
China reage e faz Trump suspender tarifaço por 90 dias.
Marcos Augusto Gonçalves
Folha
Em sua insana guerra tarifária, Donald Trump conseguiu a façanha de colocar o mundo contra os EUA. A cada dia colheu mais tempestade. Convicto de que o poderio econômico e militar de seu país permitiria usar a intimidação comercial como uma espécie de arsenal nuclear tático, o presidente americano bombardeou o pacto liberal e multilateral do Ocidente, perdeu suas alianças tradicionais na Europa e na Ásia e vê-se agora diante de uma escalada contra a China que, ao que tudo indica, não estava em seus planos iniciais.
Trump destruiu o mundo do pós-Guerra e não colocou nada no lugar. Os sinais são de que o lunático populista e seu estafe delirante sabiam que o tarifaço poderia ser uma arma utilizada em favor dos EUA, mas não exatamente quais seriam seus efeitos reais e não exatamente como lidariam com situações inesperadas.
NADA NO LUGAR -Como não existe um cenário duradouro de “nada no lugar”, é possível imaginar que o caos instaurado pelo governo americano colocasse Xi Jinping diante da perspectiva de consolidar a inauguração do século chinês, já mais do que anunciado, na história global.
A ameaça do secretário do Tesouro Scott Bessent (quem se aliar à China estará “cavando sua própria cova”) pareceu mais um indício de temor do que de segurança. O presidente americano já havia piscado quando disse que a China “entrou em pânico” ao responder às primeiras barreiras por ele impostas.
Vendo-se alvo de retaliação, dobrou a aposta e lançou um ultimato que não funcionou. A superpotência asiática não recuou e apresentou-se como o polo de resistência da guerra comercial.
PUTIN DE FORA -Se a ideia de poupar a Rússia reduziu o potencial da contraofensiva global, o fato é que Putin não correrá jamais em auxílio da insensatez americana. Putin e Xi têm um grande acordo de aliança estratégica, e o inimigo potencial é o Ocidente, em última instância controlado pela América.
Por mais que a Europa possa se armar e passar a exercer um novo papel na geopolítica mundial, isso não vai acontecer de uma hora para outra. Para peitar a China de maneira mais eficaz, os EUA poderiam contar, numa situação “normal”, com o apoio da UE, Japão e Coreia do Sul. Com o tarifaço, isso tornou-se impossível. Trump então foi obrigado a recuar nesta quarta-feira sob pressão da China.
Com a retirada de tarifas “recíprocas”, tenta angariar algum apoio para se concentrar na polarização com os chineses. Sua estratégia deu errado. Teve que abaixar o topete. Mostrou fraqueza e falta de rumo.
SEM CREDIBILIDADE -Além das alianças e do arcabouço institucional que administravam conflitos do mundo globalizado, Trump jogou no lixo a previsibilidade e credibilidade de seu país como referência internacional. A fuga de títulos do Tesouro dos EUA, porto seguro, começou a se insinuar, num quadro de anarquia nos mercados. O próprio establishment econômico passou a pressionar.
Com o alívio de 90 dias, ganha-se tempo, mas não se sabe como o furacão poderá evoluir para a calmaria.
O quadro de incertezas inspira muita apreensão. Mesmo a possibilidade de que o caos acabe gerando ameaças militares, embora improvável, não pode ser descartada. Estamos vivendo um momento histórico crítico, um daqueles que estarão com destaque nos livros escolares do futuro — esperemos que tenhamos ambos.
TRUMP RECUA, APÓS MUSK TAXAR IDÉIA DO TARIFAÇO DE “IMBECIL”.
Trump queima a largada: Recuo é derrota na guerra tarifária
Suspensão, por três meses, de taxas superiores a 10% aplicadas por Trump à maioria dos países foi recuo abrupto do governo americano e indica enfraquecimento interno; penalização maior da China, por sua vez, deve manter previsão de inflação alta nos EUA.
Fonte: O Globo, São Paulo, 09/04/2025 18h57 Por Eduardo Graça
“Trump recua e tenta apoio contra a China, mas ninguém confia nele (exceto bolsotários).”
A questão da economia norte-americana não se resume ao comércio exterior, mas tem questões cambiais, monetárias, produtivas, fiscais, fianceiras, geopolíticas.
