exigindo que seus apoiadores aceitem sua desonestidade para provar seu compromisso com o líder não apenas de um partido político. Mas de uma seita.
Nos seis meses que antecederam a insurreição no Capitólio, em 2021, essa tese foi testada. Nas redes sociais, Trump inundou a opinião pública com falsos relatos sobre fraude eleitoral, sobre seus concorrentes, atacou a legitimidade das instituições de estado e a imprensa profissional.
Promoveu o ódio, costurado com um sentimento de medo, difamação e desinformação.
VERDADE OFICIAL – O resultado foi a violência e até mortes de cinco policiais do Legislativo na invasão do Capitólio. O estado de direito e a democracia no próprio país ficaram por um fio.
E, até hoje, um segmento importante dos republicanos dizem acreditar que a eleição vencida pelo democrata Joe Biden foi um roubo.
Ao voltar ao poder, quatro anos depois, Trump perdoou os invasores do Capitólio, estabeleceu como verdade oficial a suposta fraude da eleição de 2020 e iniciou o constante ataque à imprensa que o desmente diariamente.
Essa turma de esquerdista é soda. Gostam de desmerecer os qye não são da sua laia. Ainda bem que aqui todas as promessas do molusco se cumpriram. Não aguento mais comer picanha e tomar cerveja e de viajar por esse sul global de avião.
Trump tem um EE.UU na cabeça que talvez não exista mais
O dia em que Trump descobrir que os Estados Unidos podem não ser mais tudo o que imagina que ainda seja, talvez seja um pouco tarde.
O Brasil sempre gostou de copiar os EUA, mas um dia a omelete vira e agora são os americanos que resolveram também ter seu Cupim da República.
Se Lula, o Pinóquio dos Khazarianos Gepetos ousar experimentar, esse aparelho entrará em curto-circuito, inutilizando-o irremediavelmente!
Não subsistirá a tanta mentira!
Detector de Mentiras no governo local seria um equipamento inútil, pois é sabida e largamente conhecida a mitomania contumaz do próprio presidente; do atual e do anterior.
A pessoa que conta mentiras compulsivamente é chamada de mitomaníaca. A mitomania é um transtorno psicológico que pode estar associado a outros quadros psiquiátricos.
Características:
• Tende a contar mentiras ou criar histórias fictícias de forma compulsiva
• Pode ter dificuldade em distinguir entre o que é verdade e o que é ficção
• Pode acreditar em suas próprias mentiras
• Pode ter problemas de autoestima e autoconfiança
• Pode criar narrativas fictícias e fantasiosas para chamar a atenção, evitar responsabilidades ou obter benefícios pessoais
Obrigado Sr. Panorama, o senhor me deu uma luz, confirmou certas suspeitas a respeito, agora eu tenho mais firmeza em entender certos pronunciamentos um tanto absurdos e incompreensíveis.
Se eu fosse esquerdista, me ofenderia com certas colocações aqui no blog, mas como sou inteligente e honrado, nem pseudo esquerdista parasita, nem direitista radical e espoliador, fico à espera de que algum iluminado porta voz da direitona proclame a realidade da pretensão do Trump…DITADURA!