
Charge do Gilmar Fraga (gauchazh.clicrbs.com.br)
Pedro do Coutto
O presidente Donald Trump conseguiu estabelecer uma confusão no mundo através da política que adotou para fixar tarifas relativas ao comércio exterior. As autoridades chinesas reagiram com firmeza nesta quinta-feira à aplicação de tarifas sobre produtos do país, anunciada por Trump. Em declarações públicas, porta-vozes do governo da China reforçaram que o país não aceitará pressões unilaterais e está disposto a enfrentar uma guerra comercial caso os Estados Unidos insistam em intensificar o conflito.
“O governo chinês absolutamente não ficará de braços cruzados enquanto outros tentam retirar os direitos e interesses legítimos do povo chinês ou sabotar as regras do comércio internacional e o sistema multilateral”, afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Já o Ministério do Comércio foi mais enfático: “Se os EUA estão determinados a travar uma guerra comercial, a China lutará até o fim”. A pasta acrescentou que qualquer negociação deve ocorrer com base em respeito mútuo e igualdade, rechaçando o que chamou de “pressões, ameaças e chantagens”.
GANHOS EGOÍSTAS – Pequim também acusou Washington de “armar tarifas para obter ganhos egoístas” e afirmou que suas contramedidas buscam proteger não apenas os próprios interesses, mas também “a justiça internacional e os interesses comuns da comunidade internacional”.
Em paralelo ao tom duro com os EUA, as autoridades chinesas reafirmaram abertura para o diálogo e a cooperação com demais parceiros comerciais. “As relações China-América Latina resistiram ao teste da turbulência internacional e entraram em uma nova fase marcada pela igualdade, benefício mútuo, inovação, abertura e benefícios tangíveis para o povo”, disse Xi em comunicado.
A revolta internacional foi muito grande devido às medidas do presidente americano, que afirmou que iria pausar por 90 dias o programa de tarifas recíprocas, reduzindo para 10% as tarifas de importação contra países, exceto a China.Ontem, a Casa Branca confirmou que a tarifa cumulativa sobre a China totalizaria, na verdade, 145%, muito acima do nível que muitos economistas disseram poder dizimar o comércio entre os EUA e a China.
RETALIAÇÃO – Trump tenta não somente combater o déficit comercial dos EUA com a China, mas também punir Pequim por retaliar contra os impostos de importação americanos. Esse número, divulgado em um memorando da Casa Branca nesta quinta-feira, soma-se à tarifa de 20% imposta no início deste ano devido ao papel da China no tráfico de fentanil. As duras tarifas dos EUA sobre a segunda maior economia do mundo ocorrem em meio a uma guerra comercial crescente de retaliações sucessivas, que tem deixado os mercados financeiros globais em alerta.
O vaivém de Trump em relação a sua política tarifária vem deixando os mercados em polvorosa. As bolsas na Ásia fecharam em forte alta, e as da Europa dispararam, refletindo o anúncio do presidente dos EUA de suspender por 90 dias a maioria das tarifas, em uma trégua na sua guerra comercial. O otimismo, porém, não é acompanhado pelas bolsas de Nova York e do Brasil.
Trump, no fundo, não tem certeza do que está fazendo. Caso contrário, não provocaria a China dessa forma. Os noventa dias aos quais Trump se refere têm características de uma trégua, sobretudo com países da União Europeia que vão respirar ao longo de três meses sob a perspectiva de um novo entendimento com a Casa Branca.
EFEITO GLOBAL – No episódio ficou configurada uma guerra tarifária de Trump contra o governo de Pequim. Terá efeito global, pois temos que considerar que Estados Unidos e China são responsáveis por 37% do produto mundial bruto, portanto mais de um terço do produto mundial.
Trump, numa entrevista na Casa Branca, disse que está sendo bajulado por vários países possivelmente dispostos a fazer qualquer coisa por um acordo com os Estados Unidos. Logo, de um lado, ele ataca a China e de outro utiliza uma linguagem voltada para humilhar diversas outras nações. O cenário internacional segue sob tensão à espera dos novos movimentos no tabuleiro da economia global.
Apocalípticos “rumores”! Tudo combinado entre genocidas prepostos, “para tanto LOCUPLETOS e alçados”, à Pike, o Albert e Mazzini, o Giuzeppe!
http://www.espada.eti.br/n1015.asp
Tarifação ou patifaria?
E o fato de Donald Trump praticamente nem mencionar o Brasil, no caso, expõe o país como ‘zero à esquerda’ no comércio com os States.
Importam para o presidente americano economias industrializadas produtoras de tecnologias, como China, Japão, Taiwan etc.
Já países do setor primário seriam irrelevantes para Trump. Daí o seu colossal descaso para com o Brasil.
E a ‘colonização’ chinesa no Brasil, que já vinha caminhando a passos largos sob a direção do camarada Xi Jinping, tende a ganhar maior velocidade e expansão com o tarifaço americano.
Acorda, Brasil!
Nós já somos colônia deles ja faz tempo. Primeiro foram os países africanos, agora a bola da vez é a América Latrina
Graças à apátridas “estatutariamente” condicionados e para tanto arregimentados e alçados pela servil “Mãe da Impunidade”, vide modus operandi, em: http://www.espada.eti.br/n.1015.asp