Podemos achar posteriormente que o Trump foi um elefante numa casa de louças, mas ele está expondo que os EUA, e logo, o mundo, não é nem está num paraíso, apesar de ser a primeira economia mundial.
A continuar na pasmaceira daquilo que por lá se chama esquerda, mantendo um Estado gastador, com uma dívida de 124% do PIB, fazendo gracinha com o dinheiro dos cidadãos pra agraciar ditaduras, terroristas, anti-americanistas, a mercadoria selvagem identitária, jogando dinheiro pela janela, como é o caso do Brasil (muito pior por sermos bananistas do quinto-mundo), não há dúvida que a situação futura seria muito pior do que o pior resultado que se possa ter.
Começa-se a resolver um problema reconzhecendo-o, diagniosticando-o e agindo. Ainda que as estratégias trumpistas não sejam as corretas (não há soluções exatas e precissas pra problemas complexos e mulit-determinados), alea jacta est, a sorte foi lançada e as fraturas expostas.
Será muito difícil se ter um outro Biden insonso, laissez-faire, nem aí pros desequilíbrios fiscal, monetário, cambiail, financeiro, comercial, geo-político.
Que bom se por aqui despertãssemos para que não derrotamos o bolsonarismo, digo, a miséria, só a tendo cobrido com uma cortina de fumaça e que mantemo-nos no atraso, sem desenvolver nossas forças produtivas e, nsete caso específicos, desconsiderando e desperdiçando o potencial humano que fica à margem dos processos sociais, econômicos e, para o bem estar na civilização das oligaqrquias ex- clepto patrimonialistas, apartados da vida política, onde são apenas npúmeros de votos a cada dois anos.
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Brizola
“Quando cheguei do exílio fui visitar o Lula, que me recebeu como se fosse um imperador, existe uma incompatibilidade entre nós, ali vi que Lula é um homem do sistema.”
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Darcy Ribeiro
“O PT é a esquerda que a direita gosta”.
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Não é a direita que esteja crescendo, trata-se de ocupar um vazio de vontade, desejo e determinação da inércia e degradação moral deste estorvo que se convencionou se cahmar “esquerda”.
O teatro tarifário está convertendo o mercado financeiro global em uma enorme shitcoin.
E viva a especulação e a manipulação de preços!!
A questão da economia norte-americana não se resume ao comércio exterior, mas tem questões cambiais, monetárias, produtivas, fiscais, financeiras, geopolíticas.
Podemos achar posteriormente que o Trump foi um elefante numa casa de louças, mas ele está expondo que os EUA, e logo, o mundo, não é nem está num paraíso, apesar de ser a primeira economia mundial.
A continuar na pasmaceira daquilo que por lá se chama esquerda, mantendo um Estado gastador, com uma dívida de 124% do PIB, fazendo gracinha com o dinheiro dos cidadãos pra agraciar ditaduras, terroristas, antiamericanistas, a mercadoria selvagem identitária, jogando dinheiro pela janela, como é o caso do Brasil (muito pior por sermos bananistas do quinto-mundo), não há dúvida que a situação futura seria muito pior do que o pior resultado que se possa ter.
Começa-se a resolver um problema reconhecendo-o, diagnosticando-o e agindo. Ainda que as estratégias trumpistas não sejam as corretas (não há soluções exatas e precisas pra problemas complexos e multideterminados), alea jacta est, a sorte foi lançada e as fraturas expostas.
Será muito difícil se ter um outro Biden insonso, laissez-faire, nem aí pros desequilíbrios fiscal, monetário, cambial, financeiro, comercial, geopolítico.
Que bom se por aqui despertássemos para que não derrotamos o bolsonarismo, digo, a miséria, só a tendo coberto com uma cortina de fumaça e que nos mantemos no atraso, sem desenvolver nossas forças produtivas e, neste caso específico, desconsiderando e desperdiçando o potencial humano que fica à margem dos processos sociais, econômicos e, para o bem estar na civilização das oligarquias ex- clepto patrimonialistas, apartado da vida política, onde é apenas números de votos a cada dois anos.
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Brizola
“Quando cheguei do exílio fui visitar o Lula, que me recebeu como se fosse um imperador, existe uma incompatibilidade entre nós, ali vi que Lula é um homem do sistema.”
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Darcy Ribeiro
“O PT é a esquerda que a direita gosta”.
