Glauber Braga entrou na “mira” ao atacar Arthur Lira e o orçamento secreto

Glauber Braga cumprimenta o ator Marco Nanini no Conselho de Ética da Câmara

Glauber Braga ganhou o apoio do ator Marco Nanini

Bernardo Mello Franco

Em cartaz em Brasília com o monólogo “Traidor”, Marco Nanini passou a quarta-feira no Congresso. Foi assistir à sessão do Conselho de Ética que discutiria a cassação do deputado Glauber Braga. “Como estou na cidade, me senti no dever de ir”, explica o ator, que enfrentou seis horas de falatório e gritaria numa sala cheia e abafada.

Glauber é acusado de quebrar o decoro ao agredir um militante do MBL que xingou sua mãe de “safada”. Não foi seu único entrevero com o provocador, que costuma se infiltrar em atos da esquerda para causar tumulto e viralizar nas redes sociais. Em 2024, ele usou a tática para se candidatar a vereador pelo Novo. Coincidentemente, o partido é o responsável pela representação contra o deputado do PSOL.

PENA EXAGERADA – A violência não pode ser tolerada na política, e Glauber merece algum tipo de punição pelo descontrole. Mas a cassação do mandato parece uma pena exagerada, a julgar pelas circunstâncias do caso e pelo histórico recente da Câmara.

No ano passado, a Polícia Federal prendeu o deputado Chiquinho Brazão, acusado de encomendar o assassinato da vereadora Marielle Franco. Trancado num presídio de segurança máxima, ele continuava a receber salário e verba de gabinete. Agora, passou a prisão domiciliar.

Em outro episódio rumoroso, o deputado Delegado Da Cunha virou réu por violência doméstica após espancar e ameaçar matar a ex-mulher. O Conselho de Ética encerrou o caso com uma mera censura verbal.

RELATOR SUSPEITO – Ao recomendar a cassação de Glauber, o relator Paulo Magalhães disse que ele maculou “a honra e a dignidade do Parlamento”. O deputado é o mesmo que, em 2001, bateu no autor de um livro com denúncias contra seu tio Antonio Carlos Magalhães.

O caso foi noticiado pelo GLOBO com uma foto de Magalhães, o sobrinho, sendo contido por aliados. “Socos e pontapés na Câmara — Deputado agride jornalista para defender ACM”, registrou o jornal.

Até os tapetes do Congresso sabem que a confusão com o militante do MBL é um pretexto para cassar Glauber. Ele entrou na mira ao se lançar em cruzada contra Arthur Lira e o orçamento secreto.

DISSE LIRA – Sexta-feira, o ex-presidente da Câmara, que acaba de comprar uma mansão de R$ 10 milhões, disse não ter nenhuma ligação com o processo.

Eleitor do PSOL, o ator Marco Nanini deixou o Conselho de Ética com a impressão de que o debate foi puro teatro.

“Aquilo é um caos. Todos falam e ninguém ouve!”, espantou-se.

9 thoughts on “Glauber Braga entrou na “mira” ao atacar Arthur Lira e o orçamento secreto

  1. Cada pilantra puxando a sardinha pro seu lado.

    Com o assassinato da Lava Jato, fica muito difícil definirmos o que seria justiça por nossas bandas. Não se faz uma operação deste porte sem seriíssimas consequências. Irresponsabilidade elevada à enéssima putênica, digo, potência.

    Como diz o vulgo “balançou o coreto” geral.

    Perderá o establishment a oportunidade de zerar a bagaça com a anistia e limpar (embora pareça impossível) a pocilga em que transformou nosso país?

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    Desconfiemos destes radicais do palavrório (embora com um léxico de duas palavras, fascismo e golpe), tais como os militantes do extemporâneo, neoludista e, logo, reacionário PSOL.

    A realidade é muito pequena pra caber sua pureza e arrogância.

  2. Cara eu não faço mais nenhum comentário aqui. Não faço. Primeiro sei que sou censurado. Mas vou abrir uma exceção. Vocês são tudo um bando de vagabundos. Vocês são escórias vocês tudo o que não presta. Tem aqui um tal de Pedro do Couto, esse cara pelo que vejo já deve ter mais de oitenta anos. Mas é um imbecil completo imbecil. Um verme. Mentiroso seus artigos nas primeiras letras você já percebe que é mentira. Aí tem o admirador do grupo outro mentiroso, vagabundo. Sensor. Isso ele adora. Ser sensor. Ah país vagabundo.

  3. Perseguição política é o que não para de acontecer no Brasil desde a posse do Lula contra seus adversários políticos. Perseguição política é o que aconteceu com Deltan Dallagnol, por exemplo, campeão de votos como deputado federal pelo Paraná. Devido ao ódio do Lula pela Lava jato, Dallagnol procurador da Lava Jato que desnudou a gigantesca corrupção de Lula e do PT com o dinheiro público, foi cassado sem piedade quem sabe por alguma coisa que poderia talvez fazer no futuro. Absurdo total. Entre outros absurdos trazidos por Lula, condenado em três instâncias judiciais e libertado, sem ser inocentado, por um STF ideológico e imperial que deseja o todo custo manter seus absurdos privilégios neste pobre país.

    Este deputado do PSOL, de extrema esquerda, botou pra fora da “Casa do Povo” (Congresso Nacional) a empurrões e pontapés um cidadão que não revidou,e que não concordou com os absurdos propostos pelo extremista. O PSOL consegue ficar mais à esquerda que o PT, partido da boquinha e da corrupção. Não sou bolsonarista. Acredito que o Brasil só terá chances de um dia progredir e sair desta polarização absurda quando Lula voltar para a prisão e Bolsonaro permanecer com os seus direitos políticos cassados. Cassação já para este extremista sem noção do PSOL.

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