Da janela da casa, Tom via o Corcovado e podia até sonhar com a felicidade…

Tom Jobim em sua casa | Argosfoto

Tem em sua casa, com o Corcovado ao fundo

Paulo Peres
Poemas & Canções

Os parceiros Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes expressam na letra de “Corcovado”, título de uma de suas mais famosas canções, um retrato do Rio de Janeiro visto da janela onde morava Tom, em Ipanema, na Rua Nascimento Silva, 107, de onde se podia avistar o Corcovado e se podia sonhar em encontrar um grande amor e, consequentemente, fazê-lo conhecer o que é a felicidade, depois de sonhos, tristezas e descrenças deste mundo.

A música “Corcovado”, estilo bossa-nova, foi gravada por Nara Leão, em 1985, pela PolyGram.

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CORCOVADO
Tom e Vinicius

Um cantinho, um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado,
O Redentor, que lindo!

Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama

E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor

6 thoughts on “Da janela da casa, Tom via o Corcovado e podia até sonhar com a felicidade…

  1. Ah, Florisbela

    Ela sofria mas não demonstrava
    Diferia sem dizer que discordava
    Sorria mesmo se no íntimo chorava
    Nunca pedia mas sempre se dava

    Ela era frágil e formosa como uma rosa
    E da vida não lamentava seus espinhos
    Abria-se ao mundo com todo o cuidado
    Tal qual os pássaros fazem seus ninhos

    Era acolhedora, era singela, era pura
    E ainda, mais que tudo, era tão bela!
    Um dia sumiu dos meus sonhos
    E nunca mais vi minha Florisbela…

    Sapo de Toga

  2. Tem gente que acha que isto é cultura popular, expressão do “povo” (não sabem o que é a produção cultural fordista):

    (Mas esse é o DJ CZ, tá lançando uma nova moda, moda, moda)
    (O-O-O TS é Mandelão)

    Tô com uma ideia bem legal de nóis fazer
    Que tal tu brotar lá na minha base de manhã?
    É que eu acordei com uma vontade de fazer
    Aquelas loucuras que tu sabe que sou fã
    Joga essa rabeta na reta do maloqueiro
    Que hoje tu vai tomar botada até enjoar
    Senta parecendo que é apenas brincadeira (treme)
    Pula, pula, pula na minha pica sem parar

    Tu quer dar, tu quer dar, achou quem vai te comer
    Passar vontade pra quê? Fica à vontade que eu boto
    Nova trade-off que ela gosta de fazer
    Dá surra no pau com rabetão de terremoto
    Dá surra no pau com rabetão de terremoto
    Dá surra no pau com rabetão de terremoto
    Treme, treme, treme, treme, treme, treme, treme de ladinho

    Surtação de xerecação, é tanta piranha que eu tô confuso
    Eu não sei se eu escolho uma pra comer
    Ou se eu vou tacando e machucando todo mundo
    Vou tacando e machucando todo mundo
    Vou-vou tacando e machucando todo mundo
    Eu não sei se eu escolho uma pra comer
    Ou se eu vou tacando e machucando todo mundo
    Vou tacando e machucando todo mundo
    Vou-vou tacando e machucando todo mundo
    Eu não sei se eu escolho uma pra comer
    Ou se eu vou tacando e machucando todo mundo

    Não me chama de amor, senão eu que apaixono
    Ah, ah, eu tô brincando, em todas eu tô botando
    Ah, ah, eu tô brincando, em todas eu tô botando
    Ah, ah, eu tô brincando
    (O-O-O TS é Mandelão) bota nelas
    Ah, ah, eu tô brincando, em todas eu tô botando
    Ah, ah, eu tô brincando, em todas eu tô botando

    Vou enterrar, vou enterrar, vou enterrar
    Vou enterrar, vou enterrar, vou enterrar
    Chama o coveiro
    Enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre
    Enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre
    Feijoada
    Enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre, enterre (O-O-O TS é Mandelão)
    (Mas esse é o DJ CZ, tá lançando uma nova moda, moda, moda)

    • Cartola, igualmente cria:

      Acontece

      Esquece nosso amor, vê se esquece
      Porque tudo no mundo acontece
      E acontece que já não sei mais amar
      Vai chorar, vai sofrer
      E você não merece
      Mas isso acontece

      Acontece que meu coração ficou frio
      E o nosso ninho de amor está vazio
      Se eu ainda pudesse fingir que te amo
      Ah, se eu pudesse
      Mas não quero, não devo fazê-lo
      Isso não acontece

      Esquece nosso amor, vê se esquece
      Porque tudo no mundo acontece
      E acontece que já não sei mais amar
      Vai chorar, vai sofrer
      E você não merece
      Mas isso acontece

      Acontece que meu coração ficou frio
      E o nosso ninho de amor está vazio
      Se eu ainda pudesse fingir que te amo
      Ah, se eu pudesse
      Mas não quero, não devo fazê-lo
      Isso não acontece

    • O processo de dominação passa pela cultural, impedir que haja acesso à universal.

      Lembram de como a música e as artes em geral foram tão fundamentais na luta contra as ditaduras latino-americanas?

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