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Não é a direita que esteja crescendo, trata-se de ocupar um vazio de vontade, desejo e determinação advindos da inércia e degradação moral deste estorvo que se convencionou chamar “esquerda”.
Eu tenho ouvido, e recomendo, os jovens operadores do mercado de valores mobiliários que, embora alinhados à corrente liberal, precisam de ter um conhecimento mais profundo dos processos econômicos, deixando de lado a exacerbação ideológica, uma vez que o seu sucesso profissional depende de seu diagnóstico e prognóstico o mais próximos possível da realidade.
https://www.instagram.com/reel/DINGbWag_sW/
Vale a pena ouvir este Perini.
A parada estratégica está sendo vendida como recuo, derrota.
Assim é, se assim lhe parece.
Eu e Guimarães Rosa: “Eu quase que de nada sei, mas desconfio de muita coisa.”
Hehehehe.
Eu e Sócrates, “sabemos que de nada sabemos.”
Eu e John Maynard Keynes, sabemos que no médio e longo prazo estaremos todos mortos.
Eu e Stalin: Os Ucranianos estão muito gordos, vamos tirar a comida deles, mataremos milhões de fome. (mataram)
Tarifaço micou
Trump provoca venda em massa de títulos do Tesouro americano: papéis deixaram de ser os mais seguros do mundo
Para analistas, movimento sugere falta de confiança estrutural em ativos americanos e no próprio dólar como reserva de valor
Os mercados financeiros globais assistiram nos últimos dias a uma venda em massa dos títulos de longo prazo do Tesouro americano.
O movimento reflete temores de uma recessão provocada pela guerra comercial do presidente Donald Trump, e a intensidade das vendas sugere uma falta de confiança estrutural em ativos americanos e no próprio dólar como reserva de valor.
Fonte: O Globo, Economia, Finanças, 10/04/2025 04h00 Por Paulo Renato Nepomuceno – Rio
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Risco de colapso financeiro e dano à economia dos EUA fez Trump recuar de tarifaço
Bastidores da Casa Branca na guerra comercial do presidente mostram de confusão entre assessores a tentativa de manipular abordagem dos fatos
A turbulência econômica, particularmente o aumento nas vendas dos títulos do governo, fez com que Trump piscasse na tarde de quarta-feira e interrompesse suas tarifas “recíprocas” para a maioria dos países pelos próximos 90 dias, de acordo com conhecedores diretos da decisão do presidente.
Fonte: O Globo, Economia, 10/04/2025 01h29 Por The New York Times — Washington D.C.
O Cenourão foi derrotado geopolítica, comercial, diplomática e moralmente pela China, os vassalos nacionais choram.
Teimosamente todos juntos e contam contigo!
Apocalípticos “rumores”! Tudo combinado entre genocidas prepostos, “para tanto LOCUPLETOS e alçados”, à Pike, o Albert e Mazzini, o Giuzeppe!
http://www.espada.eti.br/n1015.asp
E espantosa a quantidade de chineses desde criancinhas que estão vindo a furo nesta plagas macunaímicas.
A onda de agora vai ser garimpar textos favoráveis ao achinesamento generalizado que dominam corações e cabeças de camarão.
Voltaire, certas pessoas são como peixes que são mudados de criadouro e que não tem a mínima noção que é para serem comidos na quaresma.
Este velho continua sem entender uma boa parte desta população pseudo erudita tupiniquim… e não ´ que eu pensava que cabeça de camarão era quem, conscientemente, fazia questão de ignorar a realidade quando desfavorável, claro que eu nunca o atribuiria a pura ignorância, diante do plantel de insignes sumidades que aqui se manifestam.
O negócio é a recuada, a recueta, o mantra pelo qual a canseira passar a ser verdade.
Trump recuou, a manifestação foi esvaziada, os Estados Unidos estão agonizando, vai quebrar.
A única coisa que vai para a frente é a narrativa de Curro de La Grana, mas ele avança para a retaguarda e não sabe.
Nada de novo no front.
Em tempo, quantas divisões de blindados tem a nossa mídia comunista pra atacar Trump?
Alexandre, o Pequeno, peremptório, só se intimida com porta aviões americanos fundados no Lago Paranoá.
Quáaaa
É, isso aí, a direitona entregou objetivos e handicap, “divisões de blindados” seu sonho de civilização e chave do cofre.